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Estados Unidos acusam o Irã de ataques a navios no Golfo de Omã

Dois petroleiros, um norueguês e outro japonês, sofreram impactos e explosões ao deixar estreito a cerca de 50 quilômetros da costa iraniana

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, acusou o Irã de estar por trás dos supostos “ataques” cometidos na quinta-feira (13) contra dois cargueiros em águas do Golfo de Omã.

“A avaliação do governo dos Estados Unidos é de que a República Islâmica do Irã é responsável pelos ataques que ocorreram hoje (quinta-feira) no Golfo de Omã“, acusou Pompeo, em uma breve aparição perante a mídia no Departamento de Estado.

O chefe da diplomacia dos EUA fez essas acusações horas depois que dois navios, um norueguês e outro japonês, sofreram impactos e explosões ao deixar o Estreito de Ormuz, a cerca de 50 quilômetros da costa iraniana.

Pompeo justificou sua acusação nos “relatórios de inteligência, as armas usadas, o nível de conhecimento necessário para executar a operação, os ataques semelhantes contra navios perpetrados pelo Irã recentemente e o fato de que nenhum grupo rebelde da região tem os recursos para atuar com este nível de sofisticação”.

Ele disse que estes são apenas os exemplos mais recentes de ataques realizados pelo governo iraniano e seus seguidores contra os interesses dos EUA e seus aliados, e depois listou todas as agressões sofridas pelos Estados Unidos na região nos últimos meses, pelo que o Irã é diretamente responsável.

Pompeo lembrou como Teerã ameaçou bloquear o Estreito de Hormuz depois que Washington endureceu o embargo ao petróleo do Irã e disse que com esses ataques o Irã pretende “cumprir essa promessa”.

“Se forem considerados como um todo, esses ataques sem provocação prévia representam uma clara ameaça à paz e a segurança, uma violação clara da liberdade de navegação e uma campanha inaceitável para aumentar as tensões por parte do Irã”, concluiu Pompeo.

Horas depois da declaração de Pompeo, o Comando Central dos EUA divulgou um vídeo que mostra, segundo seu porta-voz, Bill Urban, uma patrulha naval da Guarda Revolucionária Islâmica se aproximando do navio japonês após as explosões.

A patrulha “foi observada e registrada tirando uma mina inexplorada do Kokuka Courageous”, disse Urban.

A tripulação do navio japonês havia deixado o barco ao perceber o explosivo, disse Urban. Os tripulantes foram resgatados pelo destróier americano USS Bainbridge.

 

FONTE: EFE

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Gomes

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