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ESCOLAS ESTADUAIS ESTÃO SENDO USADAS POR EMPRESAS PRIVADAS PARA CURSOS

Alunos pagam mensalidades e as empresas utilizam energia, mobília e toda infra-estrutura pública; E ainda, Eduardo Cunha agora quer discutir parlamentarismo no Brasil. Entenda.

Inaceitável

Algum aloprado que trabalha para governador Confúcio Moura determinou o bloqueio do endereço painelpolitico.com nas repartições públicas. Servidores do Centro Político Administrativo reclamam que ao tentarem o acesso, aparece a imagem informando o bloqueio. Mas o Blog do Confúcio tá liberado, o problema é só o Painel Político. Mas, não tem problema. O pessoal tem acessado via celular, mas não na frente dos chefes, temendo algum tipo de represália. Confúcio criticava Ivo Cassol acusando-o de ser “ditador”, mas o italiano, por mais encrenqueiro que fosse, não tomava medidas fascistas como essa. E inúteis, já que hoje em dia as pessoas acessam internet via celular, em casa ou redes públicas.

Só podemos lamentar

Essa decisão, típica de gente que não tem muito o que fazer e quer “mostrar serviço” é antidemocrática e incondizente com tudo que Confúcio prega em suas postagens no blog pessoal. Portanto, se você trabalha no governo, acessa a gente quando chegar em casa, inscreva-se em nossos grupos de notícias no whatsapp (9248-8911) ou baixe nosso aplicativo para Iphones e Android clicando AQUI! O importante é burlar essa censura besta.

Maioridade

Eduardo Cunha é o deputado “politicamente incorreto”, mas que agrada grande parte do Congresso, principalmente os fisiologistas de plantão (que não são poucos). Ele já tomou algumas medidas bem cretinas, como aquela que obrigava a Câmara dos Deputados a pagar passagens aéreas para que as esposas dos parlamentares pudessem ir passear em Brasília às custas do erário. Vem batendo de frente sistematicamente com o governo e na madrugada desta quarta-feira passou uma rasteira anunciada, ao aprovar uma “emenda aglutinativa” com uma versão mais branda da redução da maioridade penal, que havia sido rejeitada menos de 24 horas antes pelo mesmo plenário.

Porém

A proposta está longe de ser um consenso e ainda precisa ir à votação em segundo turno na Câmara, depois seguir para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado para só então ir à votação, também em dois turnos. Se não houver nenhuma alteração no texto, e é nenhuma mesmo, sequer uma vírgula, aí passa a valer, sem necessidade de sanção presidencial. Evidente que esse processo vai ser demorado e dificilmente deva ser votado ainda este ano. Mas Cunha não está preocupado com isso, seu objetivo foi alcançado, que era mostrar ao governo que ele pode, e faz. A turma do “mimimi” vai questionar, sapatear, recorrer ao STF, enfim, todos conhecemos o roteiro. O que assusta, porém, é que Cunha mostrou que manda, e que grande parte dos que ali estão, se deixam levar pelas promessas fáceis.

Nos últimos dias

Eduardo Cunha resolveu que quer trazer à pauta política a discussão sobre o modelo de parlamentarismo, ao invés do atual sistema presidencialista. Esse assunto foi tema de um plebiscito em 21 de abril de 1993 no Brasil, e a população teve que escolher entre o presidencialismo, a monarquia (isso mesmo, queriam ressucitar a família real) ou o parlamentarismo. Na época, 55,58% da população optou pela República, tendo como modelo de governo o presidencialismo. O parlamentarismo teve 24,87% dos votos e a monarquia 10,25% (é, tudo isso de gente queria a volta da família real).

Em síntese

Nas repúblicas parlamentaristas, o chefe de Estado é nomeado pelo parlamento, por prazo determinado (geralmente com o título de Primeiro-Ministro).Uma vez eleito, o primeiro-ministro deve controlar a maioria dos assentos e evitar a formação de uma maioria absoluta contra o governo no parlamento, ou arriscará um voto de censura, que tem o condão de provocar a demissão do gabinete. O governo também pode ser demitido caso não consiga aprovar, no legislativo, uma moção de confiança; em alguns países, certos projetos de lei, como o orçamento, são sempre considerados moções de confiança. Caso o gabinete seja demitido, o parlamento deverá escolher um novo governo, com base na maioria partidária ou por meio de uma coligação.

Prós

Relativa facilidade e rapidez da aprovação de leis; Maior comunicação do executivo com o legislativo, possibilitando uma melhor transparência e fiscalização; Menor risco de ocorrerem governos autoritários por causa da aproximação entre a situação e a oposição; Menor facilidade de corrupção, por conta da diluição do poder; Diminuição dos custos das campanhas eleitorais.

