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Porto Velho aumenta em 10% a produção de soja – Por Sílvio Persivo

Faz teu dever de casa sem barulho. “Se perder um amor…não se perca! Se o achar…segure-o! Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais…é nada” (Fernando Pessoa). 

PORTO VELHO AUMENTA EM 10% A PRODUÇÃO DE SOJA 

Porto Velho, no ranking estadual, ocupa  o 10º lugar na produção de soja do estado. Em 2018, sua produção foi de 30 mil toneladas, com 9.650 hectares de área plantada/colhida. Em 2019, a área plantada foi bem maior,  10.650 hectares, e a produção chegou a 34 mil toneladas, um aumento de 10%. A expectativa, para 2020, é que de um crescimento de 10% na área e na produção. A colheita da soja da safra 2019/2020, de cerca de 10 mil hectares plantados, foi iniciada, na última semana (21), durante o Dia de Campo de Soja, na Fazenda Serra Verde, em Porto Velho. Com início em janeiro, a colheita deve seguir até o fim de maio. Para o coordenador de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Avenilson Trindade, Porto Velho tende a ter uma maior participação agrícola. “O município tem ampliado as lavouras, principalmente no plantio de soja, milho e arroz. O resultado deste investimento contribui significativamente para a economia, não só da capital, mas de todo o estado de Rondônia”, afirmou. A soja é o principal produto de exportação do município e é um dos fatores principais para o fortalecimento da economia da região. Os números de exportações registradas pelo Ministério da Economia (ME) mostra que Porto Velho exportou 270 mil toneladas de soja em 2019, no valor de US$ 94,3 milhões, 31,38% da quantidade exportada em Rondônia. Mas, quem lidera o ranking municipal de exportação de soja é o município de Vilhena, com 295 mil toneladas exportadas em 2019.

QUE SÃO PEDRO NOS AJUDE

Como sempre acontece, em Porto Velho, mas, não apenas na nossa capital, qualquer grande chuva vira um problema, inclusive de trânsito. Mesmo com os trabalhos de desentupimento de bueiros feito pela Prefeitura existem problemas crônicos de escoamento de água das chuvas. As avenidas Jorge Teixeira, Calama, Imigrantes e Pinheiro Machado são os exemplos mais conhecidos. Não adianta apenas fazer o feijão com arroz. É preciso que se estude e se dê soluções aos problemas existentes. É verdade que este é um dos muitos problemas que o prefeito tem que enfrentar, porém, quando chove, apesar de ser uma herança, as reclamações sempre acabam caindo nas costas dele. E a preocupação maior é se der uma chuva assim no carnaval. Por enquanto, a melhor solução é rezar. E pedir para São Pedro maneirar a mão. Que chova, mas, de leve. 

PRODUÇÃO DE ELETROS DEVE CRESCER, NO MÍNIMO, 5% EM 2020

A Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) divulgou uma previsão de crescimento de 5% a 10% na produção do segmento em 2020. É uma previsão similar à feita no ano passado, porém,  em 2019, a alta foi de apenas 5%, ou seja, no rodapé das previsões. No Amazonas, segundo os Indicadores de Desempenho do Polo Industrial Manaus, ainda de setembro, no acumulado, o polo eletroeletrônico faturou US$ 5.09 bilhões, 6,08% a menos do que o no ano anterior (US$ 5.42 bilhões). Em reais, o desempenho apontou para um crescimento de 2,87% – de US$ 19,31 bilhões (2018) para US$ 19,87 bilhões (2019). Para o presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento Junior, os números de 2019 apontam para uma provável retomada do consumo, ainda que abaixo das expectativas da entidade, que reúne as 33 maiores empresas do setor e mais de 500 linhas de produção – a maioria instalada no PIM-Polo Industrial de Manaus. Para o dirigente, os números de produção e vendas revelaram “uma recuperação mais lenta do que seria a ideal”. Ele considera, contudo, que 2020 começa com um cenário econômico mais positivo, que pode propiciar voos mais altos para os fabricantes.

CONFIANÇA DOS EMPRESÁRIOS DA INDÚSTRIA CRESCE EM JANEIRO 

Divulgado o  Índice de Confiança da Indústria, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que aponta uma alta de 1,5% de dezembro de 2019 para janeiro deste ano. O indicador alcançou 100,9 pontos, o maior valor desde março de 2018 (101,4 pontos). Em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV a confiança dos empresários aumentou  puxada pelas expectativas dos empresários da indústria, que cresceram 2,8 pontos. O que mais contribuiu para essa alta da expectativa foi a avaliação sobre a evolução do ambiente de negócios nos próximos seis meses. Segundo a pesquisadora da FGV Renata de Mello Franco, o ânimo dos empresários tende a melhorar no 1º semestre, mas, a sustentação da confiança depende da evolução da demanda interna.

MERCADO DE MÁQUINAS DE CONSTRUÇÃO PROJETA AUMENTO PARA 2020

Depois das maior crise experimentada pelo setor, entre os anos de 2014 a 2017,  com uma queda de 30 mil máquinas na comercialização em comparação com 2013, o setor de Máquinas de Construção, que chegou ao fundo do poço em 2017, com a venda de somente 8 mil máquinas, agora, vem aumentando gradativamente suas vendas. Já em 2018, viu seu crescimento de mercado apontar um número de quase 100% de aumento nas vendas em relação ao ano anterior. Em 2019, com a economia apresentando maior estabilidade e novos investimentos, principalmente em pequenas obras de infraestrutura, o setor cravou mais 37% de elevação na comercialização desses equipamentos em comparação a 2018, encerrando o ano com o número de 18.500 unidades comercializadas no país. Para 2020, segundo Thomás Spana, Gerente de Vendas da Divisão de Construção da John Deere Brasil, a projeção é de um aumento que pode chegar até 20% nas vendas de máquinas de construção em relação aos números de 2019. Para Spana, o país vislumbra um cenário positivo, que surge para novos investimentos no Brasil, principalmente para os setores de infraestrutura, mineração e também na construção civil. Também o setor de máquinas de construção, segundo o executivo, deve crescer mais graças ao agronegócio, que em 2019 foi responsável por cerca de 28% nas vendas desses equipamentos do total de máquinas comercializadas e, hoje, está cada vez mais precisando dessas máquinas, para auxiliar os agricultores nas suas propriedades rurais.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

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