Em Linhas Gerais

Apoiadores da 1ª hora rompem com governo. E Hildon só falará em reeleição em Julho – Por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“Nada é mais triste do que a morte de uma ilusão”. ARTHUR KOESTLER, escritor, filósofo e crítico literário nascido em 5 de setembro de 1905, em Budapest, e morto em 3 de março de 1983, em Londres.

EDITORIALZIM

Isso não é uma crítica. É apenas uma constatação: o governo do coronel Marcos Rocha é completamente despreparado para exercer a chefia do estado ou dar relevância ao seu papel de mandatário rondoniense. Marcos Rocha nunca desempenhou papel de destaque na gestão pública. Teve sim cargos muito bem remunerados, onde sua ação era reduzida ao simples papel de cumpridor de ordens, de batedor de continência. Essa afirmativa ganha ainda mais peso diante das suas iniciativas em relação ao combate da Covid19. Elas revelam um personagem sem firmeza, mal assessorado e sem a transparência necessária dessas ações, sobretudo aquelas em que milhões de reais são destinados a negócios sem transparência total, como a compra de hospitais e equipamentos.

É realmente intrigante os motivos pelo qual se baseia o governo estadual com seus decretos restritivos à atividade da economia, determinando um lockdown caipira contra a capital rondoniense e mais um outro município ligado a Porto Velho (Candeias do Jamari), ameaçando de prisão pessoas que saírem às ruas sem portar um documento (uma espécie de salvo conduto) declarando o motivo de sua presença nas ruas para trabalhar ou simplesmente ir a estabelecimentos que ainda se mantém de portas abertas, como supermercados, drogaria e uns pouco mais.

E o governo toma essa decisão de impedir o direito constitucional de ir e vir dos cidadãos que pagam impostos sem se lastrear em nenhuma decisão científica válida. Tudo, pelo visto, levado às últimas consequências pelo achismo dos membros de seu Olimpo. Cercado de áulicos, o governador eleito na esteira do bolsonarismo nem consegue enxergar o tamanho da insatisfação (crescente) da população com sua desastrada gestão. Ele tem, graças à sua maneira claudicante e infeliz de exercer o mandato, afastado de seu convívio até apoiadores da primeira hora, como o empresário Jaime Bagattoli, de Vilhena, que conseguiu 212.077 votos, contribuiu decisivamente no financiamento da campanha do coronel Marcos Rocha. Ora, se Rocha decidiu romper com esse tipo de companheiro após ouvir o canto da sereia de algum puxa-saco, imagine quem seria capaz de ficar de seu lado, confiando na sua (inexistente) liderança…

Diante de tudo o que vivemos nesse período em que Rondônia lamentavelmente ganhou esse governo inoperante, claudicante, incapaz de resolver qualquer problema do estado que se arrasta por mais de década, não resta aos moradores desse estado que já foi a grande fronteira para o desenvolvimento do país simplesmente esperar que sua duração passe o mais rapidamente possível. Com suas decisões nessa pandemia não há outra afirmação possível além daquela que coloca na sua responsabilidade a quebra inimaginável dos dias vindouros.

O pior de tudo isso é que esse governo tipo lambã acaba buscando aprovar junto ao Legislativo propostas altamente danosas para a população como um todo, especialmente nesse momento em que o estado se depara com um horizonte tisnado pelos inevitáveis efeitos da pandemia. É exatamente agora que o governo do coronel Marcos Rocha insiste em manter (ou dar) privilégios fiscais a enormes empresas aqui instaladas, como é o caso da Energisa, escondendo da população e até de deputados como esse privilégio fiscal vai onerar todo o povo, de forma totalmente injusta. Espera-se mesmo que esse propósito do governador e de seu séquito não prospere. Se tal gesto inexplicável se consumar, alguém (até o próprio povo) terá de pagar mais impostos ou abrir mão de serviços públicos fundamentais.

Não há muito dificuldade da parte dos deputados estaduais compreender porque é fundamental negar ao governante do momento esse objetivo totalmente irresponsável. Ele hipoteticamente até poderia ser pensado se houvesse garantias de que a sociedade rondoniense fosse receber um beneficio social pelo menos equivalente à renúncia da receita fiscal que o governante pertence conceder.

