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População de Rondônia aumenta 1,1% em 2020 – Por Silvio Persivo

E, no entanto, é preciso tentar mesmo quando a vida não para de doer. “E a coisa mais divina deste mundo é viver cada segundo como nunca mais” (Vinicius de Moraes).

 

POPULAÇÃO DE RONDÔNIA AUMENTA 1,1% EM 2020

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua estimativa populacional dos municípios e estados brasileiros. O Brasil passou a ter 211,8 milhões de habitantes, com um crescimento de 0,8%. A população rondoniense aumentou 1,1%, um aumento anual de 19 mil habitantes, passando de 1,77 milhão para 1,79 milhão. Os maiores municípios de Rondônia são: Porto Velho (com 539.354 habitantes), Ji-Paraná (130.009), Ariquemes (109.523), Vilhena (102.211), Cacoal (85.893), Rolim de Moura (55.407), Jaru (51.620), Guajará-Mirim (46.556), Machadinho d’Oeste (40.867) e Buritis (40.356). Os menores municípios são: Pimenteiras do Oeste (2.148), Primavera de Rondônia (2.776), Castanheiras (2.987), Rio Crespo (3.804), Teixeirópolis (4.233), São Felipe d’Oeste (5.066), Cabixi (5.188), Parecis (6.198), Santa Luzia d’Oeste (6.216) e Cacaulândia (6.269).  Os municípios com os maiores crescimentos em habitantes são: Cujubim (3,8%), Nova Mamoré (2,6%), Candeias do Jamari (2,6%), Chupinguaia (2,6%), Costa Marques (2,5%), Vilhena (2,3%), Machadinho d’Oeste (2,1%), São Francisco do Guaporé (2%), Parecis (2%) e Alto Paraíso (2%). Porto Velho apresentou crescimento de 1,8%. Os municípios que tiveram as maiores quedas no número de habitantes são: Santa Luzia d’Oeste (4,3%), Governador Jorge Teixeira (4,1%), Primavera de Rondônia (2,8%), Vale do Paraíso (2,4%), Novo Horizonte do Oeste (2,4%), Cabixi (2,3%), Corumbiara (2,3%), Presidente Médici (2,1%), Colorado do Oeste (2,1%), Castanheiras (2,1%), Alvorada d’Oeste (2,1%) e São Felipe d’Oeste (2%). As estimativas municipais incorporam alterações de limites territoriais que tenham ocorrido entre os municípios após 2010.

 

A CEIFADORA DAS GENTES LEVOU CARLOS TOLEDO

Foi com uma tristeza imensa que recebi a notícia da morte do meu irmão, médico e amigo de 38 anos, Carlos Toledo. Carlinhos, como o chamava carinhosamente, um homem de temperamento calmo, um dos primeiros a acreditar no turismo em Rondônia, médico que privilegiava o uso de remédios naturais, pioneiro também em buscar aproveitar o palmito de açaí, um visionário sempre, foi um desses amigos inestimáveis, que, mesmo quando ficávamos distante, por muito tempo, a amizade jamais arrefecia. Não tive como não ficar muito abatido com sua ida, embora saiba que é o destino de todos nós. Afinal os sinos dobram por nós, mas, há alguns deles em que a batida do destino traz uma dor muito mais forte. É o terceiro grande amigo de Rondônia que se despede (antes foram Sued Pinheiro e Euro Tourinho). São lacunas que ficam, buracos no coração da gente que não tem como tapar.

 

O MEDO QUE NOS ENVOLVE

Até mais terrível do que a própria pandemia é o medo que ela despertou. Para se ter uma ideia uma pesquisa do PoderData revelou que 50% dos brasileiros veem como “muito arriscado” ir ao shopping,  outros 38% avaliam a atividade como “mais ou menos arriscada”, e só 7% não veem risco. Em parte isto acontece porque 42% dos brasileiros pegaram ou conhecem alguém que pegou o coronavírus e 27% dos brasileiros avaliam que podem morrer se contrair o vírus. Também é muito forte o receio de usar os transportes públicos, pois, 68% da população teme o seu uso. Porém, mais preocupante ainda é que 44% dos brasileiros consideram “muito arriscado” visitar amigos ou familiares durante a pandemia. Outros 44% dizem ser “mais ou menos arriscado”. No total, 88% veem algum risco. Os que acham que as visitas não são “nem um pouco arriscados” representam 10% da população. A região Norte, mesmo sendo a que, proporcionalmente, concentra mais casos no país: 2.815 a cada 100 mil habitantes, é onde as pessoas veem menor risco do contágio por coronavírus durante visitas a amigos e familiares: 19% acham a atividade “nem 1 pouco arriscada”. Na região, 58% acham que os encontros são “mais ou menos arriscados” e 20% consideram ser “muito arriscados”. Outros dados importantes coletados são o de que 46% saíram de casa para trabalhar nas últimas semanas,  61% tiveram emprego ou fonte de renda prejudicada e 54% deixaram de pagar alguma conta no último mês  por causa da pandemia. A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. Os dados foram coletados de 17 a 19 de agosto, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 481 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

 

PARA CADA TRABALHADOR COM CARTEIRA ASSINADA, NO BRASIL, EXISTEM QUASE DOIS RECEBENDO AUXILIO EMERGENCIAL

O retrato real da crise do novo coronavírus no Brasil é o de que, com as paralisações nas atividades econômicas, em 25 estados brasileiros, o  número dos que recebem auxílio emergencial é maior que o de trabalhadores com carteira assinada (sem considerar o setor público). São 65,4 milhões de pessoas recebendo o auxílio para 37,7 milhões de empregos. As pessoas recebendo o auxílio já correspondem a 68% dos 96,1 milhões da força de trabalho (soma de empregados com desocupados). Somente no Distrito Federal e em Santa Catarina. No Brasil para cada emprego formal há quase 2 recebendo auxilia emergencial (1,7), mas, em Rondônia para cada um empregado 2,51 recebem auxilio emergencial. Está longe do Maranhão, onde o auxílio alcança 5,5 para cada emprego (em todos os estados nordestinos há, no mínimo, o triplo dos com carteira assinada), porém, está, mais ou menos, no meio do espectro, de vez que, em Santa Catarina, que, proporcionalmente, recebe menos auxílio emergencial, a percentagem é de 0,78 para cada 1 emprego formal. Antes da crise só no Bolsa Família os auxílios superavam os empregos formais em 10 estados.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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