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NORTE E NORDESTE TEM O MENOR RENDIMENTO DOMICILIAR – por Silvio Persivo

Nem angústia mais tenho.  “A única coisa que me separa da árvore ou de um monte de terra, é a angústia” (Anne Hébert).

PRIMEIRO GRITO DE CARNAVAL DA CONFRARIA DO CANDIRU FOI UM SUCESSO

A Primeira Prévia do Carnaval 2018 de Porto Velho, aconteceu no Buraco do Candiru, dando partida ao período oficial momesco. A Confraria do Buraco do Candiru, na ocasião, comemorou também o aniversário de  Lito Casara, um dos seus mais ilustres membros, que recebeu uma grande homenagem inclusive com a vinda de notáveis músicos mineiros, como o violonista Artur Pádua, o pandeirista Ronaldo Emerenciano, o sanfoneiro Cícero Gonzaga, Nixon Fonseca, um exímio do cavaquinho e ainda o empresário Armando Moreira. Eles iniciaram a tarde de sábado, antes dos comes e bebes e do carnaval oficial, tocando chorinhos e MPB da melhor qualidade. O carnaval foi tão prestigiado que estiveram por lá o prefeito Hildon Chaves, o renomado político Expedito Junior, o notável Euro Tourinho, o empresário Maurilio Vasconcelos, Samuel Castiel e sua Adna, o jornalista Robson Oliveira, a grande dama Rosária Queiroz, Gerson Costa e a secretária Ivonete Gomes, o conhecido Edson Caúla do bloco Galo da Meia Noite, o cantor e músico Dimarcy Menezes, Kikó Soeiro, Caté, Sheakespeare e Rosinha Casara, Jacqueline e Estela Casara, João Coelho, Luka Ribeiro, Sandra Santos, Carlos Henrique Angelo, princípe das Asturias, Maria Paraguaçu e sua mãe, o advogado Demétrio Justo, Ronaldo Scorza, Astrobaldo, Nilce e Neide Casara, Waldohitler dos Santos e esposa, além de Eridan, Lya, Alda e Teteia, todas de Guajará-Mirim, entre outros que, de tantos, certamente sempre se esquece de alguém. O parabéns pra você foi o ponto alto da festa, porém, a bandinha animada tocou até às 10:00 horas da noite e, depois, a turma de BH capitaneada por Ronaldo Emerenciano não deixou a peteca cair cantando e brincando até depois das onze. Foi uma bela folia.

 

MOVIMENTO RONDÔNIA PELA EDUCAÇÃO TEVE ÚLTIMA REUNIÃO DO ANO

Lançado em maio do ano passado, com a adesão de mais de 60 entidades e instituições públicas e privadas, o Movimento Rondônia Pela Educação realizou, na semana passada, sua derradeira reunião deste ano, fazendo uma avaliação das atividades e projetando novas ações para 2018. Durante o encontro, que aconteceu no Salão de Convenção da Casa da Indústria, o MRPE debateu a necessidade de ampliar a participação dos estudantes de Rondônia no Enem e encontrar formas de reduzir a evasão escolar, um dos principais problemas identificados pelos integrantes do Movimento. Nesta reunião, se fizeram presentes o reitor da Unir, Ari Ott, o vice-governador Daniel Pereira, o secretário de Educação, Márcio Félix, vereador Alex Palitot, representantes dos Conselhos Estadual e Municipal de Educação, representantes do Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissionalizante (Idep), Sindicato das Escolas Particulares, Ifro, Tribunal de Contas, Ministério Público, Fundação Rede Amazônica, TV Rondônia, Marinha, Exército Brasileiro (17ª Brigada de Selva) entre outras. Ao fazer uma avaliação das atividades desenvolvidas em 2017, a coordenadora do Movimento, professora-doutora Raquel Volpato Serbino, apresentou números da educação em Rondônia que, segundo ela, estão sendo levantados pelo movimento para que seja desenvolvido trabalho de melhoramento.  O vice-governador do estado, Daniel Pereira cita o analfabetismo com um dos desafios da educação que deverá ser enfrentado pelo movimento em 2018. “Quando se fala de analfabetismo, estamos falando de uma população que tem mais de 15 anos e que não foi alfabetizada na idade certa. Isso nos impõe enfrentar dois problemas ao mesmo tempo: resolver a herança do passado e não permitir que esse quadro se perpetue”.

 

NORTE E NORDESTE TEM O MENOR RENDIMENTO DOMICILIAR

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, em 2016, 1% dos trabalhadores com os maiores rendimentos recebia por mês, em média, R$ 27.085 – o equivalente a 36,3 vezes mais do que a metade da população com os menores rendimentos, que ganhava, em média, R$ 747,00.

A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou R$ 255,1 bilhões em 2016. A parcela dos 10% com os menores rendimentos da população detinha apenas 0,8% do total, enquanto os 10% com os maiores rendimentos ficaram com 43,4%. O grupo dos que têm maior rendimento tem uma parcela da massa de rendimento superior à dos 80% da população com os menores rendimentos (40,8%). O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total de moradores. No país, o rendimento médio real domiciliar per capita foi R$ 1.242,00. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 772,00) e a região Sudeste o maior, R$ 1.537,00. Da remuneração média mensal domiciliar per capita, 74,8% provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras fontes, principalmente aposentadoria e pensão (18,7%).

 

DESEMPREGO DOS JOVENS NA AMÉRICA LATINA

São cerca de 21 milhões de jovens  que estão desempregados na América Latina e o índice de desemprego entre jovens é, em média, três vezes maior do que entre adultos. A educação está fora do alcance de 69% deles e o México e a Colômbia apresentam os piores índices. Estes dados foram apresentados por Lyana Latorre, Diretora Sênior de Engajamento e Responsabilidade Social Corporativa da Arcos Dorados, operadora do McDonald’s na América Latina, durante o “1º Fórum Acreditamos nos Jovens”, no auditório do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (Mube), em São Paulo. O objetivo do evento foi o de refletir sobre os modelos de educação, mercado de trabalho para os jovens e os perfis de cada um. Lyana destacou alguns dados de recentes trabalhos desenvolvidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Chamou a atenção, por exemplo, o índice de que 81% dos jovens latino-americanos se queixam de serem exigidos de “experiência anterior” quando procuram o primeiro emprego. E acrescenta “Essa queixa tem todo sentido. Como cobrar experiência no primeiro emprego?”.  Ela citou ainda que 40% dos empregadores da região manifestam “falta de competência” entre os jovens. Ainda segundo o estudo, os jovens brasileiros são otimistas, confiam em si, nas suas capacidades e nos seus talentos, mas, demandam uma maior confiança da sociedade. Enquanto oito, em cada 10 jovens, confiam em seus próprios talentos e habilidades, apenas um terço considera que a sociedade acredita nas capacidades e talentos de sua geração. Eles próprios, em sua maioria, tampouco acreditam que a sociedade e o mercado irão ajudá-los a superar essa percepção negativa.

 

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