Em Linhas Gerais

Renovada a esperança para se drenar o pântano dos degenerados de RO – por Gessi Taborda

PÂNTANO DRENADO

Tudo leva a  crer num mudança positiva no pensamento do eleitorado de Vilhena, cidade da fronteira de Rondônia com o Mato Grosso. É importante registrar essa “mudança” pelo simples fato de ser, quem sabe, uma sinalização do que pode acontecer em todo o estado nas eleições de outubro. Se o eleitorado de Vilhena rejeitou a política populista, irresponsável e (por que não?) fraudulenta que vigia lá com o domínio do clã Donadon, o mesmo poderá muito bem acontecer em nível do estado na sucessão do governo estadual e da escolha de novos deputados (federais e estaduais) senadores e presidente da república. Em Vilhena a drenagem do pântano dos políticos degenerados começa agora com a escolha de Eduardo Japonês, o vencedor com uma larga vantagem de votos sobre os representantes da corrupção que se estava consolidada naquela região pelo clã que mesmo com alguns de seus nomes mais vistosos na cadeia ainda mantinha seu poderia político consolidado no cone sul rondoniense.

VENDAVAL

Se o efeito eleitoral vilhenense chegar aos outros municípios importantes de Rondônia o califado caboclo dominado especialmente por senadores populistas começará a enfrentar o processo de desmonte e ficará sem sustentação para escapar das várias denúncias de enriquecimento ilícito, com o recebimento de propinas de empreiteiras denunciadas na investigação da Lava Jato.

Gente como Valdir Raupp, Acir Gurgacz, Ivo Cassol entre outros pesos-pesados da dominação partidária ficarão com a atividade de cabalar votos muito dificultada. Vale a pena alimentar a esperança de a fórmula aplicada pelo eleitorado de Vilhena no último domingo possa ser repetida em todo o estado no mês de outubro próximo. Afinal, se o estado escapar da tróika responsável pela realidade caótica de sempre (iniciada com o governo que fechou o Beron) podemos até esperar por um futuro com menor ataque dos corruptos ao erário.

SEM CLAREZA

Rondônia certamente o estado mais atrasado no início da corrida eleitoral para o governo. A poucos meses da disputa ainda não temos clareza sobre quem vai realmente estar na disputa. Diante dessa inegável realidade, as pesquisas feitas nesse momento devem ser vistas com ressalvas. Como formata-las se elas são feitas sem incluir o nome de todos os pré-candidatos? E essa dificuldade é muito maior quando se trata da disputa senatorial que, pelo andar carruagem poderá ter um mínimo 8 candidatos. Alguns completamente desconhecidos do eleitor.

BOA

A pesquisa tem que ser boa em três questões básicas, a idoneidade do instituto, a formatação dos questionários e a execução, com os pesquisadores e a abrangência. Como é praxe, especialmente no momento em que os candidatos não foram escolhidos em convenções dos partidos, tem gente que suja o mercado vendendo pesquisas para produzir um resultado ao modo do pagante. Muitas vezes para influenciar os convencionais que irão aprovar a chapa para a disputa.

BAQUE

A greve dos caminhoneiros vai dar um baque nas finanças de todos os municípios, especialmente dos maiores, com economia centrada na pecuária. E a situação vai ficar pior diante dos cortes que o governo de Temer vai produzir no orçamento.

VALORES

A mídia está verdadeiramente contaminada pelo discurso da comuna dos esquerdopatas defensores do politicamente correto. Deve ser por isso que ficou escandalizada com o presidente das Filipinas ao beijar uma moça, no estilo selinho, num evento público. Considerou que esse ato foi impróprio. É a mesma mídia que acha perfeitamente normal um beijo gay em público e aplaude como cultura o orgulho gay manifestado em passeatas. Um homem beijar uma mulher (ou vice-versa) não é mais motivo de orgulho. É, como disse a mídia, algo “inapropriado”.

DISSOLVIDO

Vivemos uma situação de tempestade perfeita na política. E Temer é vítima desse fenômeno. Com a economia desandando e sua política desacreditada nos corredores do Congresso Nacional, esta administração entrou em estado terminal. O governo acabou. Chegará até dezembro respirando por aparelhos.

COMPADRIO

Daniel Pereira deve ser escalado para disputar a reeleição ao governo rondoniense. Ele tornou-se governador pelos desdobramentos da renúncia de Confúcio Moura. Não será fácil pois a população não percebeu qualquer mudança como ele na titularidade do cargo. Consta que ele apenas trocou as peças do tabuleiro da política do compadrio, que foi a característica da gestão Confúcio. A economia continua tão ou mais desarrumada do que estava quando Confúcio era o chefe. Tudo sinaliza que o tempo de Daniel Pereira no comando do governo será um período simples e melancólico, com a economia rondoniense ainda mais enfraquecida.

RALO

O presidente da Assembleia Legislativa não teme nenhum ato dos chamados órgãos do controle externo para impedir que mais dinheiro do contribuinte seja jogado no ralo do desperdício. Deve ser por isso que autorizou a compra de 28 celulares de última geração (os mais caros) para atender a sinecura dos parlamentares e assessores da casa. Cada aparelho vai custar ao contribuinte mais de 4 mil reais. Até parece que os deputados são meros coitadinhos que não podem comprar com o dinheiro de seu próprio bolso esses mimos. Certamente pode surgir alguma autoridade capaz de investigar mais esse absurdo que desrespeita o bolso do contribuinte.

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