Flamenguista, lutador ainda revela torcida para Vasco subir para a Série A por conta de amizade com Nenê, e brinca com patrocínio da Reebok: “Agora sou Power Ranger”
Quando enfrentou Conor McGregor, José Aldo ouviu de todos os lados que essa luta seria a que daria a ele a maior quantidade de dinheiro em sua carreira. Prova disso é que, ao deixar o UFC 189, em julho do ano passado, por conta de uma lesão na costela, o atleta viu o presidente do Ultimate, Dana White, declarar publicamente que ele teria ganho mais de R$ 12 milhões caso atuasse. O duelo aconteceu apenas em dezembro, mas, o brasileiro garante não ter chegado nem perto de receber um valor que mudasse a sua vida.
– P… nenhuma, mudou p… nenhuma. Continuo do mesmo jeito. Todo mundo fala que ganhei não sei quantos milhões, mas, se for isso mesmo, estão me roubando porque não chegou no meu bolso. Lógico que foi uma luta bem vendida, segundo maior pay-per-view, mas também não foi essa fantasia que todo mundo falou, como o Dana fala. Se foi, estão me devendo. Não ganhei esse dinheiro todo que se imaginava, não – disparou, em entrevista exclusiva ao Combate.com.
Outro ponto abordado pela reportagem com Aldo foi o fato de ele ser patrocinado pela Reebok atualmente. Na época da assinatura do acordo da fornecedora de material esportivo com o UFC, o lutador foi contundente nas críticas aos uniformes ao dizer que os lutadores pareceriam os “Power Rangers”, além de detonar o contrato feito pela organização. Agora vestindo a marca, ele manteve o tom ao falar dos uniformes, mas disse entender melhor a posição da empresa no Ultimate.
– Continuam feios (os uniformes da Reebok). Mas agora eu sou Power Ranger, mas sou um Power Ranger preto, porque eu sou caveira. A Reebok está numa transição. O UFC jogou a Reebok em uma furada. Tinha que ter conversado antes com todo mundo para explicar a função da Reebok no esporte. Essa entrada deles foi precipitada. Mas, hoje em dia, pela proximidade que tenho com eles, vejo a intenção deles no esporte – afirmou.
AMIZADE COM NENÊ E TORCIDA PELO VASCO
Flamenguista declarado e frequentador dos jogos do clube, Aldo tornou-se amigo do meia Nenê, do Vasco. A relação com o jogador tornou-se tão boa que o lutador admitiu que torce para o rival conseguir o acesso para a Série A este ano, já que é “Nenê Futebol Clube”.
– Torço para o Nenê, sou Nenê Futebol Clube. O que for melhor para ele, sempre vou torcer. A luta pôde me proporcionar isso, tenho uma amizade e carinho por ele. Quero o que for melhor para o Nenê. Se o melhor é (o Vasco subir), estou dentro. O que for melhor para ele, vou estar com ele – concluiu.
Fonte: globoesporte
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