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Governo autoriza residência para 6,8 mil imigrantes

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As concessões ocorreram entre abril e junho. Filipinos, japoneses e norte-americanos são maioria. Venezuelanos somam 71 vistos

No  segundo trimestre deste ano, o Ministério do Trabalho concedeu 6.865 autorizações de residência para imigrantes trabalharem no país, volume 23,34% maior que no mesmo período do ano passado, quando foram liberadas 5.566 concessões. Os dados foram informados pela pasta ao Conselho Nacional de Imigração (CNIg), em Brasília.

Homens são maioria entre os imigrantes. O principal objetivo é a busca de trabalho. Foram autorizados vistos para 6.339 homens e 526 mulheres – uma proporção de 12 pessoas do sexo masculino para cada pessoa do sexo feminino. No mesmo período do ano passado, foram 4.772 homens e 794 mulheres, uma proporção de seis para um.

A maior parte dos estrangeiros que receberam autorização neste segundo trimestre tem entre 20 e 49 anos (veja na tabela 1). Do total de concessões, 5.651 foram para esse grupo de trabalhadores (82,31%). De todos os imigrantes, 59,35% têm ensino superior completo (tabela 2). O número de pessoas que fizeram apenas o ensino fundamental, ou parte dele, representa 0,49%.

A nacionalidade com maior número de autorizações no segundo trimestre de 2018 foi a filipina (tabela 3), seguidas da japonesa e norte-americana. Em abril, maio e junho de 2017 o principal país na lista de concessões havia sido os Estados Unidos, seguido da China. Filipinas ficou em terceiro lugar no ano passado.

Entre os países do Mercosul, 71 venezuelanos foram autorizados, número menor que no mesmo período do ano passado, quando o governo concedeu 75 vistos. Ainda assim, entre países do Mercosul, a maioria das concessões foram para imigrantes da Venezuela.

Nessas concessões de residência para fins de trabalho. Não estão incluídos os venezuelanos que têm entrado no país com pedido de refúgio ou na condição especificada pela política migratória especial. Estes casos são monitorados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério da Justiça (MJ).

Neste levantamento, não está incluído parte significativa de trabalhadores da América do Sul amparados pelo Acordo de Residência do Mercosul e Países Associados. Por meio dele, moradores do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador podem trabalhar em qualquer um dos países signatários por até dois anos sem necessidade de solicitar autorização. Depois de dois anos, se eles comprovarem meios de subsistência, poderão conseguir a autorização de permanência definitiva.

FONTE: METROPOLES.COM

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