A Prefeitura de Porto Velho iniciou na manhã de segunda-feira (23), no Teatro Banzeiros, a II Semana Nós Ambiente. O evento foi oficialmente aberto com a acolhida dos participantes por parte do secretário municipal de Meio Ambiente, Edjales Brito, que destacou a importância das reflexões e debates promovidos no evento, principalmente após as adversidades passadas com a grande cheia do rio Madeira, que acarretou consequências jamais observadas em outros tempos.
O evento está sendo realizado durante os dias 23 a 28 de junho e diversas atividades acontecerão, como palestras, apresentações culturais, mesas redondas e outras formas de debates. No dia 24 acontecerá o seminário do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Comdema), também no Teatro Banzeiros, e no dia 28 haverá shows com artistas locais e uma apresentação especial do cantor Lenine, no Parque Circuito.
A II Semana Nós Ambiente reflete sobre um tema central, contido na interrogação: qual a cidade que queremos? Segundo Edjales Brito, secretário da Sema, o evento vem sendo pensado desde o ano passado sob a proposição de se constituir em algo capaz de deixar um legado concreto para a cidade. O legado pretendido é a construção de uma política municipal de educação ambiental e as diretrizes para a regulamentação da Universidade Livre do Meio Ambiente.
As conclusões dos debates sobre política municipal de educação ambiental deverão ser utilizadas para a montagem de um projeto de leis, que será levado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, para aprovação, e depois seguirá à Câmara dos Vereadores. No projeto deverá constar também as propostas de um plano municipal de implementação das propostas colhidas na II Semana Nós Ambiente.
Sobre a Universidade Livre do Meio Ambiente, Edjales explicou que sua implantação já é prevista nos planejamentos atuais do município. Na realidade, apesar do nome, não trata propriamente de uma universidade, mas de um centro de formação para os funcionários da Sema, para os parceiros que contribuem com os seus trabalhos e para outros agentes que atuam diretamente em projetos de proteção do meio ambiente. “Esses dois pontos são os elementos essenciais daquilo que buscamos com este evento, mas também temos a intenção de provocar a sociedade portovelhense para a questão sobre o que estamos fazendo pela cidade.
Queremos refletir sobre o que pretendemos para esta geração e para as próximas. Queremos sensibilizar as pessoas para o sentido profundo da questão e também observá-la como algo a ser refletido oportunamente, tendo em vista ser este o ano de centenário da cidade e um tempo em que acabamos de enfrentar a maior cheia já vista do rio Madeira. A pergunta é instigante e estamos em boa hora para perguntar: qual a cidade que queremos?”, Concluiu Edjales.
Por Renato Menghi | Fotos: Medeiros
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