Contras

Embora consiga se recuperar com relativa rapidez e facilidade, apresenta risco de ruptura no final das eleições (início da formação do governo); Questões de minorias, em geral, tendem a ser diluídas no parlamento; O chefe do executivo não é eleito pelo povo; Tem relativa dificuldade de mudanças mais profundas, principalmente em aspectos sociais, já que o parlamento tende a um centramento dos ideais politicos; A minoria (oposição) fica engessada, restando a esta um papel mais de fiscalização da situação. Essas informações são da Wikipédia.

Voltando

A discussão sobre Eduardo Cunha, é importante observar sua obstinação e suas ações quase obsessivas. Com o país mergulhado nessa crise política e econômica não é difícil resgatar temas como esse. O povo brasileiro está desacreditado com a classe política e a mera possibilidade de dissolver o congresso (democraticamente, o sistema parlamentarista permite isso) é tentadora. O único porém nessa história toda é que nosso Congresso não inspira a menor confiança. E é exatamente por isso que Cunha deve ser observado de perto. Ele já mostrou que faz. E com esse Congresso que temos hoje, a maioria vai com ele.

Agora sabe o que é pior?

É que reduzindo a maioridade, a criminalidade não vai diminuir. Cerca de 12% dos delitos cometidos por menores são passíveis de serem enquadrados como “crimes hediondos”. Mais útil que toda essa discussão, que ainda vai render o “mimimi jurídico” com artigos e debates acalorados sobre essa questão, seria o Estado Brasileiro fazer cumprir a legislação vigente, que é o a reeducação. Aqui no país do faz de contas, a gente tem lei, mas faz de conta que cumpre. Os menores vivem encarcerados, são violentados por outros, as famílias são chantageadas e obrigadas a abastecer vagabundos homicidas que dividem o mesmo espaço com crianças que, se o Estado desse as mínimas condições, poderiam ser recuperadas.

Nesse mesmo país

Vão ser gastos anos de debates entre sociólogos, políticos, juristas, sociedade civil organizada  e magistrados para chegar a conclusão óbvia, que nada vai mudar. O Brasil não precisa de leis, precisa fazer valer as que estão vigentes. Os estados fazem de conta que possuem estrutura para problemas sociais, como por aqui temos a tal superintendência da Paz e a secretaria municipal de políticas para a juventude que não conseguem desenvolver um projeto sequer, mas gastam aos tubos com salários de comissionados. Vamos continuar matando esses jovens e roubando seus futuros enquanto todo mundo perde tempo com esse blá-blá-blá. E a vida segue, dura e real no país do faz de contas.

Olha essa

Algumas escolas estaduais estariam sendo usadas por empresas privadas para ministrar cursos em suas dependências, ou seja, você paga a mensalidade e a empresa, que é particular, usa toda a estrutura, como mobília, energia, água, enfim, pagos com dinheiro público. Um exemplo bem recente é o da escola estadual Salomão Silva, de Nova Mamoré. Uma empresa está realizando vários cursos profissionalizantes no local. É bom qualificar a população, nada contra, o problema é que os cursos são pagos e as aulas são na escola. O mesmo estaria se repetindo em diversas outras unidades, tanto no interior quanto na Capital.

Para contatos

Fale conosco pelos telefones (69) 3225-9979 ou 9363-1909. Também estamos nowww.painelpolitico.com e www.facebook.com/painel.politico e no Twitter (@painelpolitico). Caso prefira, envie correspondência para Rua da Platina, 4326, Conjunto Marechal Rondon. Whatsapp 9248-8911.

Pesquisadores descobrem anticorpo capaz de matar o sorotipo 2 da dengue

Uma pesquisa liderada pela Escola de Medicina de Cingapura Duke-NUS encontrou a penúltima peça para o quebra-cabeça que potencialmente pode vir a curar ou tratar a dengue. A novidade é muito esperada e bem-vinda, tendo em vista que o vírus da doença infecta cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente – e não há ainda uma vacina licenciada disponível para tratá-la. A professora-adjunta Shee-Mei Lok e o pesquisador Guntur Gibriansah, ambos do programa de doenças infecciosas da Duke-NUS, conduziram o estudo que mostrou como um anticorpo neutraliza o sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2). A descoberta pode ajudar com o desenvolvimento de terapias contra a doença. A estratégia da professora é desenvolver uma terapia segura combinando quarto anticorpos que inibem a infecção de cada um dos quatro sorotipos da dengue. Seu grupo de pesquisa trabalha, agora, para identificar um anticorpo efetivo contra o sorotipo 4 para completar o conjunto de anticorpos e usá-lo para produzir um coquetel efetivo contra a dengue.

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Gomes Oliveira

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