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Estiagem reduz navegação no Rio Madeira – Por Sílvio Persivo

E como tem pessoas convictas hoje em dia! “As convicções são mais nocivas à verdade do que as dúvidas” (Nietzsche). 

O CONSUMIDOR MULTI 

No evento Kantar Talks, a Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, apresentou mudanças e tendências que impactam o mercado no Brasil e no mundo. A pesquisa, realizada  em 26 países, por meio de 34.000, mostram as tendências que se tornam cada vez mais importantes para o consumidor. A primeira delas é a preocupação com a responsabilidade social e ambiental, seguida pela busca incessante por experiências positivas, bem-estar físico e espiritual, conexões humanas mais relevantes, fluxos flexíveis e simplicidade. Para completar, o consumidor também quer preservar sua identidade e ter proteção, seja física, digital, ambiental ou financeira. Estas novas tendências criam um consumidor “multi”, ou seja, que se abre para novas perspectivas, tem mais opções de marcas e busca canais específicos para sua compra. Ele procura o que lhe proporciona experiências mais valiosas, faz trocas, explora novas marcas e categorias e abandona antigas, frequenta menos vezes o ponto de venda. E tudo isto faz surgir novos nichos de mercado. 

ESTIAGEM REDUZ A NAVEGAÇÃO DO MADEIRA

A estiagem ou seca mesmo, época em que cessam as chuvas, e o verão amazônico inicia, a navegabilidade é afetada, pelas condições climáticas. Assim “o volume de cargas escoado pelo porto público fica reduzido”, que afirma é Gilmar Ribeiro, técnico operacional da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph). “Com a baixa do rio, o prazo de chegada nos destinos aumentam em 30%. A partir de uma definição da Marinha do Brasil, a navegação também fica proibida durante a noite devido aos bancos de areia e obstáculos que se formam na via. Nesse período, a movimentação nas exportações sofre uma redução de 50%”. Ele lembrou ainda que o ano de 2016 ficou marcado por uma seca extrema, quando o nível do rio chegou a atingir apenas 1,68 metros.  “O nível do rio depende do comportamento do degelo na cordilheira dos Andes. Nesse período as empresas costumam aproveitar para fazer a manutenção nos equipamentos. A estiagem inicia em agosto e pode durar até setembro ou outubro. Logo após, a navegação é normalizada”, afirmou. Para diminuir os pontos críticos que impedem a navegação, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou em agosto de 2017, a dragagem no Rio Madeira, o investimento é na ordem R$ 80 milhões para assegurar a dragagem até 2022. A intenção é manter profundidades mínimas de 3,5 metros ao longo de toda a estação seca. Essa medida visa garantir a navegação segura das barcaças que transportam milho, soja, derivados de combustível e carga geral na região.Segundo o coordenador de Obras Hidroviárias do DNIT, André Cardoso, a ação retirará sedimentos, desobstruindo a via e permitindo a navegabilidade contínua. “Em junho deste ano retornamos com o trabalho de limpeza no Rio Madeira, atingindo 4 pontos diferentes. A localidade de Curicacas está entre os locais de maior criticidade”, afirmou.

RENOVAÇÃO DOS CONSELHEIROS DO CORECON/RO 

O Conselho Regional de Economia 24ª Região/RO- CORECON/RO divulgando que uma chapa única denominada de “União e Modernidade” para a renovação dos seus conselheiros (mandato de 03 anos- 2020 a 2022). A eleição ocorrerá no período de 29 de outubro de 2019, a partir das 8h, até às 20h do dia 31 de outubro de 2019, ininterruptamente, no sítio eletrônico www.votaeconomista.org.br, o qual, naquele período, poderá ser acessado de qualquer parte do Brasil ou do exterior. A chapa inscrita tem a seguinte composição: CONSELHEIROS EFETIVOS: 1. Avenilson Gomes da Trindade; 2. Alex Rilie Moreira Rodrigues e 3. Francisco Aroldo Vasconcelos de Oliveira.  CONSELHEIROS SUPLENTES: 1. Wilson Cardoso ; 2. Márcio Freitas Martins 3. Paulo Luiz Ribeiro dos Santos. DELEGADO ELEITOR EFETIVO: Avenilson Gomes da Trindade; DELEGADO ELEITOR SUPLENTE: Francisco Aroldo Vasconcelos de Oliveira. 

AMAZONAS DESEJA FAZER ZONEAMENTO ECONÔMICO-ECOLÓGICO

O Amazonas pediu apoio do governo federal para sua regularização fundiária e para seu zoneamento ecológico-econômico. A ideia é começar pelo destravamento do processo na região do Purus e ampliar para as demais subregiões. O Estado também propõe que seja criado um grupo permanente envolvendo órgãos dos governos estaduais, federais e municípios para monitorar e conter queimadas e desmatamento ilegais. A proposta apresentada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, durante o segundo encontro da comitiva interministerial com governadores da Amazônia Legal, ocorrido na última terça (3). Depois da reunião, o ministro da Casa Civil da Presidência, Onyx Lorenzoni, disse que os pleitos dos estados serão levados à Brasília (DF) para definição de um plano para reagir ao avanço do desmatamento e das queimadas na região. Além de Wilson Lima, participaram também da reunião de ontem os governadores do Acre, Gladson Cameli, de Roraima, Antonio Denarium, e de Rondônia, Marcos Rocha. No dia anterior, foi a vez dos representantes do Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso serem ouvidos, em reunião ocorrida em Belém (PA). A iniciativa visa encerrar o imbróglio internacional gerado pela divulgação do avanço das queimadas e desmatamento na região.

ABIQUIM TEM NOVO PRESIDENTE 

Na Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, Fernando Figueiredo deixou o cargo de presidente-executivo da entidade na última sexta-feira, dia 30 de agosto de 2019. Em seu lugar, interinamente, entrou Ciro Marino, que passa a ocupar o cargo, até a definição de um novo presidente-executivo da entidade.  Figueiredo realizou um grande trabalho durante todo o período à frente da entidade (8 anos), com notáveis conquistas para a indústria química, colocando a Abiquim como protagonista de temas de relevância nacional. Com o engenheiro Ciro Marino, profundo conhecedor do setor e primeiro executivo de diversas empresas químicas, bem como membro do Conselho Diretor há 15 anos, a entidade seguirá sua trajetória de posicionar-se diante de questões importantes para o setor e para a indústria, contribuindo com projetos e sugestões para a melhoria sustentável da competitividade da indústria química.  

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

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