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Hong Kong tem bombas em prédios oficiais; manifestantes e policiais se enfrentam em mais um dia de protestos

Manifestantes jogaram bombas de gasolina em prédios do governo, e atearam fogo em barricadas; polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo, canhões d’água, além de tinta azul.

Manifestantes fazem mais um dia de protestos neste sábado (31) em Hong Kong. Eles jogaram bombas de gasolina em prédios do governo e atearam fogo em barricadas.

A polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo, canhões d’água, e, pela primeira vez, tinta azul. A tinta mancha a pele e as roupas, o que pode marcar os manifestantes e ajudar a identificá-los depois, segundo a rede de televisão americana CNN.

Os manifestantes usaram guarda-chuvas para tentar se proteger.

Os protestos deste sábado (31), que não haviam sido autorizados, marcam o quinto aniversário do dia em que o governo chinês negou a possibilidade de eleições abertas em Hong Kong.

A cidade enfrenta a pior crise política em décadas, e os protestos já duram três meses. Na sexta-feira (30), vários ativistas pró-democracia foram detidos, em uma operação que foi denunciada por associações como uma tentativa chinesa de silenciar a oposição.

Os manifestantes querem barrar a influência da China, que eles consideram crescente, e impedir a redução das liberdades dos cidadãos que vivem no território semiautônomo.

Os protestos populares na cidade começaram depois que o governo local apresentou um projeto de lei – depois suspenso – que permitiria a extradição de cidadãos de Hong Kong para a China continental.

Manifestante passa ao lado de uma barricada em chamas durante protesto neste sábado (31) em Hong Kong. — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

Eles também passaram a pedir a renúncia da governante de Hong Kong, Carrie Lam, acusada de não defender os interesses internos. Apoiada pela China, ela diz que permanecerá no poder.

Na quinta (29), o Exército de Liberação Popular da China (PLA, na sigla em inglês) trocou suas tropas em Hong Kong no que disse ser uma operação de rotina. O quartel-general da cidade era a antiga base da guarnição militar britânica.

Sem líder, os manifestantes utilizam as redes sociais para coordenar os protestos e, até agora, conseguiram poucas concessões do poder político. Eles já invadiram o Parlamento local, decretaram uma greve geral que travou os transportes públicos e fizeram um protesto pacífico utilizando canetas com laser.

FONTE: G1.COM

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Gomes Oliveira

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