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Construção Civil começa a dar sinais de reação – Por Silvio Persivo

Nada muito diferente do passado. “As palavras estão muito ditas/e o mundo muito pensado./Fico ao teu lado” (Cecília Meireles). 

VIII ENCONTRO DE DIREITO MÉDICO DE RONDÔNIA FORTALECE A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE, AFIRMA VIRIATO MOURA 

Saber medicina é apenas uma parte exigida de um médico. É fundamental se aprofundar no conhecimento também do aspecto psicológico e emocional do paciente. Este é o ponto de vista do médico Viriato Moura, atuante há 40 anos e especialista em ortopedia, traumatologia, medicina do esporte, medicina do trabalho e diretor-presidente do Hospital Central, uma das instituições apoiadoras do VIII Encontro de Direito Médico de Rondônia. “O incrível”, continua Viriato, “é que as faculdades de Medicina não têm a disciplina Psicologia na grade curricular. O profissional desta área precisa ser não apenas bem formado, mas melhor informado. O emocional é importante. Médico deve exercer sua profissão com paciência. O médico não pode ser um bom profissional apenas tecnicamente. Toda vez que há judicialização de uma questão médica ficam sequelas que  colocam em cheque a credibilidade indispensável para que o profissional exerça bem a medicina”. Moura enalteceu e parabenizou o advogado Cândido Ocampo pela iniciativa de realizar o encontro e por sua militância nesta área. “Eventos como este, afirma o médico, contribuem sobremaneira para a classe médica e para a população. Ocampo cumpre seu papel e realiza um trabalho profícuo e competente ao convidar profissionais da maior relevância para falar de temas que dizem respeito à relação médico-paciente”, disse Viriato Moura. O VIII Encontro de Direito Médico de Rondônia acontece dia 16 de agosto (sexta-feira), no auditório do Tribunal de Justiça, em Porto Velho, e terá como palestrantes a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça; o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), jurista Raul Canal. Como palestrantes locais, o desembargador Raduan Miguel Filho, do Tribunal de Justiça de Rondônia; e o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremero), Spencer Vaiciunas. O patrocínio é do Hospital Central de Porto Velho; Instituto São Pelegrino; Hospcor e Unimed Porto Velho. O apoio é do Tribunal de Justiça de Rondônia; da Associação Nacional de Direito Médico e Bioética (Anadem); do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero); e da Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional Rondônia.

 

O Encontro de Direito Médico de Rondônia, que chega ainda mais robusto à sua oitava edição, vaiz trazer informações sobre importantes questões para o desenvolvimento do conceito da medicina defensiva. “A intenção não é proteger, mas orientar o médico, que deve registrar e documentar tudo relacionado ao paciente. Todas as informações e condutas devem ser descritas e, de preferência, registrar também a confirmação do paciente. É deste relacionamento que nasce a maioria dos problemas”, disse o ortopedista.

SETOR IMOBILIÁRIO DO AMAZONAS TERÁ 2º SEMESTRE MAIS AQUECIDO

Segundo a Ademi (Associação das empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas), o mercado imobiliário no Amazonas vendeu R$ 486 milhões no primeiro semestre e prevê um crescimento de 55% no ano. Os números superam em 15,2% o 1º semestre de 2018, quando o setor faturou R$ 422 milhões. A redução das taxas de juros e o aumento da cota para o financiamento, que voltou para os 90% do valor do imóvel, contribuíram para o balanço positivo do setor. Com o resultado,  a previsão é que as vendas cheguem a R$ 933 milhões até o fim do ano. No 2º trimestre do ano, foram vendidas 736 unidades do padrão econômico, 154 nos demais padrões verticais, 46 em unidades horizontais e 9 unidades comerciais. As vendas líquidas das unidades residenciais verticais, comerciais e horizontais totalizaram 945 unidades. Somadas estas vendas representam um valor de R$ 220 milhões. No mês de junho, o padrão com maior número de vendas brutas foi o econômico, 255 unidades vendidas, seguido do padrão standard e médio com 30 unidades vendidas cada. Com relação às vendas por preço do metro quadrado, as unidades residenciais com preço de R$ 3 a 4 mil foram as mais vendidas com 189 unidades. Seguidas das unidades com preço entre R$ 4 a 5 mil com 92 unidades vendidas. O diretor da comissão da indústria imobiliária da Ademi-AM, Henrique Medina, “Neste primeiro semestre tivemos um bom número de lançamento, praticamente 75% de tudo o que foi feito ano passado”. Por isto o dirigente acredita na retomada do crescimento do setor imobiliário no segundo semestre. 

MARKETING GOVERNAMENATAL ENGOLIDO PELOS RUÍDOS

As entidades classistas do setor empresarial, a exemplo da CNC (Confederação Nacional do Comércio) e  CNI (Confederação Nacional da Indústria), comemoraram a redução da Selic, mas, como sempre, consideraram que o corte poderia ser maior e mais rápido. Há o unanimidade em torno de que o baixo desempenho da economia, acompanhado pela inflação reduzida e pelo corte de juros em outros países, favorece a redução da taxa nacional. Em especial diante da necessidade de estimular o consumo das famílias e os investimentos das empresas. Porém, o que se ressalta é que o Governo Bolsonaro se ressente de um bom marqueteiro. Basta considerar que, quando atinge, como agora, o menor nível histórico da Taxa Selic, desde o início da série histórica do BC, em 1986, o que a imprensa está dando destaque são as fofocas em torno das palavras de Bolsonaro, seja sobre o pai do presidente da OAB ou desmatamento. Se fosse nos tempos de Lula da Silva, as trombetas estariam soando fortemente loas ao governo e mostrando que estão postas as condições para retomada do aquecimento da economia. Só falta aprovar a reforma da Previdência. Há mais ruído e poeira do que informação no que é veiculado. 

CONSTRUÇÃO CIVIL COMEÇA A DAR SINAIS DE REAÇÃO

Matéria veiculada pelo jornal “O Estado de São Paulo” mostra que o setor da construção civil, mesmo ainda enfrentando dificuldades, começa a apresentar tendência de melhora na atividade e na geração de empregos, o que resulta em maior otimismo em relação ao futuro. A afirmação se baseia em Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indicando que o índice de evolução do nível de atividade do setor aumentou 1,3 ponto em junho, para 48,2 pontos. Trata-se do melhor resultado desde novembro de 2013, quando foi a 49,5 pontos. Mesmo ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos, ele cresceu pelo quinto mês consecutivo e acumula uma alta de 4,2 no período. O indicador de atividade está 1,5 ponto acima do registrado em junho de 2018 e 2,7 pontos acima de sua média histórica.O indicador de emprego também melhorou, com alta de 2,2 pontos, para 47,2 pontos. É quinto aumento consecutivo do índice, que acumula uma alta de 4,7 pontos no período. O estudo revela ainda que a falta de demanda é apontada como um dos principais problemas enfrentados pelas empresas do setor. No entanto, os índices de condições financeiras, ainda que bem abaixo do observado antes da crise, voltaram a melhorar no segundo trimestre.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL –  JORNALISTA, PROFESSOR E ECONOMISTA

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