Esporte

Patético, o Corinthians se classifica com um empatezinho de 2 X 2

Nas fases de jogo único da Copa do Brasil, o regulamento ajuda o visitante. E o Ferroviário do Ceará, incrível, foi o mandante, mas no Paraná.

Na expectativa de bater o Ferroviário de Fortaleza/CE, na noite desta quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2019, e assim continuar a sua aventura na Copa do Brasil, supostamente o caminho mais simples para a obtenção de uma vaga na Libertadores, Fábio Carille, o agora retornado treinador do Corinthians, escalou estes onze atletas: Cássio, Fagner, Manoel, Henrique e Danilo Avelar; Ralf, Jadson, Ramiro e Sornoza; Gustagol e outro resgatado, Vagner Love.

Vagner Love, na chegada aos vestiários

Apenas cinco estiveram em ação no dia 5 de Abril, diante do Palmeiras, na conquista do título do Estadual de 2018 e na derradeira celebração da torcida do “Timão”: Cássio, Fágner, Henrique, Ralf e Jadson. Daí, em 17 de Outubro, sob Jair Ventura, quando perdeu a Copa para o Cruzeiro, daqueles campeões apenas sobreviviam os mesmos Cássio, Fagner, Henrique, Ralf e Jadson.

O Estádio do Café, preenchido pelos corinthianos

A volta de treinador exigiu uma revolução. Que, porém, sequer exibiu meras fagulhas. Já titubeante no Estadual, ao estrear nesta edição de número 31 da Copa, a segunda competição mais importante dentre as organizadas pela CBF, o “Timão” de Carille, Love & Cia. encontrou uma enorme resistência do clube do Nordeste, cujo, por uma ninharia, R$ 450mil, negociou o seu direito de sediar o cotejo com o Estádio do Café, em Londrina, norte do Paraná, junto a São Paulo e de acesso tranqüilo aos fanáticos do “Mosqueteiro”.

Carille e o banco do "Mosqueteiro", em Londrina

Incrível. Para o desalento dos 20.422 corinthianos que lá estiveram, coube ao Ferroviário abrir o placar, logo aos 14’, graças a um trio de nomes bem incomuns. Janeudo cruzou, Enercino testou num poste e Cariús saboreou o rebote. Exatos oito seguidores do “Tubarão da Barra” se expuseram, vibrantes, nas arquibancadas. Verdade que o “Mosqueteiro” igualou aos 19’, graças a um gigantesco peru do arqueiro Gleibson, que aparou horrorosamente uma cabeçada de Manoel, depois de um corner levantado por Jadson. A pelota pererecou, dolorosamente, entre as suas mãos. E o esperto Gustagol, um herói solitário do atual “Coringão”, empurrou às redes do inimigo.

O momento do gigantesco peru do arqueiro Gleibson

No segundo tempo, se repetiu o drama do “Timão”. Aos 54’, num problemaço que Carille necessita urgentemente solucionar, sua bequeira permitiu a infiltração e os 2 X 1 de Cariús. O alívio aconteceria imediatamente, aos 56’, num alçamento do equatoriano Sornoza que o afortunado Gabibol fuzilaria de sem-pulo, de canhota. Curiosidade: o atacante, de 24 de idade, estava emprestado ao Fortaleza, rivalérrimo do Ferroviário. Que, estóico, pressionou até os acréscimos. Inutilmente. O resultado, mesmo patético, esquecível, serviu para, por enquanto, preservar o futuro do Corinthians na Copa.

Uma saudação de Carille a Gabigol

Participam da competição 80 agremiações de 26 Estados e do Distrito Federal, mais as ganhadoras da Série B, da Copa do Nordeste e da Copa Verde (Norte, Espírito Santo e Centro-Oeste), além das oito que se classificaram à Libertadores. As 80 se digladiam em duas séries de jogos únicos, até restarem 20. Esses prélios, sorteados, ocorrem no campo das menos ranqueadas e as forasteiras, sempre, têm a vantagem do empate. As tais 20, daí, se desafiarão em pelejas de ida e volta, até sobrarem as 5 que se debaterão com aquelas 11 privilegiadas, e assim por diante, da fase das oitavas-de-final às pugnas da decisão, programadas para os próximos 4 e 11 de Setembro.

A taça da Copa do Brasil

Como sucede desde 2017, o atual regulamento não prevê o chamado “gol qualificado” que conta em dobro o tento registrado em viagem. Também não prevê prorrogações. No caso de uma igualdade, a contenda segue diretamente ao bingo dos pênaltis. O Cruzeiro, o detentor do título, já acumula seis troféus. O Grêmio soma cinco. Corinthians, Flamengo e Palmeiras arrebataram três. Dos considerados clubes grandes do País, campeões em outros torneios de importância, Atlético/PR, Botafogo/RJ e São Paulo ainda não puderam colocar nenhuma taça nas suas prateleiras.

FONTE: R7.COM

Comentar

Print Friendly, PDF & Email

About the author

Marcio Martins martins

Add Comment

Click here to post a comment

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

COMPARTILHE

BAIXE NOSSO APLICATIVO

RESENHA POLITICA

TEIA DIGITAL

TEMPO REAL

PUBLICIDADE

Instagram

Instagram has returned empty data. Please authorize your Instagram account in the plugin settings .
WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com