Em Linhas Gerais

No geral, a mídia continua fisiologista e serviu à política da degradação – Por Gessi Taborda

ABISMO MIDIÁTICO

Como simples leitor curioso diante das mais impactantes novidades, passei parte do final de semana procurando nos órgãos de imprensa do estado rondoniense, incluindo os sites mais acessados, informações sobre os desdobramentos da operação da Polícia Federal, centralizada na cidade fronteiriça de Guajará-Mirim, de combate à lavagem de dinheiro do narcotráfico, com o envolvimento direto de grandes empresas do Estado e personagens do “haute monde”. Não encontrei nada.

CREDIBILIDADE

Por si só, o ação da Polícia Federal – desenvolvida também em outros estados do País – deveria ser a grande manchete dos jornalões do estado e dos “sites informativos”. Mas nada, nadica de nada! Até os sites acostumados a se vangloria de serem “independentes” caíram no desespero diante dos riscos de revelar os podres das “elites” econômicas relacionadas como pródigas nos patrocínios, na publicidade das redes de TVs e dos (?) jornalões (??) do estado de Rondônia.

Não há seriedade jornalística na maioria absoluta da mídia rondoniense. Os últimos e raros resquícios de “seriedade” com a informação é muito pouco para fazer crescer ou mesmo manter a audiência desses veículos. O cidadão está cansado dessa mídia de total estreiteza política. Se a mídia do estado dependesse de audiência para captar publicidade e não fosse sustentada especialmente por verbas públicas já estaria no abismo.

FISIOLOGISMO

A mídia rondoniense – salvo honrosas exceções – não consegue esconder sua condição de fisiologista, sua posição servil ao degradado sistema político estadual que, já por muito tempo, não atende as necessidades da sociedade.

Nem mesmo um fato notório como a falência da rede de supermercados Gonçalves estimula o envolvimento dessa mídia canhestra a análises do assunto em termos de conjuntura política e de suas implicações na economia rondoniense. Não temais mais jornalistas de vanguarda. E os jovens não demonstram o menor interesse em se envolver, agir ou se esforçar para remover o fisiologismo que domina atualmente o jornalismo do estado.

É pura perda de tempo buscar informação de qualidade e conteúdo nessa mídia que hoje compõe o cinerário dos informativos rondonienses.

DESTINO

Nesse cenário nada animador, de uma política ainda esfacelada pela deletéria ação de seus dirigentes do passado recente quem veio do passado respeitando o ensinamento de grandes mestres sente uma vontade cada vez maior de bradar: “Estou fora!”.

Acontece que há um “destino” a ser cumprido. Não dá, ainda, para abandonar a luta. Por isso continuamos a publicar sempre o alerta de que a conjuntura política rondoniense não mudou praticamente nada. Estamos à deriva num ambiente de turbulências, surpresas e imprevistos que a mídia do stablishment não mostra à sociedade.

MANJADA

Não sei o leitor, mas esse colunista fica cada vez mais arredio a assistir a televisão brasileira, mesmo os canais pagos. Quem ainda perde tempo assistindo vê de cara a sórdida campanha dessa mídia viúva das enormes verbas de publicidade nos governos anteriores, especialmente do domínio petralha, fazendo tudo para desgastar o governo Bolsonaro que se elegeu sem depender da mídia engordada nas tetas do erário. O governo Bolsonaro está fazendo o que prometeu na campanha e mesmo assim sofre um ataque de toda a mídia que mamou 14 anos e convalidou os maiores de atos de esbulho do país na mais monstruosa e sistemática corrupção de um pais.

A TÁTICA

Para levar a cabo o sórdido objetivo, qualquer pingo vira uma frase, qualquer factoide vira uma “notícia importante” e fofocas são apresentadas como fatos na esperança de que isso possa desestabilizar o governo. Eles fazem questão de esconder os fatos, a concretização de compromissos de campanha. A cupinchada dos tempos do petralhismo mantém seus comandos infiltrados na mídia. É assim que conseguem “esconder” coisas como a decisão do governo de extinguir 21 mil cargos de “aspones” que saciavam o criminoso desejo dos petralhas. Não deram a mínima se com essa caneta o governo Bolsonaro economizou 210 milhões de reais por ano que eram arrancados dos contribuintes.

