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Programa de leilões do governo Bolsonaro deve movimentar R$ 129,8 bilhões de Reais – Por Sílvio Persivo

Dependendo da situação e do combustível….“Não se volta atrás quando a meta são as estrelas” (Leonardo Da Vinci).

DER IRÁ GERIR AS OBRAS DO PAC

As obras de saneamento básico, financiadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e em execução nos municípios de Porto Velho, Ji-Paraná e outras regiões de Rondônia, terão agora como gestor dos recursos o Departamento de Estradas de Rodagem, Transportes e Serviços Públicos (DER). O projeto de lei que autoriza o remanejamento dos recursos do orçamento da Caerd para o DER foi aprovado na quarta-feira (17) no Legislativo, com 16 votos favoráveis, virando a Lei nº 009/2019. A medida vai desafogar as atividades de controle da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp), que era responsável pela prestação de contas dos serviços contratados pela Caerd. Há diversos processos de obras iniciadas em gestões anteriores em análise pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

PARTICIPAÇÃO DOS IMPORTADOS SOBE PARA O MAIOR PATAMAR DESDE 2011

A indústria brasileira perdeu mercado para os estrangeiros. O coeficiente de penetração das importações, que mede a participação dos produtos importados no consumo nacional, aumentou 1,3% em relação a 2017 e alcançou em 18,4% em 2018, o maior nível desde 2011. Foi o segundo ano consecutivo de alta do indicador na série a preços constantes. “Desde 2003, esse é o segundo maior valor do indicador, perdendo apenas para os 18,8% registrados em 2011”, informam os Coeficientes de Abertura Comercial, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, “Isso indica que a competitividade da indústria brasileira ainda é baixa diante dos principais parceiros comerciais”. “O aumento do coeficiente de penetração das importações ocorreu apesar da desvalorização do real no período, que encarece os produtos importados frente aos nacionais”, diz o estudo. Na prática, nem sempre as importações coincidem com o aumento ou a queda da taxa de câmbio. Muitas vezes, as empresas mantêm as compras externas pela dificuldade em substituir fornecedores no exterior ou pelas incertezas em relação às variações do câmbio. Entre os 23 setores da indústria de transformação analisados, apenas três registraram queda no consumo de importados e ganharam espaço no mercado 

doméstico entre 2017 e 2018. “O coeficiente de penetração de importações de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis caiu 2,1 pontos percentuais, o de celulose e papel recuou 0,4 ponto percentual e o de bebidas diminuiu 0,3 ponto percentual”, diz o estudo. O estudo, feito em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), mostra que o coeficiente de insumos industriais importados, que mede a participação dos insumos importados na produção da indústria, subiu de 23,1% em 2017 para 24,3% em 2017. Com isto, o indicador alcançou o maior valor desde 2014, quando era de 25,9%. Dos 19 setores da indústria de transformação, apenas três – metalurgia, químico, e impressão e reprodução – reduziram a proporção de insumos importados na produção.

PRODUÇÃO DE BICICLETAS DO PIM É A MAIOR TRIMESTRAL DESDE 2015

As linhas de produção de bicicletas do PIM (Polo Industrial de Manaus) registraram, neste ano, seu melhor primeiro trimestre desde 2015. De janeiro a março, a quantidade manufaturada no parque fabril amazonense subiu 15,8%, de 158.699 (2018) para 183.742 (2019) unidades. Há exatos quatro anos, quando antes da crise na ZFM (Zona Franca de Manaus), as fabricantes locais haviam entregado 189.335 bicicletas. Os dados são da pesquisa mensal da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Na avaliação do vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, os números evidenciam o esforço das fabricantes para atender ao aumento da demanda por bicicletas nacionais, que vem ocorrendo em todas as regiões brasileiras.

XXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA-CBE

Recebo gentil correspondência para participar do evento que o Conselho Federal de Economia e o Conselho Regional de Economia da 7ª Região-SC realizarão, o XXIII Congresso Brasileiro de Economia (CBE), no período de 16 a 18 de outubro de 2019, em Florianópolis (SC), com o tema: “Alternativas para a retomada do desenvolvimento econômico”. O CBE, que acontece,bienalmente, desde 1968, reúne profissionais da área, empresários, autoridades, consultores, estudantes de Ciências Econômicas e representantes da sociedade para promover debates e reflexões sobre temas fundamentais para o desenvolvimento sustentável do País, apresentando 

análises, alternativas e perspectivas de solução para importantes questões que influenciam no bem-estar de toda a população, é, sem dúvida, um bom momento para refletir sobre os rumos do país. O CBE 2019 reunirá autoridades, pesquisadores, profissionais de destaque e especialistas, nacionais e internacionais, com grande conhecimento e experiência. A programação preliminar já está disponível no site do evento (www.cbe2019.com.br), com a confirmação de palestras de economistas como Paulo Nogueira Batista Júnior, Gesner de Oliveira, Denise Lobato Gentil, Adhemar Bahadian, Márcio Pochmann, entre outros nomes.

PROGRAMA DE LEILÕES DEVE MOVIMENTAR R$ 129,8 BILHÕES

O programa de leilões de infraestrutura do governo federal para o período de 2019 a 2022 deve estimular investimentos de R$ 129,81 bilhões em transportes e logística, segundo o Ministério da Infraestrutura. A carteira de projetos prevê investimentos de R$ 58,44 bilhões em obras rodoviárias, R$ 8,5 bilhões na modernização de aeroportos, R$ 3,36 bilhões em portos, e R$ 59,51 bilhões na expansão e modernização da malha ferroviária. Nos primeiros cem dias de governo foram realizados quatro dos leilões programados para o período. Em março, o governo arrecadou R$ 2,37 bilhões, um ágio de 986% sobre o valor previsto, com a outorga de 12 aeroportos em Estados do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Os novos concessionários se comprometeram com um investimento total de R$ 3,5 bilhões.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO  – COLUNISTA TEIA DIGITAL –  JORNALISTA, PROFESSOR E ECONOMISTA

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