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Consumidor não sente queda da inflação – Por Sílvio Persivo

A insatisfação deve ser permanente. “A maneira de aproveitar a vida melhor é encerrar um objetivo e começar logo na próxima. Não demora muito na mesa do sucesso, a única maneira de desfrutar de outra refeição é ter fome ” (Jim Rohn).

GOVERNO INVESTE PARA DIMINUIR IMPACTOS DO TRÂNSITO

O Governo do Estado anuncia que, pelo menos, R$ 2 milhões serão investidos, nos próximos meses, nas obras de redução dos impactos provocados pela construção do Palácio Rio Madeira, no bairro Pedrinhas. Segundo Josafá Marreiros, coordenador de Infraestrutura, do DER (Departamento de Estradas, Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos), serão utilizados apenados e servidores do próprio DER, além de recursos do estado, para fazer a obra porque “É mais econômico e mais ágil ”. Os serviços estão previstos no Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) que o DER precisa realizar num raio de 2 mil metros, como contrapartida pela construção do Palácio Rio Madeira, a sede administrativa do governo estadual. O palácio localizado entre as avenidas Farqhuar e Presidente Dutra e ruas Padre Chiquinho e Pio XII, no bairro Pedrinhas, possui cinco prédios por onde circulam, diariamente, mais de 10 mil pessoas, incluindo funcionários. O tráfego de veículos também é intenso no horário de expediente. Segundo Marreiros, as obras ganharam celeridade a partir de entendimentos mantidos entre técnicos do DER e Sugespe (Superintendência de  Gestão dos Gastos Públicos (Sugesp), que é responsável pela administração do palácio, e o atual secretário municipal de Transportes Carlos Henrique.

 

REFORMA DÁ NOVA VIDA A CASA DE CULTURA

Feita em conta-gotas a reforma da Casa de Cultura Ivan Marrocos parece que está chegando ao fim.  Não se pode negar que, com a pintura, o prédio ganhou nova vida e resgatou o espaço. Éspera-se, agora, que venham programações para que, novamente, o local torne a ser um centro de cultura vivo de nossa cidade. Um espaço tão central e tão bom não pode ficar sem ser utilizado para ativar uma cidade tão carente de bons programas. Sei que vontade não falta das pessoas que dirigem o espaço, mas, fazer cultura por aqui é sempre muito difícil. Assim já merece parabéns pela reforma.

 

SEMANA DE ACOLHIMENTO AO DISCENTE DA UNIR

A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) promove nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro, por meio da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis (PROCEA), a Semana de Acolhimento ao Discente, com atividades que são voltadas a todos os acadêmicos. Durante o evento, serão prestadas informações sobre a estrutura organizacional e funcional da universidade, a organização dos estudantes, os serviços e programas de interesse dos graduandos, bem como sobre os auxílios e bolsas do Programa de Assistência Estudantil da UNIR.

 

TADROS É CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA CNC

Neste último sábado o Jornal do Commercio do Amazonas, um dos mais antigos do País,  publicou uma entrevista com o presidente da Fecomércio-AM, José Roberto Tadros, com grande destaque e chamada na primeira página que anuncia que Tadros, u ícone do comércio varejista amazônico e de tradicional família de comerciantes, teve o seu nome reafirmado para disputar a presidência da CNC, que tem eleição este ano. Segundo o jornal, Tadros é reconhecido por ter perfil aberto ao diálogo e avalia que a projeção pode trazer benefícios diretos para o Amazonas, com o fortalecimento nos fóruns econômicos nacionais. “Isso ajudaria porque se tem voz em termos nacionais e nos grandes fóruns econômicos, além do contato direto com os presidentes da Confederação Nacional da Indústria e da Agricultura”, explica. Na entrevista, o empresário acrescenta que o contato com ministros do governo federal e até mesmo com o próprio presidente da República amplia a voz amazonense e oferece um fórum privilegiado para as demandas regionais mais emergentes, o que, sem dúvida, ajudaria Rondônia. Tadros ressalta que chegar à presidência do órgão máximo do setor depende de uma série de outros fatores e até as eleições muitas coisas podem acontecer. “Reforço que meu foco principal é na definição do andamento das coisas no Amazonas, onde nós temos um trabalho desenvolvido ao longo dos anos e que nos é gratificante”. A eleição de Tadros, que tem uma forte ligação com Rondônia, será, sem dúvida, um grande ganho para toda região.

 

CONSUMIDOR NÃO SENTE A QUEDA DA INFLAÇÃO

A medição da inflação é feita pelo comportamento de um conjunto de preços, é uma média. Assim, o normal é que alguns preços subam e outros caíam e, de fato, as pessoas, principalmente agora quando há um endividamento alto e os orçamentos estão apertados, apesar da desaceleração da inflação o consumidor não tem a sensação de que a inflação caiu ao seu nível mais baixo em 20 anos. É que, efetivamente, inflação não se percebe a olho nu (alta do preços dos produtos sim) e, para o bolso do brasileiro, os preços ainda pesam, de forma que há uma sensação de uma piora na qualidade de vida. Esta percepção também existe por causa do desemprego alto que reduz o orçamento de muitas famílias e ainda pela cesta de consumo, que varia de lar para lar. Como alguns preços ainda se mantêm muito altos, caso de combustíveis, energia, planos de saúde e escola particular, quem tem esse tipo de gasto não sente o alívio. E a queda de 5% nos preços dos alimentos consumidos em casa, que abocanham um quarto do orçamento das famílias, não conseguem compensar a alta de 23,5% acumulada dos últimos dois anos. Ou seja, o cobertor curto não impede o frio.

 

SEM AÇUCAR

A empresa norte-americana Bunge anunciou que vai encerrar seu negócio global de comercialização de açúcar. A Bunge, que começou a  comercializar derivados de cana de açúcar em 2006, e desde então está entre as líderes no processamento de cana do Brasil, opera oito usinas com capacidade combinada de mais de 20 milhões de toneladas por ano. A  gigante americana passará a se concentrar no setor de grãos, que tem se mostrado mais lucrativo. O anúncio foi feito pelo presidente global da companhia, Soren Schroeder, que mostrou que, em 2017, a unidade de açúcar e bioenergia da Bunge teve um prejuízo de US$ 53 milhões. “É um negócio muito competitivo”, definiu Schroeder. A empresa já tem interessados na compra da unidade, disse o executivo.  De acordo com Schroder, a unidade de açúcar da companhia no Brasil pode continuar fazendo a gestão de seu próprio risco de preço sem a auxílio da operação de trading. A Bunge ainda está estudando opções para seu negócio de açúcar no Brasil, que incluem uma venda ou um fatiamento das operações.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO

COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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