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8ª Rondônia Rural Show aquece a economia de Ji-paraná – Por Sílvio Persivo

É preciso sempre alimentar a esperança. “Nunca se dê por vencido, porque quando você pensa que tudo acabou, é o momento onde tudo recomeça” (Jim Morrison).

8ª RONDÔNIA RURAL SHOW AQUECE A ECONOMIA DE JI-PARANÁ

A partir de hoje, Ji-Paraná se transforma na capital do Agronegócio, até o dia 25 de maio, durante a realização da 8ª Rondônia Rural Show Internacional, que promove o aquecimento econômico em vários outros setores como o comercial e de serviços da cidade. Na rede hoteleira, por exemplo, não há mais vaga para o período. A feira do agronegócio no Centro Tecnológico Vandeci Rack este ano é internacional e conta com a presença de comitivas dos Estados Unidos, Peru, Israel, Bolívia, China, Egito, Namíbia, Chile, Itália e AfroChamber, mais a participação de representantes dos estados de Mato Grosso, Amazonas, Acre e Roraima, além de expositores e visitantes rondonienses e de outros estados. Segundo o prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto,   “A feira é importante não só para cidade, mas, para o estado e para o País. Importante para o nosso município porque estamos com nossas estruturas preparadas para acolher os visitantes”. Já o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná, empresário Hugo Araújo, afirmou que “A Rondônia Rural Show veio para ficar. A economia de Ji-Paraná fica muito mais forte nos 15 dias que antecedem e nos outros 15 dias pós feira. Toda essa movimentação econômica é reflexo direto da feira do agronegócio”. O índice de ocupação dos hotéis é de 100%. Em alguns deles as reservas ocorreram no início deste ano, em janeiro. Os leitos estão reservados de terça-feira a sábado. As alternativas para quem ainda não conseguiu reserva é apelar para outras cidades de até mais de cem quilômetros de distância, como Jaru e Cacoal.

POSSE DA NOVA PRESIDENTE DA FENAJU

A nova diretoria da Federação Nacional das Juntas Comerciais (Fenaju) tomou posse na quinta-feira (16), em cerimônia realizada no Pavilhão Boulevard das Feiras, da Estação das Docas, em Belém do Pará. Eleita no dia 19 de março desse ano, Cilene Moreira Sabino de Oliveira Bittencourt é quem assume, na gestão 2019/2020, a presidência da Federação, ao lado de outros seis dirigentes de órgãos de registro empresarial de todo o País. Cilene é arquiteta, urbanista e advogada, com MBA em Gestão de Empresas e Direito Ambiental pela FGV e está à frente da Junta Comercial do Estado de Pará (Jucepa) desde 2015. Na ocasião, Cilene se comprometeu a empenhar todos os esforços para tornar mais fácil empreender no Pará e no Brasil e enfatizou a necessidade de desburocratização dos processos, inclusive pelos órgãos licenciadores. Citando o ranking Doing Business, a presidente da Fenaju observou que, ao se analisar as primeiras economias do mundo, em termos de facilidade de fazer negócios, observa-se que adotam características comuns na eficiência e na qualidade das leis e recomendações.

ALTA DO DÓLAR JÁ AFETA ZFM

A manutenção do dólar num patamar acima  de R$ 4,00, tem representado um impacto negativo para o mercado de importação e já interfere nas compras da Zona Franca de Manaus. Em particular os negócios menores, que repõem estoques na medida que entra dinheiro em caixa, está sendo muito afetado na hora da reposição.  A insegurança têm tornado os negócios bem difíceis, pois, diminuem a previsibilidade e a margem de lucros inviabilizando certos produtos nos segmentos que sobrevivem em função do dólar. Também, a elevação da moeda, afeta diretamente os valores das passagens, hospedagem e outras despesas de quem efetua suas compras no exterior. De qualquer jeito  a escalada da moeda americana se torna um fator adicional de preocupação para as lideranças do PIM-Polo Industrial de Manaus. A variação cambial impacta no custo da aquisição dos insumos importados do Polo, ao mesmo tempo em que reduz a margem lucro das empresas, que cuja produção e vendas estão abaixo do esperado em 2019.

RANKING DAS CIDADES AMIGAS DA INTERNET

Na quarta edição do Ranking das Cidades Amigas da Internet, produzido pela consultoria Teleco, a cidade paulista de São José dos Campos assumiu a primeira colocação. Nas últimas três edições, a posição ficou com Uberlândia, em Minas Gerais, que neste ano obteve o primeiro lugar no Ranking de Serviços das Cidades Inteligentes. O Ranking das Cidades Amigas da Internet tem como objetivo identificar, entre os 100 maiores municípios brasileiros, os que mais estimulam a oferta de serviços de telecomunicações no Brasil, por meio da elaboração de políticas e ações públicas que incentivem e facilitem a instalação de infraestrutura necessária à expansão de serviços de telecom, especialmente as antenas de celular e internet móvel.  O estudo mostra que, após revisar a sua legislação e facilitar a implantação de antenas, Porto Alegre deu um salto e passou da 80ª para a quarta posição, ficando como a capital mais bem colocada no ranking. Recife apareceu na nona posição e Rio Branco, no Acre, ficou com a 10ª posição e Porto Velho aparece na 16ª posição. O Rio de Janeiro figurou na 31ª posição. Já as cidades que não têm legislações que favoreçam a implantação de infraestrutura ocuparam as últimas posições. Estão nesse caso, Brasília, Florianópolis, Belo Horizonte e São Paulo. A capital federal está na 93ª posição. A capital catarinense aparece na 95ª posição, Belo Horizonte, na 97ª posição, e São Paulo na 100ª e última posição do Ranking das Cidades Amigas da Internet.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL –  ECONOMISTA, PROFESSOR E JORNALISTA

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