Numa questão dessa monta não se pode esconder debaixo do sigilo fiscal de qualquer ordem. Não há justificativas para se conceder benefícios fiscais que chegam à estratosfera dos bilhões, especialmente à corporações mesquinhas que não se afastam um milímetro de seu interesse em esfolar o povo com a cobrança exorbitante na prestação de seus serviços ao povo. Até agora não se sabe, nem o povo ou seus representantes no parlamento qual poderia ser o custo-benefício dessa “bondade” que o governante de hoje está tentando tudo para efetivá-la…

Espera-se que os deputados deixem de lado a tendência antiga de agir apenas como obedientes servidores de quem ocupa a cadeira do palácio do executivo. Se a lucidez chegar a tempo as desculpas esfarrapadas do governante não vingará. As mentes mais lúcidas do parlamento não irão ser sócias da hecatombe econômica e política pré-anunciada para um estado ainda muito longe de se consolidar como ente econômico capaz de andar com suas próprias pernas. Vamos todos continuar a vigilância cidadã para evitarmos uma queda abissal de nosso estado. E assim, deputados interessados em salvar um legado político terão cuidado em não se associar a um governo inconsequente e incompetente. A ignorância continua comprometendo o futuro rondoniense.

ATÉ JULHO

Embora algumas fontes cheguem a afirmar que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, é “candidatíssimo” à reeleição, ele próprio recomenda a todos esperar um pouco mais por essa definição. Segundo próprio Chaves o assunto “só terá definição” no começa de Julho. No radar do prefeito portovelhense a preocupação maior “agora” é trabalhar pelo bem comum dos moradores do município da capital. E isso é o que vem fazendo para terminar com gargalos que ao longo de décadas não mereceram atenção dos antigos gestores. O prefeito espera também definições políticas do Brasil sobre a questão de “quando” serão realizadas as eleições desse ano.

GRUPO FORTE

Embora não esteja pronto a anunciar uma decisão de concorrer ou não ao pleito, o prefeito não esconde que tem dialogado muito com seu grupo político sobre a formação ampliada desse grupo e seu fortalecimento. Pelas expressões do prefeito Hildon Chaves é uma preocupação em analisar as posições dos membros de sua família, muitos deles interessados em vê-lo longe da disputa.

Políticos colocados numa órbita próxima do prefeito da capital garantem que ele está “eleitoralmente” firme já tendo um grupo com mais de  30 pré-candidatos a vereador interessados a dar continuidade ao trabalho de fazer de Porto Velho uma cidade condizente com seu status de capital, melhorando como ninguém a cidade para garantir qualidade de vida ao seu povo.

DETERMINAÇÃO

Mesmo ainda indeciso sobre participar ou não do próximo pleito Hildon Chaves continua agindo como um administrador de coragem e determinação em tocar obras importantes, mesmo nesse período de pandemia. Destaque-se seu esforço especialmente no segmento da urbanização e mobilidade urbana. Regiões e bairros esquecidos por décadas tem recebido gama de melhoramentos, principalmente pavimentação asfáltica. Áreas de lazer voltadas para prática de esportes também tem sido inauguradas pelo prefeito nesse período.

Essa determinação do prefeito coloca na iminência de solução antigas propostas (algumas tentadas por antecessores que fracassaram) como a recuperação e remodelagem a Praça da Estação da Madeira Mamoré (no centro) que deverá ser inaugurada nos próximos 90 dias.

INVESTIMENTOS

O prefeito explicou em sua conversa com a coluna reconhecer como “muito grave” o aumento das dificuldades econômicas em razão da pandemia. Para ele a queda do PIB é uma evidência de como vai demorar “a recuperação” das perdas econômicas do período, com reflexos graves na questão do “emprego” em todo o país. Hildon imagina que em Porto Velho os reflexos imediatos “serão menores” do que em outras cidades do país pelo “simples fato de que as finanças pública do município” está atualmente num quadro de equilíbrio fiscal, “graças ao trabalho” de sua gestão fechando “ralos por onde o dinheiro” dos impostos eram desviados e acabando com “a prática da corrupção e dos desvios”.

Nesse cenário o prefeito se anima a falar de investimentos. Ele acredita que a cidade está pronta para receber investimentos totalizando mais de um bilhão de reais, já em negociação adiantada, especialmente na área de portos e também de saneamento básico. Isso concretizado abrirá oportunidade de milhares de empregos, especialmente no segmento da construção civil. Em termos de saneamento básico a licitação sai, como espera, possivelmente até o mês de novembro. Com isso a capital vai finalmente entrar na privilegiada relação das cidades com 100 por cento de saneamento para sua população.

