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Os efeitos JBS preocupam Rondônia – por Silvio Persivo

Se ele pensava assim, então, imagine eu que sou mais inocente. “Basicamente, sou a favor de qualquer coisa que se faça para atravessar a noite – seja uma prece, tranquilizantes ou uma garrafa de Jack Daniels” (Frank Sinatra).

PEIXE DE RONDÔNIA NA 33ª FISPAL

A 33ª edição da feira Fispal Food Service será realizada entre 6 e 9 de junho deste ano, em São Paulo. O evento, que é a principal vitrine no país quando se trata de fornecimento de insumos, tanto para grandes cadeias de fast food como para pequenos empreendedores do segmento de alimentação, terá um estande de 99 m2, onde o peixe de Rondônia será apresentado com degustações de pirarucu e tambaqui.  O Sebrae em Rondônia em parceria com diversas entidades, entre elas a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, a Cooperativa Agropar, com o frigorífico Ranavilie e a Lafaiete Solution, empresa do ramo de cozinhas industriais, tem o objetivo de, desta forma,  apresentar o produto para potenciais interessados, para conquistar mercados mais abrangentes. Segundo João Machado, analista do Sebrae, o evento é uma grande oportunidade de promover o peixe de Rondônia e conquistar novos mercados.

EFEITO JBS PREOCUPA RONDÔNIA

Quando tudo parecia que se encaminhava eis que se instala um novo caos político depois da delação dos executivos do grupo JBS acusarem o presidente Michel Temer de autorizar a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para obstruir a operação Lava Jato.  Aliás, com reflexos inesperados em todo o país, como foi o caso do afastamento do vice-prefeito Edgar do Boi. A preocupação, em Rondônia, fez aumentar a temperatura política, pois, são esperadas novas vítimas das delações. Com certeza, existem outros nomes que serão atingidos.

NO AMAZONAS TAMBÉM A DELAÇÃO DA JBS IMPACTOU

Mesmo sem ter tido efeitos imediatos, como aconteceu em Rondônia, a delação da JBS também foi recebida com preocupação. Segundo o presidente da Fecomércio do Estado do Amazonas-AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas), José Roberto Tadros, o escândalo mais uma vez resulta em consequências negativas na política para o país. “Essa denúncia afeta diretamente a nossa economia. Lamento, porque estávamos começando a obter melhores resultados econômicos e com um acontecimento como esse, tudo pára, a economia ficará engessada até que tudo seja definido. Ou o país tem um setor político decente ou viveremos em crise constantemente”, comentou. “Os indicadores de exportação apontavam crescimento, a inflação estava reduzindo, assim como a taxa de juros. Estávamos próximos de ter a aprovação das reformas trabalhista e da previdência, que são necessárias. Agora, de qualquer forma, ou por meio da renúncia de Temer ou por impeachment teremos consequências negativas como a manutenção do desemprego”.

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE DÉBITOS NÃO TRIBUTÁRIOS-PRD

O governo publicou na edição de ontem (22) do Diário Oficial da União Medida Provisória que institui um novo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), o Programa de Regularização de Débitos não Tributários (PRD) de empresas junto às autarquias e fundações públicas federais e à Procuradoria-Geral Federal. A adesão ao PRD deve ser feita por meio de requerimento a ser efetuado no prazo de 120 dias, contados da data de publicação da regulamentação pelas autarquias, fundações públicas e a procuradoria. O programa abrangerá os débitos em discussão administrativa ou judicial, segundo o texto da MP 780/2017.

JUROS ELEVADOS SÃO MAIOR MOTIVO PARA IMPEDIR A BUSCA DO CRÉDITO

As altas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras são o maior motivo para os empresários dos ramos do comércio e serviços não buscarem crédito para investir e desenvolver seus negócios. A constatação é de uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com empresários de todos os portes nas 27 capitais. De acordo a pesquisa, entre os que nunca recorreram a empréstimos e financiamentos, quatro em cada dez (38%) atribuem a decisão ao fato de considerarem os juros elevados. A burocracia no processo de aprovação de um empréstimo foi citada por 12% dos entrevistados. Outro motivo é que 44% desses empresários conseguem manter a operação da empresa com recursos próprios. No total, 58% dos varejistas nunca utilizaram, ou ao menos buscaram, crédito na forma de empréstimos ou financiamentos.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO CRESCE EM MAIO

O Índice de Confiança do Empresariado do Comércio (Icec) cresceu 2,7% de abril para maio deste ano, atingindo 103 pontos e consolidando-se na zona positiva, uma vez que no resultado de abril o indicador também já havia se situado acima dos 100 pontos. Os dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado de maio, série com ajuste sazonal, apresentou altas generalizadas em todos os itens pesquisados. Na base de comparação anual, a confiança dos comerciantes obteve a maior taxa positiva da série histórica do indicador, ao variar 30%. A economista da Confederação Izis Ferreira avalia que o empresariado começa a projetar um cenário mais favorável para o setor: “Os comerciantes começam a enxergar sinais de retomada lenta e gradual das vendas, em um cenário de desempenho mais favorável da atividade do comércio, que esperamos que se consolide na segunda metade de 2017”.

 

 

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