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PF encontra provas de corrupção em delegacia do Caso Marielle

Informação foi revelada ao ‘UOL’ por fontes ligadas ao inquérito

Polícia Federal (PF) encontrou provas de que membros da Delegacia de Homicídios (DH) cometeram atos de corrupção para obstruir as investigações sobre assassinatos que envolvem integrantes da máfia do jogo do bicho e milicianos do “Escritório do Crime” no Rio de Janeiro, informou nesta quinta-feira (4) o portal “UOL”. A informação foi confirmada à publicação por duas fontes ligadas ao inquérito que apura se houve impedimento no esclarecimento da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, ocorrido no último dia 14 de março.

De acordo com a reportagem, ao menos dois delegados estariam na folha de pagamento dos milicianos e recebiam propina na própria sede da DH, na Barra da Tijuca. Ainda segundo o UOL, após a conclusão do inquérito sobre as mortes, as autoridades federais pretendem focar na apuração da relação que une integrantes do crime organizado e agentes da segurança pública do estado. Ao todo, oito inquéritos da delegacia estão sob análise da PF por determinação da Procuradoria-Geral da República (PGR) Delações – A investigação nos casos da DH teve início depois dos depoimentos de dois delatores. À PGR, o miliciano e ex-policial militar conhecido como Orlando Curicica falou sobre o pagamento de mesadas pelo Escritório do Crime para oficiais da delegacia para que as investigações sobre os assassinatos praticados pelo grupo não fossem esclarecidos. Já o segundo delator -sobrevivente de uma tocaia do grupo de matadores de aluguel – afirmou que existem infiltrados entre os agentes que atuam no local. A suposta relação entre milicianos e políticos com a morte de Marielle e Anderson chegou a ser comparada, em novembro passado, pelo então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. As investigações apontam que o sargento PM reformado Ronnie Lessa foi responsável pelos disparos. O ex-PM Élcio Queiroz também foi acusado de cometer o crime e está preso.

FONTE: ANSA

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