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O abuso das Blitz de Trânsito em Rolim de Moura, revolta moradores e empresários

A equipe de reportagem da Folha Rondoniense esteve no último fim de semana no município de Rolim de Moura, para verificar denúncias sobre o abuso das Blitz que está ocorrendo  naquele município da Zona da Mata.

Segundo um empresário do município, que pediu para não ser identificado, com medo de represálias dos agentes de trânsito, eles traçam um quadrilátero no centro de Rolim de Moura, e praticamente conduz aqueles que transitam nesse quadrilátero para passarem dentro da blitz. Mesmo que seu caminho não esteja rumo a blitzAs blitz são realizadas todas as sextas e sábado, e geralmente são na área central do Município, e quem passar nessa zona delimitada pelos agentes, serão conduzidos para dentro da Blitz. O faturamento do comercio noturno caiu quase oitenta por cento

Maria Castro W. de Noronha, empresária do ramo de alimentação da área central da cidade, disse a equipe da Folha Rondoniense, que ninguém é contra a realização das Blitz no Município, reconhece que elas são necessárias e inibe a ação dos maus motoristas, carros e motos com documentação irregular, mas questiona  sempre elas serem realizadas tanto na avenida 25 de Agosto, quanto na norte sul na região do comercio da capital (região Central)

Robson - Servidor da Ciretran Rolim de Moura
Robson – Servidor da Ciretran Rolim de Moura

A empresária falou que todo os empresários do ramo de alimentação e outros da região central da cidade tiveram diminuição significativa em seu movimento devido a realização das Blitz nesse quadrilátero, pois é desagradável passar em blitz mesmo estando com a documentação regular.

Uma funcionária de uma loja comercial que pediu para não ser identificada, disse que trabalhou até tarde da noite. (21H30) e estava com criança em período de amamentação em casa, foi parada na blitz, foi submetida ao bafômetro e foi liberada, só que esse processo demorou quase uma hora, falou que relatou ao agente que estava amamentando, mas mesmo assim o processo demorou muito tempo.

Ricardo Sales W. de Alcantara, produtor Rural, disse que mesmo estando do outro lado da avenida 25 de Agosto, foi conduzido para dentro da Blitz, chegando na Blitz, mandaram ele passar direto, ele disse que foi uma condução coercitiva ilegal, além de desnecessária, sendo mais uma demonstração ridícula dos agentes de transito.

A Folha conversou com o servidor da Ciretran  de Rolim de Moura Robson Herculano, que disse que as blitz são realizadas na área Central de Rolim de Moura, pois é onde se encontra o numero maior de infrações de transito, sendo falta de habilitação, habilitação vencida, documentos irregulares dos veículos, embriaguez, e que com a  realização das Blitz  houve uma redução significativa em todos  esses índices que eram muito alto

A equipe da lei Seca tem o apoio do Comtran – Coordenadoria Municipal de Trânsito.

Falou que o município não dispõe de Batalhão de Transito, sendo que a policia militar do Munícipio dá o suporte necessários para a realização das Blitz, lembrou que é a Ciretran de Rolim de Moura quem determina os locais onde são realizados as Blitz, sendo também responsável pelas Blitz de  Santa Luzia, Alta Floresta e Nova Brasilândia.

O aparato para realização das blitz, envolve muitos servidores, além de uma grande logística, para ser ter uma ideia, são utilizados aproximadamente 20 policiais militares nas blitz, fragilizando a Policia Militar em outras ocorrências, fazendo com que os índices de roubos, agressões, assaltos a residências aumentem significativamente.

Ricardo, lembrou mais uma vez que ninguém é contra a realização das blitz, mas reclamou dos procedimentos e as vezes da truculência dos agentes de trânsito que as vezes são truculentos e mal educados.

A vida noturna e o setor gastronômico de Rolim de Moura, estão praticamente a caminho do fracasso total, pois observa que no horario das blitz, os agentes de trânsito passam sempre na frente dos estabelecimentos comerciais nas sextas e sábados a noite, como uma maneira de intimidação desnecessária.

Da Redação Folha

Autor Jornalista Gomes Oliveira

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3 Comments

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  • Não sou contra as blitz q fazem aqui em Rolim de moura, mais estamos sendo forçados (obrigados ) a passa na blitz… isso nao esta certo
    Errado é quando voce esta seguindo o cominho e ve a blitz logo a frente e volta na contra mão para trás, esse caso sim dou o direiro de eles pega e irem atras desse infrator, agora voce esta seguindo com sua moto talvez ela esteja com o ipva atrasado ai vc para e estaciona bem antes da blitz ai eles pegam ve que vc parou e estacionou antes do local da blitz sabe oque eles fazem ? Vão ate voce e obrigam a passa pela blitz, sera que isso é legal ? Pois fizeram assim comigo

  • Nesse sentido, a cidade deve ser toda bem sinalizada e com uma estrutura e acessibilidade impecável, com publicidades desenvolvidas para a educação no trânsito . Placas e sinalizações apropriadas , caso contrário, é assustador . As multas tem fim específico visando a educação no trânsito. Tem que sair um pouco das ruas e ir para as escolas, ter atitudes educativas e preventivas. Apenas posturas de cunho “puramente punitivo”, não cria uma mentalidade mais responsável com o trânsito . Se até a abordagem está sendo falha , a coisa não anda bem. Lembro que o intuito também da arrecadação é o treinamento dessa equipe que fiscaliza. Se as melhorias não estão aparecendo a “fábrica de multas” não está devolvendo o recurso dessa população tão assoberbada por diferentes impostos. Diante do direito de ir e vir, que nessa cidade só funciona mediante a recurso próprio, não tendo ônibus público, que ajudaria o cidadão que vai para bares beber , nem todo mundo tem motorista da rodada. Não tem ônibus público, combustível caro, “abordagem abrupta”, assaltos , pouca iluminação e pouca sinalização nos bairros periféricos. Não sou contra a fiscalização, apenas encontro incoerência abismal disfarçada de educação no trânsito. Diminuir por medo , ainda não é educar. Não se deve sentir prazer em dar multas, mas se deve sentir o prazer de ser um educador do trânsito, algumas faltas de compreensões em abordagens provocam rejeições por parte da população direcionada, a quem por essência está ali para servir o público.

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