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Brasil tem a segunda pior concentração de renda do mundo – Por Sílvio Persivo

A essência de um gênio moderno é mesmo o vazio. “Não sei desenhar, não sei pintar e não sei esculpir. Das minhas próprias coisas, realmente, não gosto. É o vazio que me concentra e me dá idéias” (Maurizio Cattelan). 

VOTO DE LOUVOR AOS 33 ANOS DO CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA DE RONDÔNIA

A Câmara Municipal de Porto Velho vai homenagear o Conselho Regional de Economia de Rondônia- 24ª Região- CORECON/RO pelos seus 33 anos de instalação numa Sessão Solene, no dia 12 de dezembro, próxima quinta-feira, às 09:00 horas, em que também alguns economistas serão homenageados. O voto de louvor ao Conselho de Economia é de autoria do vereador Isaque Machado, mas, foi referendado pelos demais vereadores. 

ALIMENTAÇÃO FORA DE CASA AUMENTA 1,74% EM NOVEMBRO

O Programa de Educação Tutorial-PET do curso de Ciências Econômicas da Fundação Universidade Federal de Rondônia-UNIR, numa pesquisa feita, no período de 25 a 27 de novembro, em 31 restaurantes que vendem comida por quilo e marmitex, constatou que o preço da alimentação fora de casa, servida em restaurantes de Porto Velho, tiveram um aumento de 1,74% no preço médio da comida a quilo durante o mês de novembro em comparação com o mês de outubro. O preço médio do quilo de comida pronta foi de R$ 37,72, um pouco mais alta do que os R$ 37,07 do mês anterior. Os preços se mantiveram em vinte e três restaurantes, ou seja, 74,19% dos estabelecimentos não alteraram seus preços. Dezessete estabelecimentos praticaram preços mais acessíveis, entre R$18,00 e R$35,00 e quatorze praticaram preços entre R$35,00 e R$75,00.  A variação acumulada do ano ficou em 7,39%. Os restaurantes mais populares, com preços entre R$18,00 e R$35,00 tiveram acréscimo no acumulado dos últimos oito meses, com aumento de 2,25% em seus preços. Os demais restaurantes, que praticam preços entre R$35,00 e R$75,00 também tiveram variação acumulada positiva de 6,09%. No geral, a variação acumulada dos últimos 12 (doze) meses atingiu 6,76%. Já o preço médio do marmitex ficou em R$ 13,59, registrando um aumento de 3,14% na comparação com outubro. A variação acumulada geral desde o início do ano ficou em 4,03% e dos últimos 12 (doze) meses alcançou 9,4%. 

ORGÃOS DE PROTEÇÃO ATUAM PARA GARANTIR O DIREITO DO CONSUMIDOR NO FINAL DO ANO 

As equipes do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Deccon), Divisão Municipal de Vigilância Sanitária (Devisa) e o Instituto de Pesos e Medidas de Rondônia (Ipem) realizaram, na sexta-feira (6), em Porto Velho, uma operação para garantir a segurança do consumidor neste período, com o aumento das compras de final de ano. Através de uma força-tarefa os estabelecimentos de grande porte foram fiscalizados e, em alguns deles, observadas irregularidades, como produtos vencidos, armazenamento incorreto e falta de preços, que são os erros mais comuns encontrados em supermercados, explicou a delegada Noelle Leite, da Deccon. Segundo ela, “Nosso objetivo é verificar se os direitos dos consumidores estão sendo cumpridos. Além de fiscalizar, orientamos sobre as irregularidades e aconselhamos ambas as partes, de forma que consumidores e proprietários se sintam amparados e protegidos”. As equipes conversam com proprietários e gerentes, e realizam a fiscalização sem causar incômodos aos trabalhadores ou consumidores. Cada órgão fica responsável por determinado trabalho de acordo com a função de cada um.

NATALIDADE NA ADOLESCÊNCIA DIMINUIU EM RONDÔNIA 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, em Rondônia, o número de gravidez na adolescência tem diminuído enquanto que o registro de gravidez em mulheres entre 30 e 45 anos tem aumentado. Entre 2003 e 2018, no país, a média de idade da parturiente subiu de 25 anos para 27 anos; em Rondônia, a média era de 23,5 anos e foi de 26 anos em 2018. No Brasil, em 2003, 15% dos nascidos vivos tiveram mães com até 18 anos de idade. Já em 2018, este percentual caiu para 10%. Esta queda também ocorreu em Rondônia: em 15 anos, essa taxa caiu de 19,46% para 12,46%, ou seja, em 2003, a cada cinco grávidas, uma tinha até 18 anos e, em 2018, a proporção foi de uma para cada oito grávidas. Em mulheres com idades entre 30 e 45 anos foi registrado um aumento de gravidezes em 37%. Em 2003, foram quase 769 mil partos em todo o país, correspondendo a 23% dos registros de nascidos vivos; já em 2018, este número foi de mais de um milhão, passando a representar 36% dos nascidos vivos. Nesta faixa etária, também houve crescimento em Rondônia neste período em 72,7%: foram 4.673 registros em 2003 e passaram a ser 8.072 em 2018. A proporção subiu de 14,78% para 28,96%. Segundo o analista do IBGE, Jorge Elarrat, o número total de mulheres que engravidam vem diminuindo a cada ano. “Houve uma queda do número global. Isso quer dizer que estão nascendo menos crianças apesar do crescimento populacional, o que indica o envelhecimento da população”, concluiu. Os municípios rondonienses que apresentaram as maiores variações de nascidos vivos entre 2018 e 2017 foram: Corumbiara (53%), Governador Jorge Teixeira (29%) e Vale do Paraíso (25%). Primavera de Rondônia, Seringueiras e Theobroma apresentaram as maiores taxas negativas. Fonte: Amabile Geovana Casarin.

BRASIL TEM A SEGUNDA PIOR CONCENTRAÇÃO DE RENDA DO MUNDO

Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil está em segundo lugar em má distribuição de renda entre sua população, atrás apenas do Catar, quando analisados os 1% mais ricos. No Brasil, os 1% mais ricos concentram 28,3% da renda total do país (no Catar, 29%). Ou seja, quase um terço da renda está nas mãos dos mais ricos. Já os 10% mais ricos no Brasil concentram 41,9% da renda total. No terceiro lugar está o Chile, com 23,7% de concentração da renda total nas mãos da parcela 1% mais rica da população. Entre outros vizinhos do Brasil, no “top 20” está também a Colômbia, em nono lugar, com 20,5%. Os Estados Unidos e a Rússia concentram 20,2% da renda total nas mãos dos 1% mais ricos.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

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