Em Linhas Gerais

Jornalista Ivonete Gomes refresca nossa memória. “A saúde de Rondônia viveu quatro anos de manutenção. por Gessi Taborda –

VAI FALAR

mauro_nazifO prefeito Mauro Nazif deve estar sorrindo à bandeira despregadas da ameaça de impeachment, em tramitação na Câmara Municipal. Ele vai falar sobre o assunto hoje, às nove horas, na Sempla, localizada na avenida Abunã. Certamente não será colocado contra a parede pela imprensa domesticada com as verbas públicas de publicidade.

LIBERDADE MAL USADA

urna_eletronica_unbA lavagem de roupa suja deve se encerrar com a abertura das urnas, para que vencedores e derrotados possam conviver civilizadamente no futuro que se avizinha. O estado ingressa dividido nesta semana decisiva para o seu futuro, faltando seis dias para a escolha do homem que administrará Rondônia pelos próximos quatro anos. É impossível saber quem será o vencedor.

Mesmo em meio à irracionalidade desta verdadeira guerra ideológica em que se transformou a disputa pelo poder, os cidadãos estão tendo a oportunidade de acompanhar com total transparência a vida política do país e de acessar informações e opiniões livres de qualquer censura. Ainda que cause desconforto assistir a tantas acusações e a tantas denúncias de corrupção, é muito melhor saber como pensam e agem os agentes públicos do que ignorá-los e permitir que atuem nas sombras.

REVELAÇÕES

AAIVE graças a essa liberdade de informação e opinião, gente como a jornalista Ivonete Gomes pode refrescar ontem a nossa memória. “A saúde de Rondônia viveu quatro anos de manutenção. As poucas obras no setor foram realizadas pelos consórcios das usinas do Madeira. Vão da reforma e ampliação do Hospital de Base e construção do Cosme e Damião até a compra de materiais permanentes da UTI Neonatal”.

É da mesma Ivonete outra revelação que joga por terra as armações de marqueteiros do candidato à reeleição: “O governador diz que criou a escola de tempo integral, quando na verdade somente alterou o horário das aulas deixando orientadores, inspetores e professores em situação vexatória para controlar o dobro de alunos num turno, metade deles atrapalhando a andamento das aulas programadas para aquele horário”

CONFÚCIO NÃO É SANTO

AAIVAinda que cause desconforto assistir a tantas acusações e a tantas denúncias de corrupção, é muito melhor saber como pensam e agem os agentes públicos do que ignorá-los e permitir que atuem nas sombras. A luz do sol – como afirmou um célebre magistrado norte-americano – é o melhor dos desinfetantes.

E contestando as afirmações do próprio candidato à reeleição, a jornalista Ivonete escreve: “Confúcio Moura foi condenado a três meses de prisão quando era prefeito de Ariquemes por desobediência judicial. Conseguiu, por meios jurídicos, uma manobra para não ver o sol nascer quadrado. Mas, o que interessa aqui é o motivo dessa condenação. Consta no processo que Confúcio burlou a ordem de pagamento dos precatórios, ou seja, furou a fila para beneficiar apadrinhados. Isso é ser honesto?”.

Mas a jornalista acrescenta ouro adendo para refrescar a memória dos rondonienses: “De acordo com José Batista (que na campanha passada Confúcio disse que não faria parte do seu governo), o Chefe do Executivo estadual ordenava o pagamento em parcelas menores para algumas empresas que devolviam parte do dinheiro como propina. Até um servidor se submeteu ao propinoduto para conseguir receber o que lhe era de direito. Isso é ser honesto?”.

EFEITO DEVASTADOR

eleiçõeseeO eleitor, se fosse seduzido pelo trabalho dos marqueteiros dos candidatos à presidência da República e governo do Estado, estaria agora sob tratamento psicológico e psiquiátrico. O baixo nível da campanha política no segundo turno das eleições, aos olhos e ouvidos do eleitor que não se deixa influenciar, terá efeito devastador quando o resultado da votação for anunciado.

LAMENTÁVEL

DEBATENo primeiro debate entre os candidatos ao governo nesse segundo turno serviu para o verdadeiro festival de agressões verbais do candidato à reeleição contra o candidato tucano. No último debate, a ser realizado pela TV Rondônia, Expedito Júnior vai preparado e, dizem seus assessores, não vai aceitar intimidações do candidato chapa-branca, de quem exigirá respostas para a enxurrada de denúncias de corrupção, fortalecidas com a retificação da denúncia premiada do ex-secretário adjunto da Saúde de Confúcio. Nesse cenário de disputa apertada, o desempenho e comportamento dos candidatos no último debate da campanha vão ser decisivos para o resultado de domingo.

BOM SENSO

DEBATEO que se ouvia ontem nos comentários de fontes de ambas as candidaturas era a garantia de que no último debate televisivo deve prevalecer o bom senso. Certamente os candidatos não vão deixar de trocar acusações (é do jogo) e vão divergir e até ironizarem-se mutuamente. Mas as ofensas pessoais, especialmente aquelas envolvendo famílias e comportamentos pessoais deverão ser evitadas. Por isso esse último debate (se não cometer os erros do mediador do debate anterior) será uma oportunidade a mais para os eleitores se inteirarem do que pensam os candidatos ao governo sobre questões que, em maior ou menor grau, têm alguma influencia na vida de quem mora no estado rondoniense.

MANOBRA

eleiçõeseePolíticos sempre buscam o usar o povão como massa de manobra. Às vezes dá certo. Não foi o que vimos na disputa para o Senado. Ganhou aquele que prometeu “fazer” obras em todo o estado, como novos hospitais, creches, etc. Vai terminar o ano e esse escriba continuará sem entender porque os concorrentes caíram nessa arapuca e por que a Justiça Eleitoral permitiu a propaganda enganosa durante toda a disputa. Afinal, muita gente elegeu o senador imaginando que ele vai realmente fazer todas as obras que prometeu.

LAMENTÁVEL

eleiçõeseeNão se pode usar o povo, o trabalhador de baixa nível escolar, especialmente para conquistar o voto e o poder a qualquer custo. Salvo melhor juízo, foi isso o que aconteceu na disputa senatorial. Na disputa pelo governo praticamente não se discutiu como devia propostas exequíveis para as carências do Estado. A culpa disso foi a agressividade adotada pelo candidato à reeleição para “desconstruir” o seu oponente.

MAIS DEMOCRACIA

eleiçõeseeO fato de estarmos presenciando um festival de abusos não significa que o debate político é inútil ou que as campanhas eleitorais devam ser submetidas a regras arbitrárias. Significa, isto sim, que partidos, candidatos e uma parcela do eleitorado ainda usam mal a própria liberdade. Mas numa democracia sempre sobra espaço para as correções de rumo e, no caso de divergências, para o entendimento e a reconciliação. Como se sabe, a melhor maneira de se corrigir os defeitos da democracia é com mais democracia.

Evidentemente, ninguém precisa renunciar às suas convicções e a sua visão de mundo. Basta exercitar a tolerância e aprender a conviver com quem pensa de modo diferente.

DECISÃO TARDIA

eleiçõeseeA decisão do TSE e dos Tribunais estaduais (onde acontece a disputa para o governo) exigindo respeito dos candidatos na propaganda eleitoral na TV e no rádio não terá nenhuma influência nesse pleito. A decisão chega tarde: a eleição é no próximo domingo e, mesmo que cada propaganda agressiva seja retirada do ar, ela já cumpriu seu papel de desqualificar o adversário.

 

 

 

 

 

 

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