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Táticas para conseguir o indesejável terceiro mandato – por Gessi Taborda

Fico um pouco mais aliviado com a reta final dessa bizarra disputa eleitoral transformada numa autêntica guerra de guerrilha onde o mais importante não é vencer o adversário, mas destruí-lo usando táticas sem restrições, sem ética, sem humanismo.

EM JOGO

Gostaria que não fosse necessário dar novamente esse enfoque na coluna. Mas diante de evidências de dificuldades de discernimento de uma parte expressiva do eleitorado em discernir, acho importante reforçar o que, na opinião da coluna, está em jogo. Não se trata de ir às urnas simplesmente usando a força emocional de um número mágico ou para deixar aflorar um ódio injustificável; ou apenas o sabor de uma torcida organizada evidenciando confronto tipo nós contra ele. Isso é coisa própria da cartilha petralha que serviu para contaminar essa disputa eleitoral.

O que devemos expressar nas urnas é o sentimento de que estamos fartos do que tivemos até agora em Rondônia e que queremos construir um novo estado, com uma nova política de desenvolvimento para todos. Afinal, não foi por isso que derrotamos no primeiro turno a camarilha que estava no Poder?

PARADOXO

O que temos de decidir nesse segundo turno é sobre o paradoxo de impedir que o grupo derrotado no primeiro turno, após dominar por mais de uma década as instituições do governo continue dando as cartas através de um fantoche que nessa situação hilária da política imagina poder faturar o principal cargo do Estado sem ter sido sequer um reles vereador.

As instituições políticas rondonienses, dependendo do resultado de domingo, poderão ser por mais um tempo um covil motivada pela ideia de os condenados do primeiro turno foram absolvidos no segundo.

As pessoas que conseguem discernir e são capazes de pensar, não têm o direito de ignorar o que está em jogo, a partir da definição das candidaturas ao segundo turno da eleição rondoniense.

ALEGRIA

Em nível de Brasil vivo um momento de alegria com a praticamente certa vitória de Jair Bolsonaro, eliminando qualquer possibilidade da sigla que tanto mal praticou contra o Brasil ter qualquer representatividade para voltar ao comando da roubalheira que praticamente aniquilou as esperanças imediatas do povo brasileiro, esse povo tão manipulado pelo discurso esquizofrênico das esquerdas.

Mas não é disso que pretendo tratar aqui. O objetivo é refazer o alerta ao eleitorado rondoniense, diante da visível insensibilidade de um enorme grupo com o reflexo do resultado do próximo domingo na vida do Estado.

MOUCOS

Faz tempo, muito tempo, que denuncio a máfia que tem governado (??) pelas suas mais importantes instituições a nossa Rondônia.

E por isso paguei caro muitas vezes. Sofri incontáveis perseguições, alguns processos e difamações. E mesmo assim, de forma incansável, cobrei dos órgãos responsáveis apurações das condutas suspeitas de desvios do dinheiro público, das ações de políticos notoriamente alimentados pela corrupção, etc, etc. Quase sempre de nada adiantou. Os tais órgãos do controle externo fizeram, como é a praxe, ouvidos de mercador.

PODEM VOLTAR

Agora que cheguei a recuperar esperanças esvaídas de que o povo faria corretamente sua parte, punindo com o voto os maus políticos, os beneficiários do desvio do dinheiro público, estou preocupado com o que pode acontecer. Imaginando que Rondônia estaria livre dos seus algozes, dos seus mercadores, da sua escória politica, temo que eles possam voltar com o a aprovação do Plano B montado nas salas palacianas e do “raupismo”.

 A GRANDE ARAPUCA

Há um grave risco de isso não acontecerá. As hienas da política rondoniense estão prestes a escapar da sentença das urnas pelo simples fato de que conseguiram colocar na disputa, pelo partido de Jair Bolsonaro, um antigo serviçal. Não como esconder isso. O coronel que concorre com o número mágico, o 17, tem profunda ligação com os cardeais antigos da política, como Mauro Nazif e Confúcio Moura, de que foi um serviçal regiamente remunerado.

PAPEL DE POSTE

As tratativas que o tal coronel fez tão logo se viu cacifado para disputar o segundo turno com escória da política do estado, em reunião com personagens como Nilton Capixaba, Neodi Carlos, Maurão de Carvalho deixou claro sua decisão de cumprir o simples papel de teleguiado, de poste, do esquema de domínio do MDB de Raupp e Confúcio, acrescentando as bizarras figuras do time de Gurgacz.

A grande arapuca está armada para manter Rondônia engaiolada aos inconfessáveis interesses do passado recente.

NÃO AVALIZO

Meu papel, repito, é apenas o de alertar a população de Rondônia. Nessas circunstâncias, votar no candidato a governador de número 17 é avalizar o continuísmo dos políticos que levaram nosso Estado à ruina e praticamente a falência, sem condições de gerar empregos, de ampliar a infraestrutura. Eu não avalizo o retorno dos assaltantes dos cofres públicos.

NEGÓCIO PARTICULAR

O estado não pode continuar sendo tratado como um negócio particular. Vou repetir o voto no Jair Bolsonaro, mas para governador votarei, com firmeza, em Expedito Júnior, o 45.

Tenho certeza de que a quadrilha política derrotada no primeiro turno torcerá pela derrota de Expedito. A vitória de seu oponente – comprovadamente ligado ao ex-governador e seu grupo, e também ao ex-prefeito da capital, facilitará que o estado de Rondônia continue sendo usado uma propriedade e um balcão de negócios particulares.

AS NEGOCIATAS

Eles continuam querendo colocar dinheiro em contas particulares no Exterior, comprar mais algumas milhares de cabeças de gado para suas fazendas, comprar mais mansões e joias para suas famílias.

Bem, com uma vitória desse grupo através de seu pupilo disfarçado de 17, a corrupção presumivelmente vai continuar no comando do Estado.

E isso só pode acontecer se o eleitorado preferir não ver a realidade e deixar de votar no candidato mais independente mais experimentado para não se transformar em massa de manobra da gangue derrotada no primeiro turno.

RUMO

Que rumo, eleitor, você pretende dar a Rondônia? Vamos na rota de fortalecer a vocação do Estado para o desenvolvimento sustentado, gerando empregos, renda, oportunidades para todos ou mantê-lo sob o domínio daqueles que empurraram nosso amado estado para o abismo e as incertezas? Eu me cansei da dominação dessas figuras patéticas dos governos dos emedebistas (derrotas no primeiro turno), dos seguidores de Acir Gurgacz e Neodi Carlos, sem contar os personagens envoltos em crimes e desmandos como Nilton Capixaba.

DEMOCRACIA

Na democracia até cometer o erro na escolha de seu governante é um direito do cidadão. É difícil compreender como alguém, às vezes até letrado, pode se deixar levar pela ilusão e escolher o lobo vestido com a pele de cordeiro. Que essa gente que quer salvar o estado não seja os próprios a destruí-lo ainda mais.

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