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Ministério Público denuncia Paulo Cupertino e amigos por morte de Rafael Miguel

Dois amigos de Paulo Cupertino relataram aos investigadores de polícia, em 3 de junho deste ano, como o ajudaram a fugir após o crime

O Ministério Público de São Paulo denunciou Paulo Cupertino Matias e dois amigos por envolvimento na morte do ator Rafael Miguel e dos pais do jovem em São Paulo há mais de um ano. Ele está foragido desde o dia 9 de junho do ano passado, data do crime. Segundo a investigação, o suspeito teria passado por mais de 300 endereços em 10 estados e dois países da América do Sul.

O delegado Bruno Tessari, que investiga o caso, pediu a prisão preventiva de Cupertino no dia 3 de junho deste ano, após interrogar dois amigos do suspeito, que contaram como ajudaram o homem a fugir de São Paulo logo depois do crime.

O pedido do delegado foi encaminhado ao MP-SP e à Justiça de São Paulo. Nesta terça-feira (16), a promotora de Justiça Soraia Bicudo ofereceu denúncia contra Cupertino e os dois homens que tiveram contato com ele, pelos homicídios do ator Rafael Miguel e de seus pais.

O crime ocorreu no domingo, dia 9 de junho de 2019. Cupertino atirou e matou o ator Rafael Henrique Miguel, de 22 anos, e os pais dele, João Aloizio Miguel, de 52 anos, e Mirian Selma Silva Miguel, de 50 anos. Ele fugiu em seguida. Segundo a Polícia Civil, ele teria cometido o crime por não aceitar o namoro do ator com sua filha, Isabela Tibcheran.

De São Paulo ao Mato Grosso

A partir de dois amigos, a investigação conseguiu traçar o caminho de Paulo Cupertino até três dias após o crime. No mesmo dia em que atirou no ator, o homem teria ido até Sorocaba, interior de São Paulo, para se encontrar com um dos amigos, Wanderley, na rodoviária do município.

De lá, a dupla teria ido à cidade de Águas de São Pedro, onde Cupertino procurou por uma amiga sua, que é líder espiritual.

Em entrevista à Record TV, a mulher negou ter recebido Paulo Cupertino. “Nem pensar que eu recebi o Paulo aqui”, afirmou. “Tanto que no dia que soube fiquei mesmo chocada, porque a gente se conhecia lá em são Paulo. E meu irmão veio aqui e tudo, eu falei não vou receber, e ele nem apareceu aqui.”

Logo depois, Wanderley contou que Cupertino e ele saíram de Águas de São Pedro e passaram por outro município, do qual ele não se lembra o nome. O plano era pedir ajuda para um outro amigo, que também negou. Cupertino precisou dormir neste dia num hotel.

Três dias depois, Wanderley relata que se encontrou com Cupertino na rodoviária de Campinas. Lá, o amigo comprou uma passagem de ônibus utilizando o próprio nome para a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso, perto da divisa com o Paraguai.

Desaparecimento

Desde então, os investigadores não o localizaram mais. Não se sabe se ele está fora do Brasil ou em outro estado. A polícia solicitou que o nome de Cupertino seja incluído na lista de foragidos da Polícia Internacional, a Interpol.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou, em nota, que o caso continua em investigação pelo 98º DP, que realiza buscas pelo autor do crime. “Todas as denúncias feitas foram apuradas, inclusive com diligências a diferentes endereços no estado. O caso está sob segredo de Justiça”, informou.

 

FONTE: R7, com informações da Record TV

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