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Painel Politico – PSB e PMDB encerram carreira de Cassol e complicam Expedito

Coisas do Brasil

Um grupo de políticos, cujos processos arrastam-se há anos no Supremo Tribunal Federal (STF), andou de “mimimi” por Brasília reclamando que o tribunal agora está mais célere, desde que aconteceu a mudança regimental promovida em junho pelo STF que delegou às duas Turmas o julgamentos de inquéritos e ações penais. Na prática, funciona assim, antes essas ações só podiam ser julgadas pelo Pleno (11 ministros), que prevê um quórum mínimo. Agora, com as Câmaras (5 ministros) julgando, apenas três podem chegar a um veredito. O primeiro a dançar foi o ex-delegado da Polícia Federal e quase ex-deputado Protógenes Queiroz, condenado por violação de sigilo funcional quando era delegado da Polícia Federal e esteve à frente da Operação Satiagraha. Somente três ministros participaram do julgamento.

Essa mudança

Representa uma tentativa do Supremo em “limpar a pauta” e foi adotada após o julgamento do Mensalão. É que durante quatro meses a pauta do STF ficou emperrada, enquanto a ação era julgada. Agora, a coisa deve andar. Com isso, a vida de alguns parlamentares de Rondônia vai ficar bem complicada, entre eles Nilton Capixaba, cujo processo se arrasta na velocidade de uma sanguessuga (desculpe o trocadilho) desde 2006 e Valdir Raupp, cujas ações mofam nas gavetas dos gabinetes do STF desde 2005. Vamos ver se o STF vai aguentar a pressão e manter essa determinação.

Nesta quinta-feira

Mostrando que não estão para brincadeiras, foram publicados no Diário da Justiça 437 acórdãos relativos a processos que aguardavam a formalização de seu julgamento, em alguns casos há vários anos. Na prática funciona assim, enquanto o acórdão não for publicado, o réu não pode recorrer, com isso ele ganha tempo. Um dos casos mais recentes que aguardam publicação é do senador Ivo Cassol, que deverá ser publicado nos próximos dias, já que o STF ainda tem uma fila de 1500 decisões dos últimos 60 dias. Para se ter uma idéia dessa demora, entre as decisões publicadas estavam as ações penais 465 e 679 relativas a julgamentos que absolveram os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Lindbergh Farias (PT-RJ) da prática de crimes.

Liberou geral

Depois de mentir descaradamente durante todo o processo eleitoral sobre a real situação econômica do País, e ser reeleita, a presidente Dilma liberou tudo quanto foi de aumento para a população brasileira, talvez como forma de “agradecer” os votos recebidos. Esta semana foram anunciados reajustes dos combustíveis, cujo percentual ainda não foi definido, energia elétrica, sendo 25% para Rondônia, multas de trânsito, que passam a ser até 900% mais caras e foi liberado o índice do cheque especial, que em setembro os juros médios foram de 183,28% ao ano, o maior índice dos últimos 15 anos.

E tem mais

A taxa de juros SELIC aumentou de 11 para 11,25%. A alta do dólar e a piora nas contas públicas foram os motivos que levaram 5 dos 8 integrantes do Copom (Comitê de Política Monetária) a decidir elevar a taxa Selic. Entre os cinco estão o presidente do BC, Alexandre Tombini, e o diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton. Nessa linha, a equipe econômica deve anunciar na próxima semana um pacote fiscal, com redução de gastos e aumento de receitas, para reverter a piora das contas públicas, hoje no vermelho.

Resumindo

Estamos  …

 

De olho em 2018

Recém eleito vice-governador Daniel Pereira (PSB), deverá assumir, ou indicar, o comando de uma nova secretaria a ser criada, a de assuntos metropolitanos, com o foco nos dois maiores colégios eleitorais de Rondônia, Porto Velho e Ji-Paraná, por coincidência, administrados por sua legenda. A idéia inicial é investir pesado nesses dois municípios para que não aja muita dificuldade em 2018, quando Daniel deve vir candidato a governo e o atual governador ao senado, em uma dobradinha com Raupp.

Como vai funcionar

Ainda não está muito claro, mas as articulações estão fortes.

Rescaldo

Passada a eleição ficou claro que as duas legendas, PMDB e PSB deverão dar as cartas na política rondoniense pelos próximos anos. Com Ivo Cassol fora da vida pública e o grupo desfeito, as chances de Expedito em 2018, por exemplo, são praticamente nulas. Os atuais caciques já perceberam que não precisam mais de Expedito, já que aprenderam o caminho das pedras. Como pela região da zona da Mata e Cone Sul não formaram-se lideranças novas, os próximos anos estão mais ou menos definidos.

Evidente

Que muita coisa pode acontecer, afinal, estamos no Brasil e política é igual nuvem, muda a todo instante. Porém, mesmo que ocorram tempestades, dificilmente essa realidade vai mudar. O terceiro grupo, composto por PDT e PT deverá continuar rodeando o PMDB e o PSB, mas sem grandes ambições, até porque Acir fica no Senado por 8 anos e Marcos Rogério já está acomodado no Congresso.

Essa mudança

Representa uma alteração no eixo político, trazendo as lideranças para mais perto da capital, já que desde de Piana que o poder vem alternando entre zona da Mata e região central. Daniel é de Colorado do Oeste, mas está radicado há anos em Porto Velho. A liderança mais “interiorana”, digamos assim, é Jesualdo Pires, do PSB, mas que deverá ter um papel de coadjuvante nos próximos anos, saindo à reeleição em 2016. Vamos observar.

Para contatos

Fale conosco pelos telefones (69) 3225-9979 ou 9363-1909. Também estamos no http://www.facebook.com/painel.politico e no Twitter (@painelpolitico). Caso prefira, envie correspondência para Rua da Platina, 4326, Conjunto Marechal Rondon. Whatsapp 9248-8911.

Estudo mostra por que coçar faz você coçar mais

“Comer e coçar é só começar”. De fato. Pelo menos uma parte do ditado, como comprovou uma nova pesquisa de cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis que indicou que coçar faz com que o cérebro libere serotonina, o que intensifica a sensação de coceira. Os resultados, em camundongos, foram publicado on-line na revista “Neuron”. O mesmo ciclo vicioso de coceira e coçar pode ocorrer em humanos, e a pesquisa fornece novas pistas que podem ajudar a quebrar esse ciclo, especialmente em pessoas que sofrem de coceira crônica. Os cientistas sabem há décadas que coçar cria uma quantidade moderada de dor na pele, disse Zhou-Feng Chen, o pesquisador sênior e diretor do Centro da Universidade de Washington para o Estudo da Coceira. Essa dor pode interferir na coceira – pelo menos temporariamente – por fazer com que as células nervosas na medula espinhal transportem os sinais de dor ao cérebro, em vez de sinais de coceira.

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Gomes Oliveira

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