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Aberta a 7ª Rondônia Rural Show – Por Sílvio Persivo

O xis da questão. “Ninguém, exceto a casa da moeda, pode fazer dinheiro sem publicidade” (Thomas Macaulay).

ABERTA A 7ª RONDÔNIA RURAL SHOW

Na abertura da 7ª Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná, nesta quarta-feira (23), o governador Daniel Pereira disse que a greve dos caminhoneiros, que protestam contra o preço do combustível, deve provocar uma reflexão sobre a necessidade de ampliar os modais de transporte como ferrovia e hidrovia. O evento, que reúne produtores, pesquisadores, expositores variados e instituições de crédito, acolhe delegações de Cuba, Coreia do Sul, Argentina, Bolívia e países africanos e também do embaixador alemão Georg Witschel. O governador também pediu à cúpula do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária ) ajuda para combater a violência no campo através da titulação de terras na área rural, onde se produz alimentos e razão da Rondônia Rural Show. Numa reflexão sobre a origem da feira, que começou como instrumento de suporte para a agricultura familiar, Daniel Pereira exaltou o ex-governador Confúcio Moura, que idealizou o evento e participou de todos até 2017. O discurso do governador incluiu a educação ambiental como caminho para o desenvolvimento sustentável. “Não por modismo, mas necessidade para garantir qualidade de vida às futuras gerações”. Para o governador, o desenvolvimento também não pode ser travado pela burocracia e indicou que as secretarias dos municípios devem tratar do licenciamento ambiental, deixando apenas os casos mais complexos para a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).

CDL DE PORTO VELHO COMPLETOU 38 ANOS

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Velho (CDL), entidade representativa dos lojistas da capital, presidida pela empresária Joana Joanora completou aos 38 anos de fundação com um café da manhã comemorativo na terça-feira (22). O governador Daniel Pereira participou da solenidade, parabenizou a entidade e ressaltou a importância da participação de todos na construção de uma sociedade mais justa, através de uma parceria constante com o Estado e, principalmente, pela valorização do que produzimos aqui. Presente também o presidente da Fecomércio-RO, Raniery Coelho, que afirmou que “O CDL foi fundado numa época do ex-território, onde o comércio ainda não possuía a pujança que tem hoje. Foi graças a um grupo de pequenos empresários que hoje os lojistas e o próprio

comércio construiu uma instituição sólida, com credibilidade representativa e que muito tem apoiado as ações de desenvolvimento do setor. São essas e tantas outras pessoas pioneiras que aqui deixo minhas homenagens”. Ao agradecer a presença de autoridades, servidores do CDL, e familiares, entre eles o irmão Benedito Ribeiro das Neves, um dos fundadores da entidade, a presidente Joana Joanora destacou alguns fatos marcantes como, por exemplo, a reunião com o ex-governador Jorge Teixeira, onde se discutiu pela primeira vez a organização tributária do Município. “Nesses 38 anos, todos os dirigentes que por aqui passaram deixaram sua contribuição e estarmos aqui para relembrar essa história é motivo de muito orgulho e alegria para a gente”.

DIA DO DESAFIO TERÁ TODOS OS MUNICÍPIOS DE RONDÔNIA

Pela primeira vez na história, os 52 municípios rondonienses participarão do Dia do Desafio, um evento coordenado pelo SESC/RO e realizado pelas prefeituras. EsTe ano, Porto Velho irá competir contra a cidade de Ananindeua, do Estado do Pará. Para o presidente do Sistema Fecomércio, Raniery Coelho, a participação de todas as cidades rondonienses já é em si uma vitória e destacou o reconhecimento do evento como um dos grandes acontecimentos do País. O Dia do Desafio está na sua 24ª edição e é um dos principais eventos do Mundo, envolvendo atividade física simultaneamente. Segundo Raniery, a adesão de todas as prefeituras mostra a preocupação cada vez maior do poder público com a saúde e qualidade de vida da população. Este ano, o Dia do Desafio será realizado dia 30 de maio. O sorteio dos confrontos aconteceu no Sesc, em Jundiaí/São Paulo. Lembrando que o Dia do Desafio vence a cidade que conseguir mobilizar, durante o dia, o maior número percentual de sua população com atividades físicas, sendo estas com duração de 15 minutos.

HÁ CONTROVÉRSIAS

A Associação Nacional dos Auditores Fiscaisp-Anfip e a Federação do Fisco-Fenafisco promovem uma campanha Reforma Tributária Solidária para que quem ganha mais de R$ 200 mil por mês no Brasil pague mais = Imposto de Renda. Afirma que são taxados como se ganhassem apenas R$ 60 mil, pois, apenas 30% são tributados. Mas, isto não é inteiramente correto. Uma boa parte de quem acima de R$ 200 mil são assalariados e seu proventos não

tem origem de lucros ou dividendos, que são isentos de IR para a pessoa física, que dizem representa 70% dos rendimentos. Segundo apontam analisaram as 27,5 milhões de declarações de Imposto de Renda apresentadas em 2016. Quem ganhava mais de 240 salários mínimos mensais (naquele ano, o valor do mínimo era de R$ 880) estava isento de pagar imposto sobre 70% desse valor. No entanto, a isenção começou em 1996, no Governo Fernando Henrique, e foi criada para evitar uma cobrança dupla, pois, as empresas já são tributadas antes de distribuir os dividendos aos sócios. Mas, para Charles Alcântara, presidente da Fenafisco, a tese da bitributação é “insustentável”.

NO AMAZONAS O RECEIO É DA GREVE DOS CAMINHONEIROS AFETAR A INDÚSTRIA

Os representantes das indústrias do PIM, a Fieam (Federação da Indústrias do Estado do Amazonas), apoia a reivindicação dos caminhoneiros, mas, teme que uma paralisação acabe prejudicando a produção das fábricas. É o que se depreende da fala do vice-presidente da entidade, Nelson Azevedo, que disse que “Apesar de válida, é necessário rever algumas questões. A indústria está passando por um momento de recuperação, o setor sinaliza significativo aumento na produção e geração de empregos, uma paralisação pode afetar a indústria”. Na terça-feira (22) cerca de 100 caminhoneiros do Amazonas se reuniram no km 0, da BR-174, para protestar contra os aumentos excessivos dos preços de combustíveis e alta carga tributária. Em Rondônia, o receio provém dos combustíveis que, segundo consta, teria um estoque para cerca de um semana apenas.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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