Na parte portuária, pelo menos dois gigantes da economia mundial, como a Cargill, estão determinadas e investir pesadamente na ampliação e modernização da infraestrutura portuária rondoniense. Isso também abrirá milhares de oportunidades de trabalho no estado.

É DE GRAÇA

O Brasil é o único país do mundo a oferecer vacinação gratuita mas, apesar disso e em função da pandemia do novo coronavírus, está ocorrendo no País baixa procura por vacinas. O alerta foi dado pela pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Isabella informou que existem 36 mil salas de vacinação no Brasil e que as coberturas antes da Covid-19, para poliomielite, por exemplo, estavam em torno de 80 % quando o ideal é 95%. Citou também que 19 Estados brasileiros já estão com circulação de sarampo. Em relação à vacinação contra a gripe, para as crianças e pessoas com doenças crônicas, as coberturas não foram as desejadas.

CRÔNICA

Sou do tempo em que escola ensinava de verdade. E foi assim, na minha tenra idade, lá no distante Grupo Escolar, que dona “Kita”, a minha primeira professora no existente distrito de “Vermelha” me ensinou as vogais e consoantes, as suas combinações para escrever palavras e os demais rudimentos da linda “última flor do Lácio”. E a gente aprendia não só escrevendo como, também, lendo. Líamos até poesias de grandes mestres, como Olavo Bilac. E foi assim, por aprender bem o português, que vim parar numa redação de jornal, primeiramente como revisor (e o começo foi mesmo penoso. Só me davam para revisar a sessão de pequenos anúncios. Demorou para chegar aos textos dos demais jornalistas e articulistas do Diário de Limeira, hoje extinto. Estou fazendo esse preambulo para justificar o principal motivo do meu completo afastamento da mídia do establishment de hoje, especialmente da mídia televisiva. Sim, parei com rádio e TV não só pelo seu comprometimento panfletário com a virulência das discursos da esquerda. Foi principalmente a contaminação da língua pátria que me afastou dessa mídia mambembe agredindo constantemente o português pelo desconhecimento de sua importância cultural para nós todos.

Aproximando-me dos 70 anos de vida chego em certos dias a quase desistir de escrever depois de mais 50 anos de jornalismo (maior parte em veículos impressos) e recolher-me à minha insignificância, deixando de lado essa mania (ou vício) de imaginar que ainda há um número significativo de pessoas interessadas em ler essas mal traçadas publicadas agora nas quintas feiras. Então aqui estou eu esgrimindo as teclas desse computador nesse torvelinho tristonho daquilo que hoje está no redemoinho da imprensa cada vez mais emasculada e sem coragem de cumprir com seu verdadeiro papel social.

A cobertura midiática da pandemia tem evidenciado uma desagradável realidade: não só a sociedade está ameaçada pelo Covid-19, mas também nosso idioma enfrenta a contaminação do desprezo às regras gramaticais que regem o falar e escrever corretamente. Com isso, diariamente, assistimos aos noticiários com construções equivocadas e malabarismos linguísticos que passam longe das primeiras lições dos bancos escolares, num claro desrespeito até mesmo aos princípios elementares da comunicação de massa, em que a clareza da mensagem deve prevalecer.

Como é ensinado nas escolas, o Português é nosso rico patrimônio imaterial, merecedor de todo respeito, principalmente quando a informação transita pelos veículos de grande alcance social; porém, no mundo da notícia, é notório que a elegância da língua é atropelada pela pressa, pois o fato não respeita normas. Logo, os noticiários do fim de tarde, nas tevês abertas, são os que mais agridem a “última flor do Lácio”, com visíveis erros de concordância e regência. Além do emprego de formas verbais inexistentes, como: “seje” e “esteje”. Isso fica nítido nas matérias ao vivo, quando o repórter é obrigado a improvisar.

Nesse contexto, a ausência do chamado “plural metafônico” preocupa os educadores, pois muitos ignoram esse fenômeno gramatical marcado pela alternância do timbre de voz, por conta da vogal tônica presente nas palavras. Ou seja, é preciso mudar de entonação, quando determinado vocábulo passa para o plural. Esse assunto, presente no ensino médio, está ligado à Ortofonia, um capítulo da Fonética que trata da pronúncia correta das palavras. Conteúdo que deveria ser constantemente observado pelos profissionais de rádio e TV.

