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Moro diz que não pediu cadeira no STF em troca de fazer parte do governo

Afirmou que ficou honrado com o convite, Próxima vaga será aberta no final de 2020

Depois que o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o “compromisso” dele com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, era indicá-lo para o Supremo Tribunal Federal, Moro disse que não impôs a indicação como condição para fazer parte do governo.

A afirmação foi feita em uma palestra sobre Direito Empresarial, em Curitiba (PR). Apesar de negar o “compromisso” com presidente Jair Bolsonaro, Moro disse que ficou “honrado” com a promessa: “Fico honrado com o que o presidente falou. Mas, assim, não tem a vaga no momento. Quando surgir a vaga, vai se avaliar. O presidente vai avaliar se vai manter o convite, eu vou avaliar se vou aceitar, se for feito. Não é uma coisa que hoje se encontra na minha mente”.

“Quando fui convidado, em novembro, o que aconteceu? Cheguei ao presidente e falei: ‘Olha, presidente, minha ideia é juntar os 2 ministérios, Justiça e Segurança Pública, e ser firme em relação à corrupção, crime organizado e crime violento’. E aquela ideia de preservar o legado da Lava Jato. Havia e há muitos inimigos desses avanços anti-corrupção”, disse Moro.

Em tese, a próxima cadeira a ficar vaga na Corte será a do ministro decano, Celso de Mello, que está no Supremo desde 1989. Ele completará 75 anos –idade para a aposentadoria compulsória– em novembro do ano que vem. Uma vaga pode surgir antes disso se algum ministro resolver se aposentar antes dos 75 anos ou se ocorrer alguma morte.

FONTE: PODER 360

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