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Nem com os novos critérios Porto Velho saiu do isolamento – Por Sílvio Persivo

Quem é menestrel, de fato, sabe o que diz. “A vida tem que ser alegria” (Juca Chaves). 

NEM COM OS NOVOS CRITÉRIOS PORTO VELHO SAIU DO ISOLAMENTO

Com as mudanças de critérios do Plano de Ação “Todos por Rondônia”, que permitiu trabalhar com as taxas de lotação das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), foi possível o reenquadramento dos municípios que têm UTI’s e baixa taxa de lotação. Assim, o governo publicou o Decreto nº 25.195, de 06 de julho de 2020, que alterou novamente o  Decreto nº 25.049, de 14 de maio de 2020, para que os municípios que ainda estavam enquadrados na fase 1, e que têm uma taxa de lotação das UTIs municipais abaixo de 80%,  pudessem passar para fase 2. Portanto, com a modificação introduzida, 30 municípios passaram para a fase 2. Mas, infelizmente, Porto Velho continua de fora. Os empresários estão revoltados e, certamente, nada contentes com o prefeito Hildon Chaves. Ainda mais que, num momento infeliz, só faltou dizer que não precisa de empresário para nada. É o risco que corre quem vai debater em público. E logo ele, que, apesar de ter exercido função pública, é um empresário cercado de amigos empresários. 

INFORMAÇÕES SOBRE O COVID-19 NA UNIR 

A Fundação Universidade Federal de Rondônia-UNIR fez uma pesquisa, no período de 16 de junho a 03 de julho de 2020, para saber como estão seus servidores e alunos ativos em relação ao covid-19. Tendo confirmado que 66 servidores tiveram confirmação de infecção, o que representa 5,1% do seu quadro. Apenas foi registrado um óbito entre servidores, ou seja, 0,077%. Entre os alunos 215 tiveram casos confirmados, ou seja, 1,8% dos alunos foram infectados e occorreram 03 óbitos, o que representa uma letalidade entre os alunos de 0,025%. 

ARRECADAÇÃO DO AMAZONAS TERMINA SEMESTRE NO AZUL 

É uma  boa notícia que confirma o que está acontecendo na economia brasileira de uma forma geral. Segundo divulgou a Sefaz do Amazonas ((Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas) a  receita tributária estadual, apesar da crise, reagiu em junho, com o total de impostos, taxas e contribuições alcançando o valor de R$ 913,53 milhões,  23,1% maior do que em maio (R$ 741,96 milhões), e 7,7% acima do mesmo mês do ano passado (R$ 848,62 milhões). O Amazonas, portanto, acabou o semestre no azul, com R$ 5,47 bilhões (2020) contra R$ 5,24 bilhões em 2019, uma alta de 4,3%. Descontada a inflação do IPCA do período, as altas foram de 5,7% sobre junho de 2019 e de 1,3% no acumulado. O imposto que mais arrecada, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) subiu 22,9% entre o quinto (R$ 647,99 milhões) e o sexto mês de 2020 (R$ 796,56 milhões). No comparação com junho de 2019 (R$ 762,38 milhões), o incremento foi de 4,45% nominais e 2,5% reais. No semestre, o recolhimento passou de R$ 4,65 bilhões (2019) para R$ 4,86 bilhões (2020), conseguindo se sustentar no positivo,  de forma  bruta (+4,37%) e líquida (+1,36%).

ACESSO AO CRÉDITO PARA MICROS E PEQUENOS MELHORA, MAS, AINDA É DIFÍCIL 

Na reunião online da comissão do Congresso Nacional que fiscaliza as ações de combate à crise o representante do Ministério da Economia, Carlos Costa, afirmou que o Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) está tendo um resultado “excepcional” desde segunda-feira. Mas, a senadora Katia Abreu (PP-TO) discordou afirmando que “No Brasil há 7 milhões de micro e pequenas empresas, e nesta conta eu excluo os MEIs. O Pronampe só chegou até agora a 18 mil empresas, ou seja, 0,25% do segmento”. O presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuas (Conampe), Ercílio Santinone, alertou sobre as dificuldades de acesso, pois, cerca de 50% deste público não tem conta bancária em nome da entidade ou da empresa. “Eles trabalham com a sua conta bancária pessoal. E outros nem pessoalmente têm conta bancária porque, em função de qualquer contratempo, perderam o seu crédito, foram negativados e ficaram sem condições de operar qualquer atividade bancária.” Apesar das considerações contrárias, Carlos Costa garantiu que o Pronampe liberou mais de R$ 3 bilhões, 67% para microempresas e 33% para as pequenas. “O aumento no desembolso está sendo tão robusto, que nossa preocupação agora é que a linha de crédito de R$ 15,9 bilhões, que alavancam R$ 18 bilhões na ponta, deve acabar em breve.” Apesar deste otimismo, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) criticou as medidas. “O FGO-Fundo Garantidor de Operações garante R$ 15 bilhões no âmbito do Pronampe, mas o fato é que precisa ser muito mais do que isto”, disse. E completou: “Não adianta, os bancos não vão assumir qualquer risco nessas operações. Falemos francamente, se o fundo não chegar a uns R$ 200 bilhões, vai ter muita quebradeira.”

TELETRABALHO É EXERCIDO POR 13,3% DAS PESSOAS OCUPADAS

Segundo divulgou a Agência Brasil, em maio, o teletrabalho foi exercido por 13,3% das pessoas ocupadas no país, o equivalente a 8,7 milhões de trabalhadores, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, faz parte da nota técnica “Teletrabalho na pandemia: efetivo versus potencial”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). É um percentual menor do que o potencial de teletrabalho,  projetado anteriormente pelo Ipea e o IBGE, que estimaram que o trabalho exercido de forma remota por 22,7% das ocupações no Brasil, o equivalente a 20,8 milhões de pessoas.   Em maio, 84,4 milhões de pessoas estavam ocupadas. Destas, 19 milhões, 22,5%, afastadas das atividades, sendo que 15,7 milhões de pessoas responderam ser devido ao distanciamento social, o que corresponde a 82,9% dos afastamentos.  “Assim, 65,4 milhões de indivíduos exerciam suas atividades laborais em maio no país – 13,3% (8,7 milhões) das pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho estavam exercendo suas atividades de forma remota ao longo de maio de 2020”, diz a nota técnica. A  pesquisa apontou também por região a Sudeste, com 5,1 milhões de pessoas, ou seja, 17,2% do total de empregados como a de maior participação no trabalho remoto. Este montante representa 59% do total de ocupados remotos. Em contrapartida, na Região Norte, apenas 7,1% (326 mil) das pessoas ocupadas trabalhavam de maneira remota.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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