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PF abre segundo inquérito para apurar atentado contra Bolsonaro

RJ 14/02/2017 NACIONAL / COLETIVA / Ministro da Defesa, Raul Jungmann, durante coletiva de imprensa sobre o pedido de uso da Força Nacional de Segurança e do Exército, feito pelo governador Luiz Fernando Pezão, para auxiliar o Governo do Estado, no comando militar do leste, região central da cidade do Rio de Janeiro. FOTO FÁBIO MOTTA/ESTADÃO

De acordo com delegado, possível participação de organização criminosa será investigada.

Polícia Federal instaurou na manhã desta terça-feira (25) o segundo inquérito que tem como objetivo dar continuidade às investigações e apurar a participação de outras pessoas no ataque contra o candidato à Presidência da República pelo PSLJair Bolsonaro, no início deste mês, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.

De acordo com o delegado Regional de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais Rodrigo Morais, será investigado também o possível envolvimento de uma organização criminosa no atentado. “Vamos apurar se Adélio tem alguma conexão com algum grupo ou organização criminosa”, informou.

No entanto, o delegado Rodrigo Morais afirmou, em entrevista à TV Globo, que todas as informações e dados colhidos até o momento sustentam que o agressor Adélio Bispo de Oliveira não teve ajuda para executar o crime.

O atentado contra Bolsonaro ocorreu no último dia 6 durante uma caminhada que ele realizava com simpatizantes de sua campanha em uma das ruas do centro de Juiz de Fora. O presidenciável levou uma facada na região abdominal enquanto era carregado nos ombros por um apoiador.

O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante após a ataque. A Polícia Federal abriu o primeiro inquérito no mesmo dia para investigar o caso. Oliveira disse que o atentado contra Bolsonaro foi “a mando de Deus”, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil mineira.

Segundo o delegado que preside o inquérito, tudo que foi extraído do material apreendido em posse do agressor Adélio Bispo de Oliveira – um notebook, quatro aparelhos celulares e documentos, além de seis computadores de uma lan house –, continua sendo minuciosamente processado e analisado.

“Elementos importantes foram encontrados no material apreendido, como agenda de contatos, troca de telefonemas e mensagens via aplicativos nos dias que antecederam o atentado, o que motiva a investigação de novos suspeitos. Em um dos celulares que Adélio Bispo utilizava para navegar na internet detectamos que ele buscava na mídia informações relacionadas ao presidenciável Jair Bolsonaro”, afirmou Morais.

A PF agora pretende investigar pelo menos os últimos dois anos da vida de Adélio Bispo. O objetivo é tentar identificar se houve um mandante ou pessoas que tenham incentivado o autor a atacar o candidato à presidência da República.

Já o primeiro inquérito relacionado à conduta de Adélio Bispo deve ser concluído até sexta-feira (28). “Se no futuro for identificado a participação de Adélio em alguma organização criminosa, ele também responderá por esse crime”, destacou o delegado Rodrigo Morais.

O agressor de Bolsonaro foi indiciado no dia 7 pela PF pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.

Recuperação em hospital

Bolsonaro tem boa aceitação à “dieta leve” que começou neste domingo e mantém “boa evolução clínica”, diz o último boletim médico divulgado na tarde de segunda pelo hospital.

O documento afirma que “o paciente evolui com melhora clínica progressiva” e que ele segue “com recuperação dos movimentos intestinais, recebendo dieta pastosa em associação à nutrição parenteral”.

FONTE: G1.COM

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