Um alucinógeno de palavras. “Há certa tendência de pensar a expressão poética como subjetividade, como expressão do ego. Então, a poesia fica oscilando entre a sentimentalidade e o narcisismo. Sem embargo, penso que o importante da poesia é esta possibilidade de passar a uma ordem do alucinante” (Néstor Perlongher).
TCHAU QUERIDA
Nem mesmo a ajuda de artistas, e a montagem subsidiada de pessoas pela CUT e sindicatos, para tentar dizer que há povo contra o impeachment, no Rio, de vez que, em Brasília, não seria fácil fazer nada, adiantou. O relatório do impeachment foi aprovado por 38×27. Uma surra inesperada mesmo que o governo diga que não. Um desesperado Lula tentou manter o entusiasmo afirmando que já era esperado por ter sido montado uma farsa por Cunha. Bem, é menos verdade. O governo, com a ajudinha do STF, depois de derrubar o que Cunha desejava, montou sua comissão, pensando em ter, no mínimo, 30 votos. No começo somente haviam 23 a favor do impeachment, de modo que o governo perdeu dentro da comissão composta por ele mesmo. O golpe é forte. Mas, já começa a se verificar que muitos deputados estão aderindo a uma festa programada pelo povo brasileiro: a do “Tchau querida”.
FIERO PROPÕE TRABALHO CONJUNTO PARA COMBATER O DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Preocupado com o alto índice de desemprego no segmento da construção civil em Rondônia e a ociosidade das empresas, o presidente da Federação das Indústrias de Rondônia, Marcelo Thomé, propôs ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho, a criação de uma Comissão Permanente para realizar levantamento das obras paralisadas no Estado e sugerir medidas para encontrar soluções para estes problemas. “Nossa proposta é de que a Assembleia através de um de suas Comissões Permanentes faça o levantamento das obras paralisadas. A partir da identificação dos motivos de suspensão das obras, teremos como trabalhar em conjunto na busca de soluções”, obsrvou Thomé. A paralisia da construção civil somado ao índice alto de desemprego no setor já está gerando problemas sociais. O setor da construção civil em Rondônia registrou nos primeiros meses de 2016, o fechamento de mais de dois mil postos de trabalhos. “As medidas que sugerimos vem ao encontro da solução destes problemas e reitero a necessidade do esforço comum para alcançarmos estes objetivos” afirmou o presidente.
O RUMOR É DE QUE VAI ESTOURAR NO NORTE
A publicação, pela grande imprensa nacional, em especial o Valor Econômico e a Revista Exame de executivos das empresas Odebrecht e Camargo Corrêa revelaram supostas irregularidades envolvendo a construção das usinas de Jirau, no rio Madeira, e de Belo Monte, no Pará, anda tirando o sono de muita gente. Ainda mais que o empresário Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo, se contou mesmo o que sabe, dizem as boas e más línguas, o escândalo irá bater no Banco Econômico de Desenvolvimento Econômico e Social que, segundo se comenta, liberou dinheiro a juros muito baixos, para os empreendimentos sob a alegação que gerariam emprego e desenvolvimento. O problema, segundo o que vem sendo apurado pela Lava-Jato, as empresas gigantes, como Camargo Corrêa e Odebrecht, para ter acesso aos bilhões do Bndes, pagaram propina para políticos que estão sendo investigados. Pelo jeito, a Lava Jato ainda vai fazer estragos em Rondônia.
NOVO SHOPPING POPULAR
Em reunião, na semana passada, com vendedores ambulantes o prefeito Mauro Nazif que o Shopping Popular, que acabou levado pelas águas da grande enchente de 2014, será ressuscitado, mas, agora na rua Euclides da Cunha, entre a Avenida 7 de Setembro e rua João Alfredo, ao lado do Ferroviário. Segundo o prefeito, o novo shopping terá dois pisos e 248 boxes. Segundo ainda anunciado a obra, que contará com o apoio do Consórcio Santo Antônio, deve ser entregue em novembro.
APENAS EM UM MÊS FORAM NEGATIVADOS 700 MIL
O número de consumidores brasileiros com contas em atraso continua crescendo e chegou a 58,7 milhões de devedores no país. Apenas entre fevereiro e março desse ano cerca de 700 mil devedores foram negativados, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), ou seja, 39,64% da população entre 18 e 95 anos. A estimativa é de que 4,2 milhões de novos devedores foram incluídos nas listas de inadimplentes desde o início de 2015, quando o indicador apontava para 54,6 milhões de negativados. Entre as regiões, o maior número absoluto de negativados está no Nordeste, com 15,7 milhões de pessoas. No entanto, em percentual da população adulta, este número representa 40,02%, o segundo menor, à frente apenas dos 36,21% da Região Sul, que possui 8,0 milhões de negativados. Por outro lado, a Região Centro-Oeste tem o menor número absoluto de negativados, 4,8 milhões, mas, com um percentual relativamente alto do total da população adulta: 42,85% – atrás apenas da Região Norte, onde 46,35% dos adultos estão inadimplentes e registrados em cadastros de devedores.
II COLÓQUIO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO AMAZONAS
O Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas – IGHA, que, no próximo ano, completa 100 anos de atividades, promoverá, de 21 a 23 de abril, o II Colóquio de História e Geografia do Amazonas, oportunidade em que serão discutidos temas relevantes para a região, visando, essencialmente, a integração dos organismos similares que integram a chamada Amazônia Clássica, de São Luís a Tabatinga.
QUEDA NAS VENDAS E NOS EMPREGOS DO VAREJO
O número de trabalhadores formais empregados no varejo deve encolher 3,3% até o fim do ano, de acordo com a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se confirmada, a previsão corresponderia a um corte de 253,4 mil empregos celetistas ao longo de 2016, em todo o Brasil. As projeções da entidade foram baseadas nos dados mensais do Caged do Ministério do Trabalho e Previdência Social. O resultado é derivado do fato de que, em 2015, a atividade varejista registrou um recuo de 2,3% em relação ao ano anterior com o fechamento líquido de 179,9 vagas, ritmo que se manteve nos acumulados dos últimos 12 meses encerrados em fevereiro. Para 2016, a CNC projeta um recuo de 8,3% no volume de vendas do varejo.
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