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EUA se oferecem para mediar conflito em Gaza

O presidente americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos querem mediar um cessar-fogo entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza.

Segundo um comunicado emitido pela Casa Branca na terça-feira, Obama telefonou para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e disse que seu país está disposto a ajudar a suspender as hostilidades entre os dois lados.

Ele também teria sugerido ao premiê retomar um acordo de cessar-fogo firmado em novembro de 2012.

Obama condenou o lançamento de foguetes contra Israel pelo grupo palestino Hamas e manifestou preocupação com a possível “escalada das tensões” entre os dois lados.

Ele enfatizou a necessidade de que ambos “façam o que for possível para proteger a vida de civis e restaurar a calma”.

Os presidentes da França, François Hollande, e da Rússia, Vladimir Putin, também se predispuseram a mediar o conflito.

Mortos e feridos
Mais de 90 palestinos já morreram em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza desde terça-feira, segundo autoridades palestinas.

Metade dos mortos seriam civis e cerca de 600 pessoas, a maioria civis, ficaram feridas.

No último incidente, na madrugada desta sexta-feira, três pessoas morreram dentro de uma casa na cidade de Rafah, no sul do território.

Não há relatos de mortos em Israel.

Segundo Israel, militantes palestinos lançaram cerca de 500 foguetes de Gaza contra o território israelense desde terça-feira. Os foguetes teriam sido interceptados e neutralizados por sistemas de defesa antimísseis.

Pelo menos um foguete foi lançado do sul do Líbano em direção ao norte de Israel na manhã desta sexta-feira.

Netanyahu afirmou que a operação israelense lançada na terça-feira contra alvos do Hamas está “progredindo como planejado” e deve entrar em nova fase. Ele não precisou os detalhes.

O premiê israelense não deu indicações de quando ou se as tropas farão intervenções terrestres, notou uma reportagem do jornal Jerusalem Post.

O repórter da BBC em Jerusalém Kevin Connolly avalia que uma invasão terrestre implicaria um grande risco político para Israel, porque as forças israelenses teriam de garantir uma vitória antes de se retirar, o que seria extremamante difícil.

ONU
Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo para que israelenses e militantes palestinos interrompam as hostilidades, argumentando que o Oriente Médio “não tem como arcar com outra guerra”.

O conflito entre os dois lados foi reiniciado na semana passada, depois que um adolescente palestino de 16 anos foi sequestrado e morto em Jerusalém.

A polícia suspeita que o crime seja uma vingança contra a morte de três jovens israelenses, que foram sequestrados e mortos na Cisjordânia.

Os jovens teriam sido capturados enquanto faziam uma trilha e seus corpos foram localizados na segunda-feira passada.

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Gomes Oliveira

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