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Ao receber propina, secretária de Confúcio cheirava, beijava o dinheiro e caia na risada, diz ex-assessora à PF

Homem que gozava ao mesmo tempo da intimidade de Confúcio e de Mirian Spreafico disse que chegou a colocar dinheiro de propina na gaveta de calcinhas da Secretária de Justiça de Rondônia .

Porto Velho, Rondônia – Conduzida à força na quinta –feira , 20, para prestar esclarecimentos na Polícia Federal sobre sua participação numa organização criminosa que desviou R$ 57 milhões dos cofres públicos rondonienses, a ex-secretária estadual de Justiça, Mirian Spreafico, ao receber propina dos fornecedores de sua então secretaria, cheirava, beijava o dinheiro e sorria muito.

As informações foram dadas à Polícia Federal por uma ex-auxilar de Mirian na Sejus, a então servidora comissionada Andressa Samara Masiero Zamberlan, que morava no mesmo condomínio de Mirian.

Samara contou aos federais que a Secretária de Justiça, hoje exercendo um cargo comissionado no Governo Confúcio (CDS 20), recebia propina  em torno de R$ 7 mil por mês do empresário Julio Bonache, da Fino Sabor, para apressar pagamentos e fazer aditivos contratuais.

De acordo com Samara, um dia o empresário Julio Bonache perguntou se ela estava satisfeita com o trabalho e com o dinheiro (cerca de R$ 20 mil mensais) que era repassado para pagar propina a ela, a Mirian e a outros servidores que “desenrolavam os processos” na Sejus.

“Fiquei surpressa e disse que nunca recebi nada. Perguntei à Mirian sobre isso e ela me disse que também não recebia. O Rômulo da Silva Lopes, então assessor do governador Confúcio Moura, afirmou que a Mirian recebia sim e ainda me questionou: como é que tu pensa que ela, a Mirian, pagou todos os móveis da casa à vista ?”.

Posteriormente, ainda segundo Samara, Mirian confessou a ela que recebia  R$ 7 mil de Bonache e R$ 5 mil da empresa Maq-service.

Rômulo da Silva Lopes é o assessor que foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Termópilas quando dormia na casa do governador Confúcio Moura, de quem era íntimo.

Ele disse à Samara que costumava colocar o dinheiro das propinas pagas à secretária Mirian Spreafico, entre outros lugares, na gaveta de calcinhas dela, na bolsa e até no saquinho de lixo que a secretária carregava no carro.

 

Fonte: Tudo Ronodônia

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