Como exemplo, temos a palavra ‘p/ô/rto’ que, ao ser pluralizada, deve ser pronunciada com a vogal tônica aberta, “p/ó/rtos”. O mesmo acontece com tij/ôlo — tij/ó/los, ou ainda: amist/ô/so — amist/ó/sos, coraj/ô/so — coraj/ó/sos, teim/ô/so — teim/ó/sos, /ô/lho — /ó/lhos. Ou, também, “soc/ô/rro” que sofre mutação para “soc/ó/rros”, principalmente na clássica construção do meio hospitalar “primeiros-socorros”. Contudo, o leitor deve entender que essa mudança de timbre só ocorre quando houver a passagem do singular para o plural. Outro detalhe: tais vocábulos paroxítonos, ao serem escritos, não são acentuados em hipótese alguma, sob pena de contrariar as regras de acentuação. Ou seja, não recebem acento circunflexo (^) nem agudo (°), como foi registrado na exemplificação acima, pois o processo de abertura da vogal só acontece no ato da fala. Nada muda na escrita.

Embora a lista de tais termos que sofrem essa mutação sonora seja extensa, nem todas as palavras da nossa língua apresentam essa mesma característica. O vocábulo “r/ô/sto” jamais será pronunciado “r/ó/stos’, em caso de passagem para o plural. Todavia, há um termo ligado às tragédias de grandes proporções que sempre solicita, não só a presença de ênfase na metafonia (ao ser pronunciada), mas também requer o registro só na forma plural; caso contrário, a pronúncia tende a ser desastrosa, além de gerar comicidade, como já aconteceu em algumas reportagens televisivas. Trata-se do substantivo masculino “destr/ó/ços”, que jamais aparecerá em sua forma singular, cujo sentido se traduz pela ideia de objetos lançados longe, após um sinistro. Muitas vezes, isso decorre de um acidente aéreo, em que a aeronave se fragmenta em várias partes, ou seja, ficam apenas os destroços.

INEXORÁVEL

O coronavírus segue sua marcha inexorável desnudando aqui e alhures a politicagem que insistem em continuar dando guarida a espertezas de políticos e gestores públicos na erosão do dinheiro público. As batalhas estão sendo travadas nesse momento aqui em Rondônia, com a Polícia Federal nas ruas levando a cabo ações contra quem espera arrancar facilmente dinheiro público sem levar em consideração a legislação que protege o erário contra a ação de ladrões de colarinho branco. Ai está a mais recente operação (Operação Dúctil) cumprindo mandatos de busca e apreensão em vários municípios rondonienses, como Porto Velho, Rolim de Moura e São Miguel do Guaporé apurando a má aplicação de recursos federais recebidos para o combate à Covid19. Em Rondônia mais uma vez o governo do estado é alvo como suspeito em compra de insumos e equipamentos hospitalares utilizando-se de fraudes e dispensas de licitação. Se Marcos Rocha permitir a continuidade dos esquemas inexplicáveis na Sesau poderá, ele mesmo, complicar-se no futuro na arena do Judiciário.

CARTERINHA

Há um discreto movimento de advogados criminalistas para barrar a carterinha de advogado ao ex-juiz Sérgio Moro na seccional da OAB do Paraná.

SERÁ

O governador de Rondônia não está satisfeito com seu decreto que implantou o “lockdow” em Porto Velho. Consta que boa parte da população não está respeito as determinações, especialmente na área suburbana. Isso pode leva-lo a decretar o toque de recolher como outras cidades. Tem gente próxima ao coronel defendo essa ideia maluca.

COISA NOSSA

Vergonha para as federais que, apesar do aperto, têm milhões de reais mensais repassados pelo MEC e há 70 dias “estudam” ferramentas para ministrar aulas virtuais. Há relatos de que há professores, servidores públicos, priorizando contratos com faculdades particulares, pelas quais dão cursos online.

DO BARALHO

Graças a esse Congresso esquerdista, foi aprovada a lei que obriga a usar máscara dentro de casa e permite a agentes violar os domicílios para verificar se a família está obedecendo o Estado. Agora vão derrubar a maior liberdade que todos tinham: o direito de reunião. A última instância da família violada por essa ditadura da esquerdalha: a família. Às vezes dá vergonha ser brasileiro!

AUTOR: GESSI TABORDA –  JORNALISTA –  COLUNA EM LINHAS GERAIS

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