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Operação da PF mata criminoso que faturava meio milhão por mês

Ação com 140 policiais cumpriu mandados de prisão e policiais civis mataram líder de organização criminosa

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Tríplice Aliança para desarticular um grupo criminoso voltado à prática de crimes de tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro, roubo de veículos, assalto a banco e estelionato, em Alagoas e Pernambuco. O principal alvo da operação faturava meio milhão de reais por mês, com os crimes, e foi morto em confronto com policiais, na caçada aos investigados em Maceió (AL).

Também houve cumprimento de mandados em Arapiraca (AL) e Jaboatão dos Guararapes (AL), com apoio da Polícia Civil de Alagoas, por meio da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic); e da Polícia Militar de Alagoas, com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

A operação teve como meta o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, 21 mandados de busca e apreensão e sequestro de nove veículos, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Participaram da operação 130 policiais, sendo 50 policiais federais, 40 policiais civis e 40 policiais militares. E os presos foram conduzidos para a Sede da Polícia Federal em Alagoas e serão ouvidos pela autoridade policial. Responderão pelos crimes cujas penas, somadas, ultrapassam mais de 40 anos de reclusão.

Foram apreendidos veículos de luxo, motos, 200 kg de produtos químicos (utilizados no refino de cocaína), 20 kg de cocaína, 11 cavalos de raça, 1 bloqueador Jammer (conhecido como “capetinha” ou chupa cabra”) e uma máquina de contar cédulas. As apreensões foram juntadas aos autos do Inquérito Policial, instaurado na Polícia Federal em Alagoas para a investigação dos fatos.

TV Gazeta divulgou que um dos alvos da ação foi uma mulher que saiu algemada de um hotel situado na Avenida João Davino, no bairro da Jatiúca, na capital alagoana.

Meio milhão por mês

Em 2015, o principal alvo da operação foi preso, já investigado à época, por financiar roubos a bancos e liderar o tráfico de drogas em Maceió (AL), precisamente nos bairros de Bebedouro e Bom Parto. De acordo com a investigação, aquele traficante movimentava cerca R$ 500 mil por mês em suas atividades ilícitas, possuía armas de grosso calibre e mantinha um laboratório para refinar drogas trazidas de fora do país.

As investigações apuraram que os arrombamentos de agências bancárias estavam sendo realizados por indivíduos do Mato Grosso, sob a coordenação de presidiários de Cuiabá e Goiânia e com o financiamento de uma pessoa até então não identificada de Maceió.

Foram deflagradas duas operações que resultaram na prisão de seis pessoas e falecimento em confronto de outros quatro mato-grossenses, todos em flagrante de tentativas de arrombamento de agências bancárias, nos bairros da Ponta Verde e Gruta, em Maceió; e dos Correios de Arapiraca.

Posteriormente, foi identificado que o financiador do grupo em Maceió era um indivíduo, popularmente conhecido nas localidades do Bom Parto e de Bebedouro, o qual tinha estreita relação com presidiários, traficantes e “assaltantes de banco” de Mato Grosso.

Este traficante mantinha vida social de elevado padrão na capital alagoana, trafegando em carros de luxo e residindo no bairro nobre da Ponta Verde, em Maceió. Os trabalhos avançaram após acompanhamento constante do investigado, o que levou a descoberta de que este traficante mantinha apartamentos alugados em edifício à beira-mar de Jatiúca, para hospedar “assaltantes de banco” do Mato Grosso e praticar outros crimes (tráfico e posse de armas).

O nome da Operação Tríplice Aliança se deve ao fato de as três Forças de Segurança Pública do Estado de Alagoas estarem diretamente ligadas às investigações que resultaram na deflagração das ações de hoje.

Os presos e o material apreendido estão sendo encaminhados à sede da Superintendência da PF em Alagoas, no bairro do Jaraguá, em Maceió. (Com informações da Ascom da PF em Alagoas)

FONTE: DIÁRIO DO PODER

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Marcio Martins martins

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