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Antes de ser preso, Eduardo Fauzi ameaçou pesquisadores

Homem que atacou o Porta dos Fundos disparou mensagens de ódio contra autores de livro sobre o movimento integralista

Eduardo Fauzi, filmado atacando a sede da produtora Porta dos Fundos com coquetel molotov, fez ameaças a pesquisadores brasileiros antes de ser preso pela Interpol em Moscou, na Rússia.

Fauzi enviou mensagens com conteúdo de ódio a Odilon Caldeira Neto e Leandro Pereira Gonçalves, autores do livro O fascismo em camisas verdes: do integralismo ao neointegralismo, lançado este ano pela FGV Editora. Caldeira e Gonçalves são estudiosos de movimentos de extrema-direita contemporâneos.

As ameaças ocorreram depois da publicação do livro, em que os autores citam o episódio contra a produtora Porta dos Fundos como um exemplo do avanço da estética fascista entre grupos extremistas. Segundo Caldeira Neto, nas mensagens, Fauzi dizia que quando voltasse ao Brasil agrediria fisicamente os autores. As mensagens eram disparadas nas redes sociais sempre que os autores faziam “lives”para a divulgação de seu livro.

Um dia depois do atentado, um grupo que se autodenominava “Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira” assumiu a autoria do ataque. Fauzi, identificado no vídeo das câmeras de segurança, presidia a Frente Integralista Brasileira (FIB) no Rio de Janeiro. Depois do atentado, ele foi expulso do grupo.

FONTE: ÉPOCA

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