Em Linhas Gerais

Comando ligado a Aécio escanteia ex-senador tratando PSDB como clube – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

O aspecto mais triste da vida de hoje é que a ciência ganha em conhecimento mais rapidamente que a sociedade em sabedoria.” ISAAC ASIMOV (1920/1992), foi um escritor americano, porém nascido na Rússia, considerado o mestre da ficção científica.

APODRECIMENTO

Que a classe política brasileira no geral está cada vez mais decrépita não é novidade para ninguém. É isso o motivo principal do desinteresse cada vez maior das pessoas em exercer o direito ao voto. Esse ano, particularmente em se tratando de Rondônia há um fator ainda maior de desilusão do eleitorado que no próximo ano terá a difícil incumbência de escolher os novos deputados (federais e estaduais), dois senadores além do governador e do presidente da República.

ÚNICO OBJETIVO

Os quadros que dominam as legendas (especialmente para a sucessão) estão todos praticamente encalacrados em denúncias e processos de corrupção.

Quem não gravita em torno dos que distribuem cargos e benesses existentes nos poderes políticos (legislativo e executivo) não bota a menor fé nos seus nomes mais luzidios. Os atos do cotidiano praticados por esses (quáquáquá!) “líderes” revelam o único objetivo desses “representantes do povo”: o enriquecimento ilícito e sem limites.

DESESPERANÇA

Isso basta para levar o eleitor à conclusão de que nenhum deles representa a menor possibilidade de personificar um rejuvenescimento da política. E assim só são apupados pelos beleguins e lambe-botas premiados com algum tipo de benesse do poder e nada mais. São os poucos que têm coragem de externar pensamentos positivos e até loas aos políticos ralés da nossa Rondônia em plataformas da rede social, como o facebook.

Praticamente todos os nomes pretendentes aos cargos majoritários têm sua credibilidade reduzida, a ponto de causar descrédito, desânimo e desesperança no eleitorado que deverá comparecer às urnas em 2018.

TAPEAÇÃO

Sem conteúdo político e sem qualquer traço ideológico os políticos de hoje, como é o caso dos atuais deputados da Assembleia, banalizaram a promessa de emendas, com a garantia de que serão liberadas, para praticamente tudo o que se possa imaginar. É uma tática da tapeação.  Deixa de lado seu papel principal, como elaborar leis, fiscalizar o executivo e representar os interesses da população.

ELEITOR DESINFORMADO

Até ontem os boletins expedidos pela Assessoria de Imprensa da Assembléia rondoniense estava recheada de notícias (?) sobre a destinação de “emendas parlamentares” para praticamente todo tipo de coisa. Eleitores são levados a avaliar os “nobres deputados” pelo volume das emendas apresentadas e não pelo seu verdadeiro trabalho parlamentar ou de representação, e muito menos de fiscalização dos atos do governo. É claro que a maioria dos eleitores desconhece o que significa na verdade as tais emendas e nem sabe que a grande maioria não é executada.

MUMUNHAS

Cabe ao Poder Executivo definir o orçamento para o exercício seguinte. O orçamento do estado para o próximo ano ainda não foi votado. A Lei Orçamentária Anual, que deve ser aprovada pelos parlamentares daquela instância (federal, estadual e municipal) de poder. Depois que estes orçamentos são definidos é o momento de realizar as emendas parlamentares (uma espécie de mumunha), que representam a ocasião na qual os representantes do Poder Legislativo tentam “reservar” uma parcela daquele orçamento para a sua área de atuação.

BARGANHAS

Há, no entanto, todo o jogo de influência política e barganha. Sabe-se, por exemplo, que muitos prefeitos de pequenas cidades dependem fortemente das emendas parlamentares de senadores e deputados federais, o que representa um desequilíbrio significativo entre o cargo administrativo e o poder partidário. Dai os deputados federais aparecerem todo dia na mídia como os grandes garantidores de verbas para suas bases eleitorais, sem explicar que isso é mais uma prestidigitação do que uma coisa real.

As emendas parlamentares geram uma relação de dependência em relação aos parlamentares e sua “disposição” de realizar as emendas dentro do orçamento.

A LAÇO

Estamos entrando no ano eleitoral e mesmo assim, pelo menos em relação a Rondônia, só aparecem uns três ou quatro nomes como virtuais candidatos à sucessão. E como a coluna afirmação numa edição da semana passada ainda não há certeza de nada. Gente se dizendo definida para concorrer que na verdade não se consolidará até a data das convenções.

Como de resto o Brasil, também Rondônia vive a trágica abundância de partidos. E mesmo está tendo de buscar candidatos a laço. Até mesmo para cargos proporcionais. E assim, até quem tem cacife para sair na linha de frente da corrida principal tem um grande drama agora: conseguir um nome para disputar como vice.

GUEDES É EXEMPLO

O pré-lançamento do antigo prefeito portovelhense José Guedes pelo clã que assumiu a direção do PSDB é um exemplo insofismável da tragédia republicana a que se chegou com essa decadência dos partidos políticos. Para controlar os partidos (até os grandes) os clãs impõem regras próprias que afastam lideranças consolidas e também criam barreiras para impedir o surgimento de políticos novos.

FALTAM PARÂMETROS

Não há parâmetros para comparar a liderança eleitoral de Expedito Júnior com a do ex-prefeito, figura que mesmo sendo amável e respeitável foi parar no limbo após sucessivas derrotas eleitorais, após deixar a prefeitura da Capital. Ao tentar escantear da disputa o ex-senador, o clã chefiado por Aparício Carvalho trata a sigla como um clube que precisa seguir os padrões do projeto de Mariana Carvalho, a deputada federal ligada ao grupo de Aécio Neves.

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