Policial

PF realiza operação contra fraude em aposentadorias rurais

Estão sendo cumpridos 24 mandados judiciais, sendo três prisões temporárias em Alagoas

Polícia Federal (PF) em Alagoas, em ação conjunta com a Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda e o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou na manhã desta segunda-feira (12) a Operação Terra Prometida cujo objetivo é desarticular uma quadrilha especializada em fraudar benefícios de Aposentadorias por Idade Rurais, Pensões por Morte Rurais e Salários Maternidade Rurais.

Segundo a assessoria de comunicação da PF em Alagoas, estão sendo cumpridos 24 mandados judiciais, sendo três prisões temporárias e 21 de busca e apreensão nas cidades de Delmiro Gouveia, Água Branca e Canapi. A Operação conta com a participação de mais de 80 policiais federais e de servidores da Secretaria de Previdência.

“As investigações iniciaram em 2016, a partir de denúncias recebidas pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária [COINP] da Secretaria de Previdência, que realizou levantamento das irregularidades desde o ano de 2012. Identificou-se que o grupo criminoso vinha atuando há pelo menos cinco anos e era formado por dois servidores públicos, como também por dirigentes sindicais e intermediários” explica a PF.

As investigações apontam que em 21 benefícios obtidos de forma fraudulenta, o esquema criminoso tenha provocado prejuízo superior a R$ 500.000,00 aos cofres públicos.

“No entanto, os valores podem atingir a cifra de mais de dois milhões de reais após análise do material que está sendo apreendido neste momento”, completa a assessoria de comunicação da PF.

Ainda de acordo com a PF, a desarticulação do esquema deve gerar economia de três milhões de reais em valores que seriam pagos futuramente.

“As pessoas presas serão levadas para a sede da Polícia Federal em Maceió, onde serão indiciadas pela prática dos crimes previstos nos Artigos 171, § 3º (estelionato cometido contra entidade de direito público. Pena: 1 a 5 anos de reclusão), 313-A (Inserção de dados falsos no sistema de informações – Pena: 2 a 6 anos de reclusão) e 288 do código penal (Formação de quadrilha. Pena: 1 a 3 anos de reclusão) cujas penas somadas chegam a 14 anos de reclusão”, explica a assessoria de comunicação da PF.

Mais informações serão repassadas pela PF em Alagoas no final da manhã desta segunda-feira.

TERRA PROMETIDA

A Operação foi denominada Terra Prometida em alusão aos dirigentes sindicais e intermediários que prometiam contratos de comodato rural e declaração de atividade rurícola para pessoas que nunca laboraram nas propriedades informadas nos referidos documentos, em troca de favorecer os mesmos com benefícios rurais.

FONTE: TRIBUNA HOJE

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