Agronegócio

Prevenção de doenças infecciosas com vacinas autógenas é tema de live da Sanphar/IPEVE

A gerente de operações industriais da Sanphar/IPEVE, Adrienny Reis, participou de live sobre a prevenção de doenças infecciosas com o uso de vacinas autógenas. Adrienny explicou os benefícios desse produto biológico e ainda sanou dúvidas dos participantes.

Vacinas autógenas são produzidas a partir de micro-organismos patogênicos encontrados nas propriedades. “Os técnicos do IPEVE, adquirido pela Sanphar em outubro de 2019, vão às propriedades rurais e realizam diagnóstico clínico e laboratorial, a partir da colheita de amostras de animais clinicamente doentes nas propriedades”, explica a especialista.

Com o diagnóstico, a SANPHAR/IPEVE define os antígenos que irão compor a vacina. Posteriormente, dá-se início ao processo de solicitação de autorização da produção da vacina ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todo processo leva em torno de três semanas.

“Há programas convencionais, que incluem as vacinas chamadas ‘comerciais’. Porém, há uma grande variação de sorotipos, genótipos e subtipos de vírus e bactérias que essas vacinas, em muitos casos, não conseguem combater. Isso ocorre também porque as doenças evoluem e o número de sorotipos aumenta com o tempo. As vacinas autógenas são, portanto, complementares para os produtores protegerem seus animais e não perderem em produção”, destaca Adrienny Reis.

A avaliação dos resultados é feita a campo. A gerente de operações da Sanphar/IPEVE explica que realizam visitas periódicas às propriedades para avaliar o índice de mortalidade dos animais e verificar se os problemas de saúde, como diarreia, também cessaram.

As visitas também são importantes para analisar se novas cepas estão circulando e se há novos agentes nos rebanhos. “O objetivo é revisar processos e, se preciso, atualizar as vacinas autógenas. É um trabalho de consultoria contínuo, mas que sempre gera ótimos resultados”, diz a especialista da Sanphar/IPEVE.

Adrienny Reis também explica as combinações mais comuns na suinocultura são para controle de doenças respiratórias, incluindo dois e três agentes, e também mais recentemente com a participação da salmonella.

A vacinas autógenas estão presentes em todo o mundo há décadas. No Brasil, essas vacinas surgiram nas universidades na década de 70, com grupos que buscavam resolver problemas da suinocultura. Em 2003 foi aprovada a legislação, vigente até hoje (IN 31/2003), que regula o controle, a produção e o emprego das vacinas autógenas, utilizada não apenas nos suínos, mas em diversos animais, como bovinos, caprinos, ovinos, aves, equídeos e mais recentemente na piscicultura, principalmente a tilapicultura.

Para mais informações sobre as vacinas autógenas, acesse www.ipeve.com.br/vacinas-autogenas

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

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