Em Linhas Gerais

Em Linhas Gerais: Os picaretas e a festa democrática

POVO MEDÍOCRE

Em outubro teremos eleições. Usaremos urnas eletrônicas suscetíveis a fraudes e sem confiabilidade. Votaremos em candidatos mentirosos, corruptos, bandidos e em toda sorte de picaretas. Serão eleitos e se transformarão em quadrilheiros, gazeteiros, desviadores de dinheiro público e por aí vai. Tudo isso com a proteção e o aval das autoridades judiciárias (TSE e STF), aparentemente sem meios e coragem para coibir abusos e o banditismo explícito e descarado.

 

O PIOR DA SOCIEDADE

Chamam isso de festa democrática. Ou podemos mudar tudo isso? Creio que estas próximas eleições serão uma das últimas oportunidades para o cidadão brasileiro acordar, tomar vergonha na cara e perceber o quanto a política é importante na nossa vida e na construção de um país decente, o que ainda não somos. Por ora, somos um povo medíocre, governado, legislado e julgado pelo que há de pior na sociedade. Façamos essa mudança, antes que não haja mais tempo.

 

PRESTIGIANDO CORRUPTOS

Pilotando uma gestão sem nenhum brilho, sem qualquer inovação, Mauro Nazif não está perdendo apenas seu capital eleitoral ao revelar-se um prefeito amorfo, inoperante e sem visão. Ao prestigiar – como seus antecessores – gente com ficha suja em cargos importantes, Nazif perde também o discurso de político ético e transparente.

Essa conversa de se dizer surpreso diante da roubalheira descoberta na Semdestur é apenas truque de madame. Quando colocou naquela pasta – que na verdade não faz coisa alguma para o “desenvolvimento socioeconômico” (rá,rá,rá,rá!) e muito menos para o “turismo” o tal do Ayres Eduardo Servo Rauen, antigo conhecido em investigações da Polícia Federal (Operação Xeque Mate) como membro da máfia dos caça-níqueis, Nazif certamente entregou o queijo para o banquete dos ratos.

 

TRAIRAGEM

Ora, o prefeito de Porto Velho vem agindo como traíra do povo da capital. Esperar o que de um político que defende de unhas e dentes degringolações como o nepotismo? E agora, dá uma de João sem braço, como se fosse pego de surpresa com mais essa fraude na sua gestão. Que bom será se as mudanças possíveis na política, com a eleição desse ano, levar os dirigentes públicos a para de estender o tapete vermelho para gente de nenhuma qualidade moral. O prefeito – tão experiente na política – para não acreditar mais no velho mote: aqui se faz aqui se paga!

 

FOGO AMIGO

Ontem circulavam nos meios políticos de Porto Velho rumores de uma pesquisa sobre a sucessão estadual, para consumo interno de um partidão mostrava mais queda na popularidade do governador. Tudo, claro, não passa de comentário no fervilhante tablado da indefinição dos concorrentes ao cargo máximo.

Com as mancadas na gestão de segmentos dos servidores públicos (tais como professores), é natural o governo cair cada vez mais. Contudo, se caiu, subiu ou se manteve com os mesmos índices de rejeição, só saberíamos se a suposta pesquisa fosse divulgada.

Sobre isso, ouvi de um desses peemedebistas de carteirinha que tudo não passa de “fogo amigo”. Tem gente dentro do próprio PMDB torcendo para Confúcio oficializar a desistência, porque preferem Mário Português ou outro qualquer nome na disputa.

 

SEM VOTOS

A disputa pela única cadeira do senado está aberta. Vejo um monte de gente dizendo que a eleição de Acir Gurgacz naquele posto é “fava contada”. Sei, não. O empresário que chegou ao senado com a cassação de Expedito Júnior tem muita grana, mas poucos votos. Tirando uma vitória como prefeito, em todas as outras disputas Acir amargou derrotas, mesmo com caminhões de dinheiro.

Na disputa desse ano, quando apenas uma cadeira está no jogo, Acir vai precisar ainda de mais votos. E não será o seu complexo de comunicação que facilitará as coisas. A classe política em torno de Acir está mais queimada que carvão de churrasco. Vai ser difícil arrumar os votos necessários para tirar o riquíssimo Acir de sua vocação para a derrota.

 

FAZ DE CONTA

A presença de Emerson Teixeira no comando da Educação mostra que Rondônia ainda não saiu da fase da “educação de faz de conta”. Ninguém poderia esperar que um sujeito apenas com experiência no setor hoteleiro (como uma obrigação de família) fosse capaz de inovar e criar alguma coisa positiva num cenário desafiador como é o da Educação.

Emerson nunca foi altamente qualificado para o cargo que ocupa. Só está lá porque o governo de Confúcio Moura é essa mescla de mediocridade e de falta de estratégias. E assim, o novo enfrentamento entre a categoria do magistério e o governo vai acontecer nos próximos dias, simplesmente pela decisão de Emerson em punir professores que aderiram à greve nacional da categoria. Punição inócua, pois tudo indica que não resistirá a manifestação da Justiça.

 

UMA LUZ

Pode ser reflexo do fim da gripe, me sentir, no dia de hoje, com mais esperança. Habituado a ler na mídia confiável o que é publicado sobre os acontecimentos políticos em nosso país e no estado, e ouvindo conversas em locais onde há aglomeração de pessoas, começo a ver uma luz no fim do túnel.

O povo está frustrado e revoltado com a atuação dos três poderes. Poderemos ter surpresas nas próximas eleições. Para isso é fundamental que surjam novos e bons líderes. A pergunta é onde encontrá-los.

 

ELA É ASSIM

Dilma votou a favor da aquisição da metade das ações da Refinaria de Pasadena com base em um documento “técnica e juridicamente falho”? É assim que ela administra suas responsabilidades, sem planejamento, sem preocupação em relação às consequências futuras? Agora entendemos por que perdemos posições no ranking da economia mundial, pois a presidente e sua equipe trabalham fechando os olhos, cruzando os dedos e rezando para as coisas darem certo.

Comentar

Print Friendly, PDF & Email

COMPARTILHE

BAIXE NOSSO APLICATIVO

RESENHA POLITICA

TEIA DIGITAL

TEMPO REAL

PUBLICIDADE

Instagram

Instagram has returned empty data. Please authorize your Instagram account in the plugin settings .
WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com