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Parlamentares avaliam interrupção de trabalhos no Legislativo por coronavírus

Reformas atrasariam e MPs poderiam caducar

Tecla pause A interrupção das atividades legislativas, já nos próximos dias, passou a ser hipótese provável na opinião de senadores. A expectativa é de que reformas econômicas, aposta do governo para o país, devem atrasar mais. Consultores da Casa dizem que não há previsão na Constituição para mudar prazo de vencimento de medidas provisórias, por exemplo. Sem votação, a MP do contribuinte legal, que poderia render R$ 6 bilhões em receitas ao governo, pode expirar no dia 25.

Tic-tac Ações mais urgentes, como a liberação de verbas para a Saúde, sairão por medida provisória, de vigência imediata.

Deu ruim O clima pesou na reunião realizada na noite de quarta (11), na Câmara, quando os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Jorginho Mello (PL-SC), que viajaram com o presidente aos EUA, informaram aos colegas que um dos membros da comitiva estava sob suspeita de coronavírus. Àquele momento, o contágio do chefe da Secom, Fábio Wajngarten, não havia sido confirmado.

Deu ruim 2 Parlamentares se queixaram da presença dos colegas, temendo a contaminação. Um frasco de álcool gel circulou entre os presentes, trazido pelo ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde). Ato contínuo, a líder do PSL na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP), deixou a sala.

Fake news Para tranquilizar a audiência, que incluía os ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que o exame de Wajngarten dera negativo.

Corrida A confirmação do contágio de Wajngarten, no dia seguinte, provocou apreensão entre os participantes. “Eu abracei, apertei a mão e falei com todo mundo ali”, disse Trad. O líder do governo, Eduardo Gomes (MDB-TO), fará o teste nesta sexta (13).

Penetra O nome de Wajngarten não estava na lista do evento em que Bolsonaro se encontrou com Donald Trump. O assessor acabou indo de última hora, convidado por um empresário amigo do presidente.

 

TIROTEIO

Não existe ilha da fantasia no mundo globalizado. Os problemas precisam ser tratados com pragmatismo

Do deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), sobre o presidente Bolsonaro ter chamado a crise do coronavírus de ‘fantasia’ na terça (10).

 

 

FONTE: FOLHA.COM

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