GRATIFICADO

Continuo reafirmando minha confiança nesse novo governo do país. Estou feliz de ter dado a ele o meu voto e de ter defendido suas bandeiras nessa coluna. Nesses quase 90 dias de governo, muito foi feito. Vejam por si mesmos: O salário mínimo foi reajustado. A quantidade de ministérios e diversos outros órgãos foi reduzida. Centenas de militantes em cargos comissionados foram demitidos.

Cesare Battisti foi extraditado para Itália. Isolaram os dirigentes de facções criminosas nos presídios de segurança máxima. A MP da posse de armas foi publicada. Cancelaram sei lá quantas licitações milionárias muito suspeitas. Vagas do programa mais médicos foram preenchidas por brasileiros. O Renan foi derrotado.

VALEU

Revisaram a lei Rounet estabelecendo novos critérios, acabando com a festa dos amigos do rei. Fecharam as torneiras das estatais para despesas com propaganda e patrocínios questionáveis.

O exército começou a retomar diversas obras paradas pelo Brasil. Apresentaram o plano de combate à corrupção e violência pública. Ufa! E tem muito mais coisas que estão sendo feitas para recuperar o país, como a Reforma da Previdência. Independente da má vontade da mídia calhorda interessada apenas em desestabilizar o governo legitimamente eleito Bolsonaro vai consertando o Brasil. O meu voto valeu!

OLHANDO 2020

Discretamente o prefeito Hildon Chaves está promovendo mudanças no seu secretariado. No gabinete ninguém dá maiores detalhes, mas também ninguém nega que a mudança tem o objetivo de fortalecer o primeiro escalão e consolidar apoio político para o restante de sua gestão à frente do município de Porto Velho de olho na campanha de reeleição do ano que vem.

Hildon certamente deve se consolidar (até o final desse ano) como aquele que deu estabilidade econômica ao município com o enfrentamento das dívidas de precatórias afastando os riscos de falência da cidade, e ao abrir concorrência pública será quem a concessão definitiva ao transporte coletivo urbano, extinguindo o famigerado SIM, herdado do antecessor.

QUEBRADA

O prefeito Hildon Chaves assumiu uma administração que estava praticamente quebrada e sem crédito. Principalmente pela dívida acumulada com precatórios. Hoje a situação mudou positivamente. A prefeitura recuperou o crédito junto às instituições financeiras públicas e privadas, facilitando os meios para concretizar projetos e programas defendidos por Chaves em sua campanha.

OPORTUNIDADE

Quem sonha em entrar para as Forças Armadas do Brasil deve ficar atento aos prazos dos concursos abertos pelo Exército, Marinha e Aeronáutica. As três estão recrutando, juntas, 2.341 profissionais, com remuneração inicial que chega a R$ 8.245. O concurso é nacional.

APOSENTADORIA

Até mesmo em Rondônia a expectativa pela reforma da Previdência, tida como fundamental pelo governo, tem provocado, nos últimos anos, maior procura pelas seguradoras que oferecem planos privados de aposentadoria. Contudo, de um modo geral, a população rondoniense ainda relega a segundo plano a necessária preparação para a velhice, mesmo diante de notícias de que, com a eventual aprovação de novas regras, o sistema será bastante modificado, com a exigência mais tempo de contribuição.

INSS

Mais da metade dos brasileiros, ou precisamente 56% segundo pesquisa da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), divulgada nessa semana, ainda elegem somente os benefícios do INSS como via de sustento, quando pararem de trabalhar. Tal percepção é perigosa e pode causar não apenas frustrações, mas sérios problemas financeiros quando as pessoas, com a idade avançada, sentirem a necessidade de retirar-se do mercado para, quem sabe, curtir um merecido e confortável descanso. Um dos desafios é justamente conscientizar os trabalhadores do país, sobretudo os mais jovens, visivelmente desinteressados quanto ao futuro, sobre a importância de investimentos de longo prazo para assegurar tal tranquilidade.

AUTOR: GESSI TABORDA –  COLUNISTA EM LINHAS GERAIS

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