Em Linhas Gerais

Só ingênuos para não reconhecer quem pertence o PMDB rondoniense – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Não pense que não há crocodilos só porque a água está calma.” Provérbio Popular de origem desconhecida.

SEM VIRTUDE

É sabido que ignorância não é virtude. Até não é difícil acreditar – se pensando no rompante – que o PMDB (ainda) segue seu grande cacique. Só é necessário um vislumbre de inteligência para chegar à seguinte conclusão: rigorosamente o PMDB rondoniense é de Raupp; assim como no cenário nacional é de Romero Jucá e seus aliados mais próximos.

ENDOSSO FRACO

Vale dizer que, se Raupp não estiver no comando da articulação, uma candidatura para o governo em 2018 pode até ser anunciada, mas vai passar pelo constrangimento de não ser concretizada ou de navegar para a derrota certa. O simples endosso de alguém como Tomás Correia não é garantia de nada. Ainda falta muito tempo para definições.

QUEIMADA

A recente manchete de um jornal aliado do presidente da ALE afirmando que há uma banda podre no PMDB trabalhando contra a tão sonhada candidatura de Maurão de Carvalho é o indício de que o deputado acabou – talvez sem pensar – “queimando a largada”. O “califado” do “Barbudo” cacique do partido pode não esquecer.

POUCA RELEVÂNCIA

Quem analisa friamente o cenário em formação para a disputa sucessória rondoniense acabará concluindo que todos os nomes especulados são de pouca relevância (há raríssimas exceções) para sonhar com o cargo mais alto do estado. Até aqui ninguém revelou os motivos pelos quais quer se tornar governo do estado.

AINDA NO FORNO

Volta ao debate político nessa terça a (vá lá!) a reforma tramada pelos deputados e senadores. Não é uma reforma de verdade. É mais uma manjada manobra, das que se tentam nas vésperas de eleições, com o único objetivo de manter para os próprios soturnos personagens de nossa política o Poder.

Todos sabem na política brasileira tudo vai de mal a pior. Mas, a reforma que pode ser votada ainda nessa semana não melhora praticamente nada.

Os políticos querem salvar seus próprios interesses. Sabem que têm menos de 40 dias para aprovar as “modificações” para valerem já no pleito de 2018. Então vão correr sem dar qualquer importância em ouvir e seguir a posição do povo.

MISTO

A partir de hoje, surpreendentemente passam a discutir o “distritão misto” como uma via capaz de agradar a gregos e troianos, evitando uma disputa, ou “roleta”, de plenário. Podem estar certos, leitores, que ninguém lá no Congresso está interessado em dar mais força e legitimidade ao voto popular.

É PRECISO

Ninguém em sã consciência é contra modificar a política brasileira. Mudar é preciso. É preciso terminar com essa ópera bufa de dezenas de siglas que mais distorcem o fluir da democracia tornada uma cleptocracia. As dezenas de siglas não dão nenhum sentido à democracia e nem garante o respeito ao voto. Muitas das regras que podem ser aprovadas contribuirão para deformar mais e mais o processo, reduzindo a pó a verdadeira representatividade, a vontade do eleitor.

 BRASTEMP

A proposta a ser analisada a partir de hoje em Brasília não é nada daquela “Brastemp” desejada para corrigir os erros do jogo eleitoral. Mas é melhor que o tal “distritão”. Poder-se-ia votar num candidato nominalmente ou na legenda, e quem tiraria proveito disso seriam os partidos “amados”, se é que isso ainda exista. As eleições seriam despoluídas de candidatos sem sentido que emprestam seu parco “prestígio” à loteria eleitoral. Seriam fulminadas as “rifas” eleitorais. O novo clima imporia aos partidos procurar uma identidade e propostas sérias.

DESPESAS

As eleições, pelo clamor das ruas, devem ser disputadas sem fundos partidários eleitorais, especialmente sem os bilhões que sairiam do bolso do eleitor. No lugar disso a lei deveria limitar meios e despesas. Não se resolve tudo de uma vez, mas o “distritão misto” abre um caminho para sair dos grilhões em que o país está parado.

NO PÁREO

Apesar de todas as matérias negativas veiculadas recentemente na mídia (até nas grandes publicações) Valdir Raupp ainda seria reeleito pelos rondonienses de acordo com diversas pesquisas que rolam por ai, segundo uma fonte bem informada. O peemedebista quando não aparece na 1ª opção emplaca o segundo voto. E como se sabe, no próximo ano são duas vagas para o Senado.

MUITO CARO

O déficit nacional saiu de R$ 111 bilhões em 2015, último ano inteiro de Dilma, para os R$ 159 bilhões na nova meta de 2017, primeiro ano inteiro de Temer. Em 18 meses, um salto de 50%. Isso, por enquanto.

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