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Missões estrangeiras na 8º Rondônia Rural Show – Por Sílvio Persivo

Se o mau economista já causa mal, então, imagine quem não conhece nada de economia. “O mau economista vê somente o que está diante de seus olhos; o bom economista olha também ao seu redor. O mau percebe somente as consequências diretas do programa proposto; o bom olha, também, as conseqüências indiretas e mais distantes” (Henry Hallit).

CHAMADA PÚBLICA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Para promover o uso eficiente e racional de energia elétrica, estimular o novas tecnologias, boas práticas e combater o desperdício da energia, a Ceron , por meio do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, está com inscrições abertas para a Segunda Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética de 2019. A Chamada prevê a disponibilização de R$ 14 milhões para a viabilização de projetos, sendo R$ 11,5 milhões destinados à tipologia “Iluminação Pública” e 2,5 milhões para “Comércio e Serviço. As ações de eficiência energética compreendem troca de equipamentos como geladeiras e condicionadores de ar antigos por modernos e mais econômicos, troca de lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, por lâmpadas de LED, entre outras medidas. Para participar, os interessados devem acessar o site https://ceron.gestaocpp.com.br/Login?ReturnUrl=%2f, lá está disponível o Edital com todas as regras para participação na Chamada Pública. A data final para apresentação das propostas é 07/06/2019.

MISSÕES ESTRANGEIRAS NA 8ª RONDÔNIA RURAL SHOW

O secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani comemorando o fato de que a 8ª Rondônia Rural Show, já confirmou a presença de 10 missões estrangeiras em Ji-Paraná, no período de 22 a 25 de deste mês de maio, entre as quais os Estados Unidos, a China e Israel, o que deve facilitar a realização de novos negócios para o Estado de Rondônia, em especial vendas de carne, soja e milho.

DENÚNCIAS SEM FUNDAMENTO SOBRE PESCADO DE RONDÔNIA

Não se sabe de onde, mas, circularam rumores sobre a qualidade do pescado produzido no Estado, a Associação de Criadores de Peixes de Rondônia (ACRIPAR), que esclareceu que todas as etapas da produção são acompanhadas pelos órgãos de fiscalização do Governo do Estado, garantindo a qualidade desta proteína. Os produtores rurais são fiscalizados pela Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sedam), instituição 

responsável pelos licenciamentos ambientais das propriedades, e pela Agência de Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) que monitora a presença de zoonoses, acompanhando o transporte dos peixes abatidos através da Guia de Transporte Animal (GTA) documento obrigatório. Além disto estudos realizados com peixes da espécie Tambaqui na Embrapa Meio Norte demonstraram que os animais permanecem em bom estado de consumo por 22 dias, conservados inteiros apenas no gelo nas prateleiras dos supermercados. Nestes 22 dias, o Tambaqui foi monitorado e não apresentou alteração significativa em seu pH e nem nas bactérias Pseudomonas e Enterobactérias, ficando dentro dos padrões exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o seu consumo. São os chamados “interesses escusos” funcionando contra os investimentos locais.

PRODUÇÃO AGRÍCOLA CRESCE NO AMAZONAS

O IBGE, segundo o mais recente Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, referente a abril, no Amazonas, divulgou que a extensão a ser colhida neste ano é de 170.856 de hectares, 32,6% maior do que a de 2018 (128.844), ou o equivalente a 42 mil hectares a mais. O maior crescimento percentual foi da mandioca cuja produção total de 1.331.531 toneladas neste ano, é 58,1% superior à produção registrada no ano passado (842.180). A mandioca também é a campeã em área de plantio e aumento na mesma (+44,35%), tendo subido 87.351 (2018) de para 126.096 (2019) hectares. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 41.207 toneladas, quantidade 25,6% superior à safra de abril de 2018 (32.806) e sem alteração em relação a divulgação anterior. A área utilizada para a produção subiu 18,9%, de 19.280 (2018) para 22.930 (2019) hectares. No Amazonas, essa categoria inclui arroz (14.206), milho (18.894) e duas safras de feijão (4.000 e 4.107). A quantidade obtida de arroz deve ser quase 19% superior à do ano passado (11.938), enquanto a de milho deve avançar 47% em relação a 2018 (12.853). No caso do feijão os cálculos apontam para uma elevação de 2,29% (4.015) e para um empate (4.000), respectivamente. A cana de açúcar, com menor previsão de alta deve ser de 274.059 t, 3,9% maior do que a de abril do ano passado (263.854). A área de plantio também foi reduzida (-0,56%), de 4.610 (2018) para 4.584 (2019) hectares.

PRAGMATISMO BOLSONARIANO

Segundo se anuncia o Ministério de Desenvolvimento Regional será desmembrado e vai ser recriado o Ministério das Cidades e o Ministério da Integração Regional. Assim, o governo voltará a ter 24 pastas, o que está muito além da promessa de campanha de Bolsonaro, que foi de apenas 15 ministérios. Bem, ele não sabia o que era o governo antes. Nem as dificuldades de ter um Congresso (onde foi um outsider), mas, também, ao contrário do que se pensa, menos ministérios não representa uma redução tão grande das despesas públicas. A questão é muito maior e passa, muito mais, pelas licitações e compras governamentais. No caso o aumento é, como não se pode fugir da realidade, uma lógica política pragmática para aprovar a reforma da Previdência. Queira ou não, por mais forças que o executivo tenha, sempre será necessário fazer concessões. É parte do aprendizado: não se governa como se quer, mas, sim como se pode.

AUTOR:  SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL –  JORNALISTA E ECONOMISTA

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