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Soja terá plantio recorde em Rondônia – Por Sílvio Persivo

É preciso ter motivos para se viver. “Melhor lutar por algo, do que viver para nada” (Winston Churchill).

 

SOJA TERÁ PLANTIO RECORDE EM RONDÔNIA

Os produtores de Rondônia iniciaram o plantio de soja da safra 2020/2021 com a expectativa de plantio de 420 mil hectares, podendo chegar a 3.600 mil quilos por hectare de produção de soja, uma média acima de 56 sacas. O marco de largada do plantio da soja no Estado aconteceu na Fazenda Azamo, no distrito de Jaci-Paraná, em Porto Velho. Como já divulgado a cultura no Estado já está presente em 348,4 mil hectares e, em 2019, atingiu uma produção de 1.233,7 toneladas. A produtividade média em Rondônia é de 3.541 kg/ha, variando positivamente em 6,5%, na comparação com a safra passada. A produção apresentou um aumento de 11,2%, reflexos do aumento da área e produtividade. Para o secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Evandro Padovani, o Estado de Rondônia é o terceiro maior produtor de soja da região Norte. “Hoje a soja é a principal cultura que movimenta a economia do Estado, representando 13% do Valor Bruto da Produção (VBP). Por ano, a área de produção cresce em torno de 20% em Rondônia e poderá chegar a um milhão de hectares nos próximos cinco anos”. Considerando as últimas duas safras, a exportação de soja de Rondônia superou os US$ 411 milhões (dólares) com a venda de mais de 3,8 milhões de toneladas, tendo a Holanda, Espanha, Turquia, México e China como principais compradores.

 

DUPLICAÇÃO DA BR-364 SERÁ POR CONCESSÃO

Acompanhado pela deputada Mariana Carvalho, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, vistoriou as obras da ponte do Abunã, que faz a ligação entre Rondônia e o Acre, que deve ser concluída até o próximo mês de dezembro, assinou ordens para criação de passarelas e afirmou que a duplicação da BR-364 entre os estados do Mato Grosso e Rondônia, está em estudo, para se concretizar por meio de concessão. Também falou sobre outros pontos estratégicos para Rondônia, como, a recuperação da BR-319. Explicou que o impasse junto ao Ministério Público Federal (MPF), está superado e que a recuperação da rodovia compreende duas etapas: a pavimentação do quilômetro 198 até o quilômetro 250. “Para este trecho já temos um Termo de Ajustamento de Conduta válido e foi realizado um projeto de engenharia que preserva o meio ambiente, que vai proteger o seu entorno”. Já a segunda etapa que compreende o trecho do meio, o ministro informou que já foi entregue o estudo de impacto ambiental ao IBAMA. “Aguardamos essa liberação, que acredito que virá, pois o documento está amplamente embasado tecnicamente, para em seguida contratar a pavimentação, lembrando que este trecho está protegido por unidade de conservação, portanto temos a confiança de fazer essa obra com responsabilidade e torna-la um exemplo de desenvolvimento sustentável”.

 

REATIVAÇÃO DO PIM AUMENTA AS IMPORTAÇÕES PARA O AMAZONAS

Em agosto a balança comercial do Amazonas apresentou um crescimento de 11,45%, na comparação com julho de 2020, e queda de 3,78%, com agosto de 2019, o que evidencia a retomada das atividades no Polo Industrial de Manaus-PIM. Mas, ainda assim, as exportações tiveram uma redução de 19,97% em relação ao mesmo mês do ano passado, e 35,08%, em relação a julho de 2020, em razão do combate à Covid-19. A análise é da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, que também informou que as importações em agosto registraram cifras de US$ 829,47 milhões, o equivalente a 7,45% de participação nas importações do Brasil. O aumento se deve à retomada das atividades das indústrias do PIM. Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jório Veiga, os resultados da Balança Comercial podem ser creditados aos ajustes de produção e aos estoques na cadeia de suprimento. O destaque das exportações são a China, que se mantém como principal país de origem das importações do Amazonas, com o valor de US$ 352,29 milhões, uma participação de 42,47% do total importado. Em segundo lugar surge o Vietnã, com um valor de US$ 80,79 milhões- 9,74% do total. O principal produto importado da China são componentes de aparelhos receptores e transmissores (28,21%), enquanto do Vietnã se destacam partes dos aparelhos telefônicos, 46,54% das transações oriunda deste país.

 

BRASIL: PÁTRIA DO EMPREENDEDORISMO FORÇADO

Em 2020, tudo indica, o Brasil irá registrar, mesmo com a pandemia ainda causando estragos, o maior número de empreendedores de sua história. Basta ver que, nos nove primeiros meses deste ano, o número de microempreendedores individuais (MEIs) no país cresceu 14,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 10,9 milhões de registros. Foram 1.15 milhões de novas formalizações entre o fim de fevereiro, pouco antes do início da pandemia, até o fim de setembro, segundo o Portal do Empreendedor, do governo federal. Somados às mais de 7,5 milhões de micro e pequenas empresas, este setor representa 99% dos negócios privados e 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) do país. O crescimento é impulsionado pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Sem empregos a necessidade empurra as pessoas para criar empresas como forma de ter renda: é o empreendedorismo forçado. Com isto, uma estimativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que cerca de 25% da população adulta estarão envolvidos, até o fim do ano, na abertura de um novo negócio ou com uma empresa com até 3,5 anos de atividade. Nota com dados da Agência Brasil.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos nossos colunistas colaboradores não reflete necessariamente na opinião da Folha Rondoniense

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