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Campanha Nacional de doação de sangue localiza doadores através das redes sociais

Usuários poderão colocar o tipo sanguíneo em seus perfis do Instagram e Twitter com uso de emojis; hospital poderá localizar possíveis doadores quando os estoques estiverem em falta a partir dos grupos sanguíneos

Você já doou sangue alguma vez na vida? Para muitos brasileiros, a resposta para essa pergunta será negativa. As justificativas são muitas, mas a falta de informação é um dos principais motivos que afastam as pessoas dos hospitais para fazer a boa-ação. E, mesmo quem respondeu positivamente, quando questionada a frequência com que essa ação é feita, poucos são os que apresentam regularidade na doação de sangue.

Como consequência, o histórico dos níveis de reservas da maioria dos hemocentros no Brasil chega a ser desanimador. Segundo a Fundação Pró-Sangue, a queda das temperaturas influencia ainda mais na baixa das coletas de sangue. A entidade afirma que os estoques de doação de sangue ficam 60% abaixo do patamar ideal.

Para estimular a população a colaborar com a reposição dos bancos de sangue , o hemocentro do hospital Santa Casa de São Paulo realiza uma campanha que possibilita acionar os doadores a partir do tipo sanguíneo que estiver em falta no estoque.

“Não é novidade: poucos brasileiros doam sangue regularmente. Por isso, em muitos momentos do ano, a Santa Casa de São Paulo sofre com o nível crítico de seus estoques. Campanhas de massa em mídias tradicionais atraem doadores. Mas muitos dos que chegam possuem tipos sanguíneos que não precisam de doação no momento. Essas iniciativas também costumam ser pontuais, e o sangue, infelizmente, tem prazo de validade curto”, afirmou a instituição em nota.

Para participar é simples. A pessoa só precisa usar os famosos “emojis”, através do Instagram e Twitter. A campanha “Hemoji” espera que o maior número possível de pessoas coloque emojis que representam seu tipo sanguíneo ao lado do próprio nome nas redes sociais. São emojis que já existem e podem ser encontrados em qualquer smartphone.

Dessa forma, será possível criar um sistema inédito para localizar doadores, usando os dados das buscas das próprias plataformas. “Pela primeira vez, será possível acionar apenas quem tem o tipo sanguíneo necessário, individualmente, sempre que estoques específicos estiverem baixos”, informou a Santa Casa de São Paulo.

A ação, que já está acontecendo nas redes sociais, gera visibilidade à causa pois possibilita o envolvimento constante da comunidade. Inclusive, logo no primeiro dia da campanha, diversos influenciadores digitais já alteraram seus perfis, como a atriz Carolina Dickemann, o ídolo teen João Guilherme, a cantora Luiza Possi e a blogueira Nah Cardoso.

Veja quais são os requisitos para ser um doador

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Ter mais do que 16 anos (e até os 18 anos é necessário apresentação de documentos para autorização), e menos do que 69 anos, e a primeira doação precisa ter acontecido até os 60 anos;
  • Pesar no mínimo 50 quilos;
  • Estar descansado, dormindo pelo menos seis horas nas últimas 24 horas;
  • Apresentar documento original com foto;
  • Casos que impedem a doação
  • Evidências de Hepatites B e C, Aids, doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis;
  • Malária;
  • Hepatite (consultar condições);
  • Resfriado (esperar sete dias);
  • Gravidez, 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses);
  • Ingestão de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Tatuagem ou maquiagem definitiva nos últimos 12 meses;
  • Risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis (esperar 12 meses);
  • Qualquer procedimento endoscópico (aguardar 12 meses);
  • Extração dentária ou tratamento de canal (esperar 7 disa);
  • Cirurgia odontológica com anestesia geral (aguardar 4 semanas);
  • Acupuntura (verificar condições)
  • Vacina contra gripe nas últimas 48 horas;
  • Herpes labial ou genital (esperar até desaparecimento total das lesões);
  • Herpes Zoster (esperar seis meses da cura);
  • Viagens para Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins (aguardar 12 meses);

FONTE: IG

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