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E-commerce cresce na Pandemia – Por Sílvio Persivo

Se funciona é por ser verdadeiro. “Ordem sem progresso é inútil, progresso sem ordem é falso” (Aloysio de Andrade Faria). 

BURACO DO CANDIRU FAZ QUATRO ANOS

A Confraria dos Amigos Buraco do Candiru, que todo ano faz uma  comemoração de seu aniversário, este ano passou em branco, mas, não nas redes sociais onde foi intensamente comemorado tanto os quatro anos da confraria, como a aprovação da lei que transformou a antiga rua Guiana na Alameda Jornalista Euro Tourinho. Vieram mensagens de todos os cantos. Do Rio de Janeiro gravaram o cônsul Luiz Carlos Marques, o famoso médico Euderson Kang Tourinho e a escritora e poetisa, Ana Maria Tourinho, de Fortaleza, o poeta e professor José Valdir Pereira, bem como as estrelas locais, como Lito Casara, Ernesto Melo, Dimarcy Menezes,  Dadá, Fernando e Rose Casal, Regina Durval, Anísio Gorayeb, Josemar Monteiro e vou esquecer de alguém, mas, estão lá no vídeo para quem quiser ver. Na verdade não é possível incluir todo mundo da Confraria, pois, embora existam os fundadores e os históricos, como Demétrio Justo e Odair Martini, o atual presidente de honra da Confraria, há muitos outros que, por questões de trabalho ou geográficas são membros natos e bissextos, como é o caso de Almino Affonso, o nosso grande ex-ministro do Trabalho e embaixador do Buraco em São Paulo ou o João Paulo das Virgens, nosso confrade de Vilhena. Mas, passando a pandemia já está sendo programada a cerimônia de fixação da placa homenageando o novo nome da rua, então, será uma comemoração à la Euro Tourinho, com alegria, bebida na medida, chorinho e frevo. 

E-COMMERCE CRESCE NA PANDEMIA 

No início da pandemia havia a expectativa do crescimento do e-commerce  em apenas algumas categorias óbvias, como as Alimentos e Bebidas, Supermercados, Farmácias e Eletrodomésticos, mas, o aumento em das vendas online, que cresceram 137%, em maio de 2020, foi surpreendente. O resultado é que o crescimento do e-commerce brasileiro foi de 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com igual período do ano passado.  Se bem que o valor do tíquete médio caiu 5,4% (de R$ 420,78 para R$ 398,03), o aumento do faturamento foi fruto do crescimento de 65,7% no número de pedidos, de 63,4 milhões para 105,06 milhões. As três categorias que tiveram as maiores variações de crescimento foram Beleza e Perfumaria, uma alta de 107,4%, com faturamento de R$ 2,11 bilhões no período; Móveis, com alta de 94,4% e faturamento de R$ 2,51 bilhões; e Eletroportáteis, com 85,7% e faturamento de R$ 1,02 bilhão. O desempenho das demais categorias pesquisadas ficou assim: Eletrônicos, alta de 68,4% e faturamento de R$ 3,93 bilhões; Esporte e Lazer, 66,8% e R$ 1,57 bilhão; Telefonia, 52,2% e R$ 7 bilhões; Eletrodomésticos, 51% e R$ 4,21 bilhões; Informática, 46,7% e R$ 4,20 bilhões; Moda e Acessórios, 34,9% e R$ 4,1 bilhões; Ar e Ventilação, 17,2% e R$ 1,22 bilhão.

QUEDA DO PIB ESTE ANO FOI AJUSTADA PARA 6,50%

Segundo a previsão do mercado boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central, a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 6,54% para 6,50%. Para o próximo ano, a expectativa é de um crescimento de 3,5%, a mesma de seis semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar uma expansão de 2,5% do PIB. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) as instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção em 1,63%.  Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%. A previsão para 2022  não teve alteração: 3,5%. Para 2023, a estimativa passou de 3,50% para 3,42%. A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com um intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. A fonte da nota é a Agência Brasil. 

FATURAMENTO DA INDÚSTRIA CRESCE EM MAIO 

A retomada da atividade econômica fez o faturamento da indústria crescer 11,4% em maio na comparação com abril. O crescimento foi apontado pela pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este foi o primeiro crescimento em dois meses. A alta, porém, não foi suficiente para compensar a queda no faturamento em março e em abril, quando grande parte das fábricas interrompeu as atividades. Mesmo com a recuperação no mês passado, o faturamento real (corrigido pela inflação) está 18,2% abaixo do registrado em fevereiro e 17,7% do observado em maio de 2019. Em nota, a CNI informou que o crescimento nos indicadores veio depois de dois meses de fortes quedas. Para a entidade, o resultado de maio indica que a pior fase da crise econômica decorrente da pandemia de covid-19 ficou para trás. No entanto, é preciso ver que a recuperação da atividade,  não chegou ao mercado de trabalho. O nível de emprego recuou 0,8% em maio comparado a abril, registrando o quarto mês consecutivo de encolhimento. A queda, porém, foi menor que no mês anterior. O indicador de emprego está 15,4% inferior ao de maio do ano passado. A massa salarial e o rendimento médio reais (corrigidos pela inflação) pagos aos trabalhadores da indústria tiveram retração pelo segundo mês consecutivo. A massa salarial caiu 8,1%, enquanto o rendimento médio encolheu 6,5% em relação a abril.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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