Mundo

Identidade de ‘jihadista John’, do EI, é revelada

O jihadista do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) que aparece em vários vídeos de decapitações foi identificado como Mohamed Emwazi, de 27 anos, originário de Londres. Ele era conhecido pelo apelido de “jihadista John”.

A informação foi divulgada pela BBC nesta quinta-feira (26), citando fontes da Scotland Yard. As autoridades britânicas já conheciam a identidade do extremista, mas resolveram mantê-la em sigilo para não comprometer as investigações sobre o EI, que atua no norte da Síria e do Iraque, mas tem se expandido a outros países, como a Líbia. Enwazi apareceu pela primeira vez no vídeo de decapitação do jornalista norte-americano James Foley, em agosto de 2014.

Fluente em inglês, o jihadista foi o protagonista de outros vídeos do EI, nos quais anunciava a morte de reféns e ameaçava países do Ocidente. Desde o princípio, as autoridades britânicas acreditavam que ele era originário de Londres devido ao seu sotaque. De acordo com fontes locais, amigos do “jihadista John” dizem que ele é de família rica e se graduou em informática.    Suspeita-se que Emwazi tenha se unido ao EI em 2012.

Sequestros

Ao longo da semana, organizações não-governamentais denunciaram sequestros em massa em vilarejos da Síria e do Iraque, cometidos pelo Estado Islâmico.    Nesta quinta-feira, o Observatório Nacional para os Direitos Humanos (Ondus) anunciou que o número de reféns raptados na Síria pode chegar a 220. As estimativas anteriores falavam em 150 pessoas. Já no Iraque, cerca de 107 civis estariam nas mãos dos jihadistas.

Ataques

Um ataque realizado hoje pela coalizão internacional teria provocado a morte de 50 civis, entre eles mulheres e crianças, na região de Mosul, no norte do Iraque. A coalizão, liderada pelos Estados Unidos e apoiada por nações europeias, tem bombardeado há meses alvos do EI. Segundo fontes locais, entre as vítimas do ataque estão familiares, esposas e filhos dos jihadistas do Estado Islâmico. O EI tenta estabelecer um califado sunita regido pela sharia (lei islâmica). Para isso, adota métodos violentos, como decapitações, sequestros, mutilações e perseguições.

 

Fonte: Jornal do Brasil

 

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Gomes Oliveira

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