Teia Digital

TAMBAQUI É O DESTAQUE DE RONDÔNIA NA PISCICULTURA – por Silvio Persivo

Não reclama e segue com o andor. “Viver é gozar e sofrer, resistir e batalhar com os homens, as coisas, os eventos e os elementos” (Marquês de Maricá).

“PARTE DAS ARTES” NO MUSEU DA MEMÓRIA RONDONIENSE

No Museu da Memória Rondoniense, em Porto Velho, a exposição em parceria dos artistas João Zoghbi e Geraldo Cruz com apresentação de trabalhos dos artistas convidados Rita Queiroz e Franciney, “Parte das Artes” que fica no local até o dia 30 de outubro. São pinturas a óleo, pinturas em acrílico, esculturas de papel, de ferro ou madeira e até mesmo esculturas de reciclagem os renomados artistas de Rondônia. Para os artistas participantes, o objetivo da exposição é mostrar o estado através da arte. “Cada artista tem uma parte na montagem da exposição, assim como cada artista tem uma parte na criação artística do estado”, explicou João Zoghbi. As obras que foram criadas excepcionalmente para essa exposição já foram vistas por mais de mil pessoas em outra galeria, e todas elas possuem valor comercial. Até agora seis obras foram comercializadas. Para o artista João Zoghbi, o valor agregado ao trabalho final é pensado em relação a cidade. “A gente tenta colocar um valor acessível para que as pessoas tenham a vontade de comprar, assim como a que elas demonstram quando vêem as peças. Mas, para nós artistas a gratificação maior é ver que as pessoas vêem referências do estada nas peças”, relata. Para a diretora do museu, Ednair Rodrigues, o espaço do museu precisa ser ocupado, tanto pelos os expositores quanto pela  população. “A cada exposição que tem vemos uma necessidade de adaptar o ambiente para receber demais trabalhos”, diz.

TRÊS ANOS DO TEATRO PALÁCIO DAS ARTES DE RONDÔNIA

O Teatro Palácio das Artes de Rondônia (Funpar) completou na semana passada três anos de funcionamento. Com eventos nacionais e locais, cerca de dez produtoras e associações movimentaram o cultura teatral na capital, junto com artistas de todo o estado, de modo que só no ano de 2017 foram apresentados quase 70 eventos. Para os administradores, um dos eventos que de maior importância para o estado, foi a realização do espetáculo “Amadas”, pela atriz Elizabeth Savalla  e a apresentação de bandas de música vencedoras do Prêmio Zezinho Maranhão sem a cobrança de ingressos no Teatro Guaporé, segundo Rodrigos Barros, presidente da Funpar. O Teatro Estadual Palácio das Artes  recebeu também comediantes como Tiririca, Whindersson Nunes,  Wellington Muniz (o Ceará), Thiago Ventura, Maurício Meirelles e o Tirullipa, além de cantores como Tiago Iorc e Maria Gadú. Para receber tanto artistas nacionais como os conterrâneos, o espaço possui uma sala de ensaio, de cenário, cabine de som e luz, lugares com acesso para cadeiras de rodas, seis camarins, três bilheterias e dois foyers.

TAMBAQUI É O DESTAQUE DE RONDÔNIA NA PISCICULTURA

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística informou que a piscicultura brasileira deve crescer cerca de 4,4% este ano em relação à 2016, mas, que 47,1% da produção é de tilápia e 27% de tambaqui. É no tambaqui, aliás, que Rondônia se destaca sendo o principal estado produtor nacional com 19,1%, ou seja, praticamente 1/5 da produção nacional. Apesar disto a cadeia do peixe ainda não está consolidada em nosso estado, mas, tem um futuro promissor se considerarmos que quase todos os municípios possuem criações de peixes. É uma questão de organizar melhor o setor o que, parece, que os próprios produtores estão procurando fazer.

 CHORO POR TI BELTERRA

O inesquecível fracasso das plantações de seringueiras em Fordlândia, em Belterra, no Pará, uma tentativa de reviver a seringa feita pelos norte-americanos é o pano de fundo do livro de Nicodemos Sena ‘Choro por ti, Belterra!’, em 19 episódios, onde reconstitui o dia em que fez uma viagem de retorno às origens, com seu pai, depois de um percurso de algumas horas pela rodovia Santarém-Cuiabá, até entrar numa estradinha de terra que leva à Estrada Um e, enfim, às ruínas da cidadezinha de Belterra, que na década de 1940 fora dirigida pela Ford Motor Company, empresa do magnata norte-americano Henry Ford (1863-1947). “Em 2014, 65 anos depois, levei meu pai a Belterra e o que encontramos? Apenas as ruínas de mais um dos malogrados projetos que se tentaram estabelecer na Amazônia. Tristeza e decepção. A florescente Belterra da época dos norte-americanos sobreviveu apenas na memória do meu pai”, recordou. Logo “Choro por ti, Belterra!” é o registro sentimental, poético e filosófico de um fracasso, que revela a angústia do personagem diante da desoladora paisagem geográfica e humana de uma Belterra que, para o autor, “Faz de ‘Belterra’ (Bela Terra) uma alegoria do próprio Brasil”. O livro, como um depoimento sobre uma experiência amazônica, é louvável e, mesmo que se discorde de alguns pontos de vista, uma leitura amazônica e sentimental do passado.

 INDÚSTRIA TEM CRESCIMENTO ACUMULADO NO ANO DE 1,5%

A produção industrial brasileira fechou o mês de agosto com uma queda de 0,8%, frente a julho, na série com ajuste sazonal, mas,  nos primeiros oito meses do ano (janeiro-agosto) teve um crescimento de 1,5%. A queda de julho para agosto frente ao mês imediatamente anterior interrompe quatro meses consecutivos de expansão na produção, período em que a indústria acumulou crescimento de 3,3%. È o que revela a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que indicam que na série sem ajuste sazonal, confronto com igual mês do ano anterior, a indústria cresceu 4% em agosto deste ano, após também registrar taxas positivas em maio (4,5%), junho (0,9%) e julho (2,9%). A taxa acumulada nos últimos 12 meses, no entanto, contínua negativa e fechou agosto em -0,1%, prosseguindo com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016, quando o setor fechou com queda de -9,7%. A queda de 0,8% na produção industrial do país de julho para agosto deste ano teve como principal contribuição o setor de produtos alimentícios que chegou a retrair 5,5% e a produção de açúcar foi determinante para a retração do setor alimentício em agosto, como explicou o gerente da pesquisa, André Macedo. Para ele, o produto foi determinante tanto para as altas registradas anteriormente na indústria de alimentos, quanto para a queda de agosto.

Comentar

Print Friendly, PDF & Email

COMPARTILHE

BAIXE NOSSO APLICATIVO

RESENHA POLITICA

TEIA DIGITAL

TEMPO REAL

PUBLICIDADE

Instagram

Instagram has returned empty data. Please authorize your Instagram account in the plugin settings .
WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com