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Prefeitura garante que não haverá reajuste da tarifa de ônibus

         Diante da possibilidade de greve a partir de amanhã, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Rondônia (Sitetuperon) em Porto Velho, a Prefeitura por meio da Secretaria                          Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran) já busca junto a Procuradoria-Geral do Município (PGM), meios legais para redução dos impactos diretos ocasionados aos usuários do serviço.

          Segundo dados do Sindicato das Empresas de Transportes (SET), cerca de 105 mil pessoas utilizam o transporte coletivo diariamente. Comunicada por escrito pelo Sitetuperon, a secretaria estuda alternativas como a implantação de vans e táxis lotação durante o período de paralisação. De acordo com o Coronel Carlos Guttemberg, responsável pela pasta, a batalha é de que pelo menos 70% da frota funcione, com o objetivo de não interromper o serviço. “Fomos informados de que a categoria pede um percentual de 16% de aumento, correção no auxilio saúde e alimentação. Nós não interferimos nessa negociação entre empresas e funcionários, mas entendemos que é justo o pleito da categoria. A greve é um meio democrático de reivindicação do trabalhador, esperamos que as partes discutam e alcancem uma negociação”, frisou o secretário.

         Guttemberg alerta que a população não precisa se preocupar, pois não haverá reajuste da tarifa, que atualmente custa R$2,60, já que conforme Termo de Acordo entre o município e o consórcio que compreende as empresas Rio Madeira e Três Marias, assinado em 2011, foi estabelecido um aumento e em contrapartida o compromisso de investimentos para a qualidade do transporte, como refrigeração e GPS. “Não houve um esforço para melhorar as condições do serviço e por isso não pretendemos fazer qualquer mudança no valor que é cobrado hoje. Segundo estudos, as empresas precisam de uma arrecadação de R$24 a R$30 mil reais por ônibus para ter uma folga nos seus compromissos financeiros, e de acordo com dados técnicos repassados pelos próprios empresários, elas superam o valor mínimo, alcançando os R$27 mil de receita ônibus/mês, o que demonstra que elas podem sim dar reajuste aos seus trabalhadores”, esclareceu o secretário.

           O coronel lembra ainda que a prefeitura aguarda do Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma resposta sobre a licitação para a contratação da terceira empresa. “Esperamos um posicionamento da justiça para dar continuidade a este trabalho. O Tribunal solicitou respostas para alguns questionamentos, nós atendemos ao chamado e agora aguardamos o resultado” finalizou Carlos Guttemberg.

           Por Renata Beccária | Fotos: Frank Néry

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