Em Linhas Gerais

No governo de Marcos Rocha a mediocridade chega a ser entediante – Gessi Taborda

SONHADORES

Inegavelmente para aqueles que moram em Rondônia mais de três décadas o estado mudou muito. Entretanto não dá para negar que os desafios antigos não foram enfrentados ou vencidos até agora. Vivemos hoje com a sensação de que estamos carentes de sonhadores não só na gestão pública. Também parece não existir na iniciativa privada lideranças com ousadia de pensar grande e de iniciar projetos transformadores de nossa realidade.

Os sonhos não podem morrer: Rondônia merece uma capital mais importante no contexto da região. Merece um interior mais dinâmico, mais inserido no contexto do desenvolvimento brasileiro. Para isso precisa conseguir lideranças, políticas e empresariais, com conhecimento e competência para desenvolver um plano de produção nos diversos segmentos dentro do ponto de vista do marketing regional, nacional e internacional.

ATÉ HOJE

Ainda não conseguimos atrair investidores (de todo o mundo) para concretizar sonhos antigos, como Distrito Industrial de Porto Velho (iniciado ainda com Jorge Teixeira). E isso é apenas um ponto de estrangulamento para chegarmos a ter as indústrias de que tanto se falou.

Até hoje o tão falado Aeroporto Internacional Jorge Teixeira não passa de uma quimera. Não foi materializado desde o governo de Valdir Raupp, malgrado suas constantes promessas, principalmente nos períodos eleitorais.

Não terminamos ainda a recuperação de qualidade de nossas malhas viárias, nem mesmo as rodovias federais, embora sempre houvesse as promessas eleitoreiras daqueles aboletados no DNIT e de olho nas urnas.

PROSAICAS

Podemos falar também de coisas prosaicas para uma terra como Rondônia. Coisas como um Ceasa ou como um centro de convenções; como o aproveitamento de nossa região de fronteira (Guajará-Mirim hoje mais parece uma cidade fantasma comparado com seu tempo de zona de livre comércio)… Tudo isso continua apenas sendo um mosaico de sonhos antigos, graças à falta de competência dos gestores públicos e privados.

Ainda não conseguimos sequer aproveitar nossos recursos naturais para o incremento do turismo. Nossa rede hoteleira definhou-se como é fácil comprovar.

QUALIDADE

O estado de Rondônia é um paraíso da mediocridade. Isso já foi escrito muitas vezes nessa mesma coluna no passado não muito distante. E não há como negar. Veja por exemplo o que acontece com a Caerd, empresa do governo que deveria resolver a questão do saneamento básico no estado. Em décadas de sua existência ele não cumpriu o seu papel. Adotou (e mantém a mesma visão até hoje) como fator determinante de sua existência o empreguismo.

É uma realidade doída, mas nas agências da gestão pública faltam executivos com qualidade para tirar a administração da sua histórica obsolescência.

GOVERNADOR

O governo atual é novo e também é debutante na vida pública. Elegeu-se personificando a esperança de inauguraria uma nova política para o estado, cercando-se dos melhores profissionais para materializar um estado verdadeiramente melhor para todos.

Isso não está acontecendo até agora. Os sinais que havia no horizonte de muitas mudanças acenando para Rondônia avançar estão desaparecendo. Lamentavelmente o governo continua sendo entediante e age com frieza emocional na construção de dias melhores para as famílias do estado. Ainda não conseguiu dar partida para os bons sentimentos, para as alternativas desejáveis para o nosso desenvolvimento.

PICUINHAS

Refletindo as turbulências responsáveis pela destruição dos sonhos antigos e permanente pesadelos gerados pelo sofrimento da maior parte da população (sem boas perspectivas) personagens do governo do coronel Marcos Rocha continua engalfinhados nas lutas triviais do poder intermediário, tirando do chefe maior a possibilidade de reconquistar a confiança que obteve do povo na primeira campanha que disputou.

Coube nessa semana à jornalista Jussara Gotlieb (nome maior do colunismo social rondoniense) revelar o despeito de quem ocupa o cerimonial do governo (oriundo da caserna) e não sabe sequer a mumunha do hasteamento das bandeiras. Ora, isso ocorre pelo simples fato de que quem ocupa o cargo nunca teve preparo para tal, mas sempre conseguiu se manter nessa boquinha por indicação política, pelo famigerado QI.

MAIS UMA

E por essas picuinhas dá para se prever com exatidão que o governo do coronel Marcos Rocha tem tudo para ser uma sucessão de instabilidade, com dificuldades reais para avançar em dias melhores.

Ai está nos meios políticos a grande discussão gerada por trocas de mensagens do seu homem na articulação política com personagens da Assembléia, escrachados sem dó e nem piedade pelo moço reconhecido popularmente como o responsável pela falência da rede de supermercado Irmãos Gonçalves.

Então está claro que o governo continua ineficiente, gasta muito e mal e com o time que tem não conseguirá, mesmo com maior empenho, mudar a administração rondoniense.

ENTENDIMENTO

A definição das metas a ser atingidas e o planejamento dos passos necessários para alcançá-las, o diagnóstico e a resolução dos problemas que surgirem no percurso são algumas das tarefas da gestão. O coronel governador se quiser ter futuro político como gestor precisa entender que o administrador moderno não mais é simplesmente o feitor que estabelece regras e formas de se comportar, mas também aquele que entende estar em entidades humanas e lidando com assuntos humanos.

QUEIMADAS

A capital rondoniense está cinzenta. Fruto de mais uma temporada de queimadas. Tem gente sempre disposta a desafiar a autoridade. Queimada, sem autorização, é crime. E você cidadão de bem deve denunciar. Se a queimada for urbana denuncie à Sema pelo fone 3901-1331 ou pelo WathsApp 993748556. Se for rural a Sedam recebe denúncias pelo fone 3212-9648 ou pelo 98482-8690, WathsApp.

AMBULÂNCIAS

O prefeito Hildon Chaves andou distribuindo ambulâncias novas para diversas unidades de saúde da capital e de seus distritos. O prefeito continua colocando em ordem os vários planos de ação de seu governo, o que dará excelentes resultados para o desenvolvimento municipal.

ASFALTO

No segmento da pavimentação de Porto Velho o prefeito Hildon vai definitivamente a campo ativando o mais ousado programa de asfaltamento da capital dos rondonienses. São muitos milhões de reais conseguidos na CEF e também muitas emendas de parlamentares, inclusive de alguns que não se reelegeram.

AUTOR: GESSI TABORDA –  COLUNISTA EM LINHAS GERAIS –  JORNALISTA

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