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Morre terceira vítima suspeita de ter bebido cerveja contaminada

Polícia Civil de Minas Gerais informou que mais uma vítima morreu de síndrome nefroneural, em Belo Horizonte, após consumo da Belorizontina

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira, 15, a morte de mais uma vítima da síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso), provocada pela ingestão de dietilenoglicol, substância anticongelante encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. Trata-se da terceira vítima, considerando o caso de uma moradora de Pompéu, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, informado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde.

“O corpo esta sendo encaminhado ao Instituto Medico Legal (IML) para processos de exames e pericia”, disse a corporação, em nota, sem detalhar informações sobre a identidade da pessoa. Informou apenas que estava internada em um hospital da rede Mater Dei, em Belo Horizonte. A instituição disse que a família da vítima não autorizou o compartilhamento de informações com a imprensa.

Oficialmente, a Polícia Civil mineira contabiliza apenas duas mortes, pois ainda não confirmou a relação da vítima de Pompéu, comunicada ontem, com os casos relacionados à cervejaria Backer. A lista atualizada da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais inclui dezessete casos, sendo duas mortes, também desconsiderando o caso de Pompéu.

A diretora de marketing da cervejaria Backer, Paula Lebbos, pediu nesta terça-feira, 14, aos consumidores que não bebam a Belorizontina até o fim das investigações para descobrir a origem das substâncias tóxicas encontradas em lotes da bebida. “O que eu preciso agora é que não bebam Belorizontina, qualquer que seja o lote”, disse a diretora em coletiva de imprensa na capital mineira, onde fica a fábrica de bebidas.

O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais aponta que três lotes da Backer indicaram a presença de dietilenoglicol, tanto de amostras recolhidas na casa de pacientes, como no depósito da empresa. São eles: L2-1354, L1-1348 e L2-1348. Perícia da própria cervejaria também indica ter encontrado a substância em garrafa no depósito da empresa. Fundada em 1999, a empresa é pioneira na produção de cerveja artesanal em Minas Gerais e já conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais.

 

FONTE: VEJA.COM

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